Questões de Concursos Públicos: Multiprofissional em Saúde do Adulto e do Idoso Psicologia

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Uma paciente de 72 anos de idade é casada, tem um filho e dois netos, estudou até a quarta série do ensino fundamental e é católica. Ela foi visitada pela agente de saúde, que a orientou a fazer um check-up no posto de saúde junto com o seu esposo. Atendida pelo médico, ela fez vários exames e descobriu que estava com câncer de mama, sendo encaminhada para tratamento, mastectomia radical e quimioterapia. Após vários ciclos, constatou que estava com metástase e que a doença não teria mais cura. A paciente encontrava-se fadigada e triste e sofria muito com os efeitos colaterais do tratamento. Foi acompanhada durante todo o tratamento oncológico por uma psicóloga e revelou a ela que estava cansada do tratamento e que desejava interrompê-lo e passar os dias que restavam junto do esposo, filhos e netos. A família discorda da genitora e deseja que ela continue o tratamento. Quanto ao histórico familiar da paciente, ela tem mãe e avó falecidas por câncer de mama e ovário, respectivamente.  

Considerando esse caso clínico e os conhecimentos correlatos, julgue o item a seguir.

A equipe de psicologia, juntamente com o restante da equipe multidisciplinar, tem o papel de fornecer informações relativas aos cuidados paliativos à família da paciente, uma vez que essas pessoas são fundamentais para a vida da idosa e podem contribuir para melhorar as condições de vida durante o processo de adoecimento, o processo de morte.

Um paciente de 69 anos de idade é viúvo, tem dois filhos, já pode se aposentar, mas prefere continuar trabalhando no banco como contador. Sempre foi admirado por ter ótima memória e domínio de cálculos. Há um ano, os filhos começaram a perceber que o pai passou a apresentar dificuldade em realizar atividades como contar uma história e fazer contas quando estava em ambiente de múltiplos estímulos (televisão, rádio, conversas), distraindo-se com facilidade e somente conseguindo conversar com diminuição dos estímulos. Demonstra dificuldade para manter novas informações e relatar coisas que acabaram de ser ditas ou de se lembrar do que fez no dia anterior. Os filhos inicialmente acreditaram se tratar do processo de envelhecimento normal. Porém, atualmente, por vezes, o pai não os reconhece, chamando-os de “aquele homem” e “aquela moça” quando se refere a eles. Eles, então, decidiram levar o pai ao neurologista que, após a anamnese, suspeitou de que se tratasse de um transtorno neurocognitivo maior, encaminhando o paciente para avaliação psicológica.  

Com relação a esse caso clínico e aos conhecimentos correlatos, julgue o item a seguir.

O miniexame do estado mental (MEEM), o montreal cognitive assessment (MOCA) e o teste Pfeiffer são testes cujo propósito é auxiliar no diagnóstico de demências em idosos.

Uma paciente de 72 anos de idade é casada, tem um filho e dois netos, estudou até a quarta série do ensino fundamental e é católica. Ela foi visitada pela agente de saúde, que a orientou a fazer um check-up no posto de saúde junto com o seu esposo. Atendida pelo médico, ela fez vários exames e descobriu que estava com câncer de mama, sendo encaminhada para tratamento, mastectomia radical e quimioterapia. Após vários ciclos, constatou que estava com metástase e que a doença não teria mais cura. A paciente encontrava-se fadigada e triste e sofria muito com os efeitos colaterais do tratamento. Foi acompanhada durante todo o tratamento oncológico por uma psicóloga e revelou a ela que estava cansada do tratamento e que desejava interrompê-lo e passar os dias que restavam junto do esposo, filhos e netos. A família discorda da genitora e deseja que ela continue o tratamento. Quanto ao histórico familiar da paciente, ela tem mãe e avó falecidas por câncer de mama e ovário, respectivamente.  

Considerando esse caso clínico e os conhecimentos correlatos, julgue o item a seguir.

É importante permitir que o próprio paciente escolha o que deve ser feito com relação ao respectivo tratamento, e que não haja nenhuma influência que reduza a autonomia e sua liberdade de decisão, mesmo que isso signifique, como no caso da paciente descrita, interromper o tratamento quimioterápico.

Um senhor de 40 anos de idade é separado, trabalha como autônomo, tem três filhos de 3, 10 e 14 anos de idade, tem ensino médio completo e é evangélico. O seu negócio está passando por uma crise financeira importante e existe o risco de falência e de demissão dos funcionários. Ele tem apresentado taquicardia, sudorese, preocupação constante com a situação, falta de ar, nervosismo e irritação há mais de dois meses. Relatou a um amigo se sentir esgotado, sem energia para trabalhar e pessimista quanto ao seu futuro. Tem aumentado o consumo de álcool de uma vez por semana para diariamente, em média uma dose de whisky, pois é a única hora do dia em que se sente relaxado. Não há histórico de transtorno mental anterior. 

Com base nesse caso e nos conhecimentos correlatos, julgue o item a seguir.

A síndrome de burnout caracteriza-se por ser resultante do estresse crônico no local de trabalho, que não foi gerenciado com sucesso. Apresenta três dimensões: sentimentos de exaustão ou de esgotamento de energia; aumento do distanciamento mental do próprio trabalho ou sentimentos de negativismo ou cinismo relacionados ao próprio trabalho; e redução da eficácia profissional.

Um paciente de 69 anos de idade é viúvo, tem dois filhos, já pode se aposentar, mas prefere continuar trabalhando no banco como contador. Sempre foi admirado por ter ótima memória e domínio de cálculos. Há um ano, os filhos começaram a perceber que o pai passou a apresentar dificuldade em realizar atividades como contar uma história e fazer contas quando estava em ambiente de múltiplos estímulos (televisão, rádio, conversas), distraindo-se com facilidade e somente conseguindo conversar com diminuição dos estímulos. Demonstra dificuldade para manter novas informações e relatar coisas que acabaram de ser ditas ou de se lembrar do que fez no dia anterior. Os filhos inicialmente acreditaram se tratar do processo de envelhecimento normal. Porém, atualmente, por vezes, o pai não os reconhece, chamando-os de “aquele homem” e “aquela moça” quando se refere a eles. Eles, então, decidiram levar o pai ao neurologista que, após a anamnese, suspeitou de que se tratasse de um transtorno neurocognitivo maior, encaminhando o paciente para avaliação psicológica.  

Com relação a esse caso clínico e aos conhecimentos correlatos, julgue o item a seguir.

O Neupsilin é um instrumento de avaliação neuropsicológica breve que pode ser aplicado em indivíduos de 12 anos a 90 anos de idade. O teste é composto por 32 subtestes, que avaliam oito funções neuropsicológicas: orientação temporoespacial, atenção concentrada, percepção visual, habilidades aritméticas, linguagem oral e escrita, memória verbal e visual, praxias e funções executivas. O uso do Neupsilin é exclusivo a psicólogos.

Um paciente de 69 anos de idade é viúvo, tem dois filhos, já pode se aposentar, mas prefere continuar trabalhando no banco como contador. Sempre foi admirado por ter ótima memória e domínio de cálculos. Há um ano, os filhos começaram a perceber que o pai passou a apresentar dificuldade em realizar atividades como contar uma história e fazer contas quando estava em ambiente de múltiplos estímulos (televisão, rádio, conversas), distraindo-se com facilidade e somente conseguindo conversar com diminuição dos estímulos. Demonstra dificuldade para manter novas informações e relatar coisas que acabaram de ser ditas ou de se lembrar do que fez no dia anterior. Os filhos inicialmente acreditaram se tratar do processo de envelhecimento normal. Porém, atualmente, por vezes, o pai não os reconhece, chamando-os de “aquele homem” e “aquela moça” quando se refere a eles. Eles, então, decidiram levar o pai ao neurologista que, após a anamnese, suspeitou de que se tratasse de um transtorno neurocognitivo maior, encaminhando o paciente para avaliação psicológica.  

Com relação a esse caso clínico e aos conhecimentos correlatos, julgue o item a seguir.

O delirium é o TNC encontrado com mais frequência na prática clínica, em hospitais gerais, enfermarias e lares de idosos; caracteriza-se por ser uma perturbação da atenção e da consciência. Essas perturbações desenvolvem-se por um breve período de tempo e oscilam quanto à gravidade ao longo do dia.

Um senhor de 40 anos de idade é separado, trabalha como autônomo, tem três filhos de 3, 10 e 14 anos de idade, tem ensino médio completo e é evangélico. O seu negócio está passando por uma crise financeira importante e existe o risco de falência e de demissão dos funcionários. Ele tem apresentado taquicardia, sudorese, preocupação constante com a situação, falta de ar, nervosismo e irritação há mais de dois meses. Relatou a um amigo se sentir esgotado, sem energia para trabalhar e pessimista quanto ao seu futuro. Tem aumentado o consumo de álcool de uma vez por semana para diariamente, em média uma dose de whisky, pois é a única hora do dia em que se sente relaxado. Não há histórico de transtorno mental anterior. 

Com base nesse caso e nos conhecimentos correlatos, julgue o item a seguir.

O referido senhor tem apresentado um quadro compatível com o transtorno depressivo persistente (distimia), cuja característica é um humor depressivo que ocorre na maior parte do dia.

Uma paciente de 72 anos de idade é casada, tem um filho e dois netos, estudou até a quarta série do ensino fundamental e é católica. Ela foi visitada pela agente de saúde, que a orientou a fazer um check-up no posto de saúde junto com o seu esposo. Atendida pelo médico, ela fez vários exames e descobriu que estava com câncer de mama, sendo encaminhada para tratamento, mastectomia radical e quimioterapia. Após vários ciclos, constatou que estava com metástase e que a doença não teria mais cura. A paciente encontrava-se fadigada e triste e sofria muito com os efeitos colaterais do tratamento. Foi acompanhada durante todo o tratamento oncológico por uma psicóloga e revelou a ela que estava cansada do tratamento e que desejava interrompê-lo e passar os dias que restavam junto do esposo, filhos e netos. A família discorda da genitora e deseja que ela continue o tratamento. Quanto ao histórico familiar da paciente, ela tem mãe e avó falecidas por câncer de mama e ovário, respectivamente.  

Considerando esse caso clínico e os conhecimentos correlatos, julgue o item a seguir.

Quando não há mais possibilidade de cura ou modificação natural da doença, como no caso da paciente, o foco da intervenção paliativa restringe-se ao alívio impecável da dor, melhorando, assim, a qualidade de vida dos pacientes e dos familiares que estão ao seu redor.

Um senhor de 40 anos de idade é separado, trabalha como autônomo, tem três filhos de 3, 10 e 14 anos de idade, tem ensino médio completo e é evangélico. O seu negócio está passando por uma crise financeira importante e existe o risco de falência e de demissão dos funcionários. Ele tem apresentado taquicardia, sudorese, preocupação constante com a situação, falta de ar, nervosismo e irritação há mais de dois meses. Relatou a um amigo se sentir esgotado, sem energia para trabalhar e pessimista quanto ao seu futuro. Tem aumentado o consumo de álcool de uma vez por semana para diariamente, em média uma dose de whisky, pois é a única hora do dia em que se sente relaxado. Não há histórico de transtorno mental anterior. 

Com base nesse caso e nos conhecimentos correlatos, julgue o item a seguir.

O álcool, os ansiolíticos e a anfetamina são drogas depressoras do sistema nervoso central; provocam uma diminuição das atividades cerebrais do usuário, deixando-o mais devagar e relaxado, e menos sensível aos estímulos externos.

Um paciente de 69 anos de idade é viúvo, tem dois filhos, já pode se aposentar, mas prefere continuar trabalhando no banco como contador. Sempre foi admirado por ter ótima memória e domínio de cálculos. Há um ano, os filhos começaram a perceber que o pai passou a apresentar dificuldade em realizar atividades como contar uma história e fazer contas quando estava em ambiente de múltiplos estímulos (televisão, rádio, conversas), distraindo-se com facilidade e somente conseguindo conversar com diminuição dos estímulos. Demonstra dificuldade para manter novas informações e relatar coisas que acabaram de ser ditas ou de se lembrar do que fez no dia anterior. Os filhos inicialmente acreditaram se tratar do processo de envelhecimento normal. Porém, atualmente, por vezes, o pai não os reconhece, chamando-os de “aquele homem” e “aquela moça” quando se refere a eles. Eles, então, decidiram levar o pai ao neurologista que, após a anamnese, suspeitou de que se tratasse de um transtorno neurocognitivo maior, encaminhando o paciente para avaliação psicológica.  

Com relação a esse caso clínico e aos conhecimentos correlatos, julgue o item a seguir.

Pacientes com doença de Alzheimer podem apresentar falhas importantes na linguagem, no aspecto léxico-semântico e pragmático, havendo, assim, dificuldade de nomeação e de fluência verbal.