Historicamente a orientação tinha um papel complementar na
escola; preocupava-se mais com as questões de cunho psicológico,
chegando mesmo a ser vista numa abordagem terapêutica. Hoje
pretendemos uma orientação mais crítica, pedagógica, que
promova a vez e a voz aos alunos, que insira a questão do trabalho
em todas as atividades que ocorrem na escola e que discuta acima
de tudo a nossa própria sociedade, na sua conjuntura e estrutura
e, também as questões do próprio aluno como pessoa. Devemos,
portanto, trabalhar muito os valores dos alunos, da escola, da
sociedade, incentivando cada vez mais a participação em
atividades e realizações na própria sociedade, em especial quando
envolvem questões relacionadas à cultura, ao esporte e ao lazer.
Adaptado de GRINSPUN, M. P. S. Z. Autonomia e Ética na Escola: o novo
mapa da educação. São Paulo: Cortez, 2014, p. 57. Com base no trecho, analise as afirmativas sobre a função da
orientação educacional no contexto contemporâneo.
I. A orientação passou de uma concepção meramente
assistencialista aos estudantes para uma prática voltada à
formação da cidadania.
II. O orientador educacional participa de uma educação integral,
que possibilita ao estudante refletir, analisar e tomar decisões
a respeito de suas próprias ações.
III. A orientação aumentou o enfoque em estudantes especiais, os
ditos “alunos-problema”, separando-os do restante do corpo
discente para poder oferecer um atendimento individualizado.
Está correto o que se afirma em
a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) II, apenas.
e) I, II e III.