Com o avançar da idade, há a acentuação de doenças
crônicas, consequentemente, aumentando a demanda de
uso de medicamentos. Dessa maneira, os idosos tornam-se
alvo de relevância para promoção da racionalidade e
melhoria da sua farmacoterapia. Um quadro clínico descrito
na literatura é de um idoso de 66 anos residente em uma
instituição de longa permanência por 12 meses
apresentando as seguintes patologias: depressão, doença
pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), esquizofrenia
paranoide e cefaleia intensa. Ainda era tabagista, etilista e
apresentava crises de abstinência alcoólica. Sua prescrição
diária constava de grupos de medicamentos que eram
administrados no mesmo momento em sete horários
distintos no decorrer do dia. Por exemplo, às 8 horas da
manhã, ele tomava clonazepam, risperidona, enalapril,
sertralina, diazepam e ácido fólico. Um dos efeitos finais da
associação de clonazepam e diazepam é o prolongamento
da sedação, que justificava o fato deste idoso passar boa
parte do dia sonolento, o que poderia ocasionar quedas e
fratura. Os dois fármacos mencionados nessa associação
pertencem à classe de
a) ansiolíticos benzodiazepínicos (BZD).
b) antidepressivos inibidores seletivos da recaptação de
serotonina (ISRS).
c) antipsicóticos atípicos.
d) antidepressivos inibidores da monoamina oxidase
(IMAO).