Questões de Concursos Públicos: Português e sua Literaturas

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1 Q910420 | Pedagogia, Paulo Freire, Português e sua Literaturas, Prefeitura de Montes Claros MG, FUNDEP, 2024

Não é possível pensar os seres humanos longe, sequer, da ética, quanto mais fora dela. É por isso que transformar a experiência em puro treinamento técnico é amesquinhar o que há de fundamentalmente humano no exercício educativo: o seu caráter formador. Se se respeita a natureza do ser humano, o ensino dos conteúdos não pode dar‑se alheio à formação moral do educando. Educar é substantivamente formar.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. Paz e Terra; 1996. [Fragmento]
No contexto apresentado por Paulo Freire, o papel do educador é

2 Q910417 | Pedagogia, Evasão Escolar: causas e conseqüências, Português e sua Literaturas, Prefeitura de Montes Claros MG, FUNDEP, 2024

No segundo semestre de 2021, cerca de 244 mil crianças e adolescentes entre 6 e 14 anos estavam fora da escola. É o que mostra o levantamento do Todos Pela Educação, a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). [...]
Não é novidade o diagnóstico de que a escola precisa se reinventar para se conectar com os interesses das novas gerações, de que precisa fazer sentido na vida dos alunos, abrindo espaço para descobertas e questionamentos. Com isso em mente, de que forma os professores podem apoiar na construção de uma escola que faça sentido na vida dos estudantes?
“Esse exercício de conexão com o que interessa e faz brilhar os olhos dos alunos, que dá espaço e potência para o desenvolvimento e aprendizagem de crianças e jovens, se dá pelo saber do professor, seu comprometimento ético e sua sensibilidade em criar pontes: entre seus alunos e o mundo, entre os conhecimentos compartilhados nos povos e suas culturas, elos entre família, comunidade e escola, pontes entre a sala de aula e o contexto.”, esclarece Ana Flavia Castanho, Coordenadora Pedagógica da Plataforma Vivescer, iniciativa do Instituto Península.

INSTITUTO PENÍNSULA. O papel dos professores no enfrentamento à evasão escolar. Disponível em: https://www.institutopeninsula.org.br/ professores‑na‑linha‑de‑frente‑no‑enfrentamento‑da‑evasao‑ escolar/. Acesso em: 10 jun. 2024. [Fragmento adaptado]

De acordo com o texto, o professor pode atuar no enfrentamento da evasão escolar ao

3 Q910421 | Estatuto da Pessoa com Deficiência, Igualdade, Português e sua Literaturas, Prefeitura de Montes Claros MG, FUNDEP, 2024

Art. 27. A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.
Parágrafo único. É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência, colocando‑a a salvo de toda forma de violência, negligência e discriminação.
BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015‑2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em: 10 jun. 2024. [Fragmento]
Uma ação a ser realizada pelo professor no atendimento de alunos com necessidades educacionais especiais, para garantir o atendimento à Lei nº 13.146, é

4 Q910418 | Pedagogia, Lei nº 8069 de 1990, Português e sua Literaturas, Prefeitura de Montes Claros MG, FUNDEP, 2024

Sobre o direito à educação, o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990) prevê que

5 Q910419 | Pedagogia, Inclusão e Exclusão, Português e sua Literaturas, Prefeitura de Montes Claros MG, FUNDEP, 2024

A exclusão escolar manifesta‑se das mais diversas e perversas maneiras, e quase sempre o que está em jogo é a ignorância do aluno diante dos padrões de cientificidade do saber escolar. Ocorre que a escola se democratizou abrindo‑se a novos grupos sociais, mas não aos novos conhecimentos. Exclui, então, os que ignoram o conhecimento que ela valoriza e, assim, entende que a democratização é massificação de ensino e não cria a possibilidade de diálogo entre diferentes lugares epistemológicos, não se abre a novos conhecimentos que não couberam, até então, dentro dela. Se o que pretendemos é que a escola seja inclusiva, é urgente que seus planos se redefinam para uma educação voltada para a cidadania global, plena, livre de preconceitos e que reconhece e valoriza as diferenças.

MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Editora Moderna, 2003.

Considerando o exposto no texto, na perspectiva da autora, a inclusão escolar implica, principalmente, a