Questões de Concursos Públicos: Psiquiatria da Infância e Adolescência e Psicogeriatria

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Um paciente de 79 anos de idade, morador de um residencial, caminha com dificuldade por causa de tontura, fala muito, com dificuldade para pronunciar e lembrar das palavras, de forma rápida, em alguns momentos incompreensível e agressiva, em alto volume, gritando “estão querendo roubar tudo o que eu tenho”, repetidas vezes. Tem episódios de insônia, agressividade e agitação psicomotora, que começou após acidente vascular cerebral (AVC). Constantemente se esquece do que aconteceu recentemente, no entanto lembrase muito bem da época em que era militar. Os sintomas pioraram há três semanas.


Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
O provável diagnóstico desse paciente é de transtorno neurocognitivo maior em função da doença vascular, que se associa com os sintomas, porém necessita de mais investigação, pois esse tipo de demência raramente se associa com alterações na capacidade de linguagem.
Determinado paciente de 32 anos de idade, com diagnóstico de esquizofrenia, está em tratamento hospitalar e evoluiu positivamente em relação aos sintomas da crise, esbatendo os riscos. A equipe assistente do hospital marcou a alta em cinco dias. Na discussão com a equipe ampliada do município, debateu-se a continuidade dos cuidados em saúde. De acordo com as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), da Reforma Psiquiátrica e da Política em Saúde Mental do Brasil, é importante considerar, no projeto terapêutico singular, aspectos que respeitem os princípios de direitos humanos e a assistência humanizada.


Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
A rede de atenção à saúde mental do SUS define-se como de base individualizada, pressuposto utilizado para a construção do projeto terapêutico singular.
Um professor de 43 anos de idade procura por atendimento, pois sente-se muito limitado pelo medo e pela ansiedade. Não anda mais de ônibus, não pega elevador, não consegue ficar em lugares que não tenham a possibilidade de “escapar” com facilidade. Qualquer lugar fechado ou com muitas pessoas lhe deixa com os “nervos à flor da pele”. Sente taquicardia, sudorese, escurece a visão, tem a sensação de que vai desmaiar ou perder o controle. Sair de casa provoca-lhe muito sofrimento. Não dorme no escuro e tem constantes sensações de sufocamento; por isso, dorme seminu e não bebe água em copo, somente em garrafa, porque teme asfixia. Essa situação iniciou-se há dois anos e vem crescendo. Tem faltado ao trabalho e evita o contato social com amigos e familiares. Procurou atendimento médico muitas vezes, pois acreditava que estava sofrendo um “ataque cardíaco”, porém nada era diagnosticado, até ser encaminhado para atendimento psiquiátrico. “Eu não aguento mais essa situação. É difícil convencer-me de que não tenho nada no coração, mas sei que isso é verdade”, diz o paciente.


Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Acredita-se que a maioria dos casos de agorafobia seja causada por transtorno do pânico.
Uma paciente de 36 anos de idade é levada desacordada à emergência do hospital pelo marido. Ela havia tentado suicídio com uso de medicações e álcool. Foram realizados lavagem gástrica e controle dos sinais vitais, que se mantinham estáveis. A paciente acordou depois de duas horas e referiu que é usuária frequente de álcool e cocaína, e eventualmente, quando não encontra a cocaína em pó, fuma crack. O marido não sabe do seu uso de cocaína. Ela sente-se constantemente muito triste e, por isso, decidiu tentar suicídio.


Está em tratamento psiquiátrico e psicoterápico, mas sem melhora dos sintomas. Considerando esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
São relativamente raros os pacientes que percebem o suicídio como uma forma inevitável de alívio, por experimentarem sofrimento de forma muito grande e intensa, ou de maneira tão crônica e impenetrável a tratamento.
Um professor de 43 anos de idade procura por atendimento, pois sente-se muito limitado pelo medo e pela ansiedade. Não anda mais de ônibus, não pega elevador, não consegue ficar em lugares que não tenham a possibilidade de “escapar” com facilidade. Qualquer lugar fechado ou com muitas pessoas lhe deixa com os “nervos à flor da pele”. Sente taquicardia, sudorese, escurece a visão, tem a sensação de que vai desmaiar ou perder o controle. Sair de casa provoca-lhe muito sofrimento. Não dorme no escuro e tem constantes sensações de sufocamento; por isso, dorme seminu e não bebe água em copo, somente em garrafa, porque teme asfixia. Essa situação iniciou-se há dois anos e vem crescendo. Tem faltado ao trabalho e evita o contato social com amigos e familiares. Procurou atendimento médico muitas vezes, pois acreditava que estava sofrendo um “ataque cardíaco”, porém nada era diagnosticado, até ser encaminhado para atendimento psiquiátrico. “Eu não aguento mais essa situação. É difícil convencer-me de que não tenho nada no coração, mas sei que isso é verdade”, diz o paciente.


Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
No uso dos inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) para o tratamento do referido paciente, as doses efetivas recomendadas são maiores do que as utilizadas para o tratamento da depressão.
Um professor de 43 anos de idade procura por atendimento, pois sente-se muito limitado pelo medo e pela ansiedade. Não anda mais de ônibus, não pega elevador, não consegue ficar em lugares que não tenham a possibilidade de “escapar” com facilidade. Qualquer lugar fechado ou com muitas pessoas lhe deixa com os “nervos à flor da pele”. Sente taquicardia, sudorese, escurece a visão, tem a sensação de que vai desmaiar ou perder o controle. Sair de casa provoca-lhe muito sofrimento. Não dorme no escuro e tem constantes sensações de sufocamento; por isso, dorme seminu e não bebe água em copo, somente em garrafa, porque teme asfixia. Essa situação iniciou-se há dois anos e vem crescendo. Tem faltado ao trabalho e evita o contato social com amigos e familiares. Procurou atendimento médico muitas vezes, pois acreditava que estava sofrendo um “ataque cardíaco”, porém nada era diagnosticado, até ser encaminhado para atendimento psiquiátrico. “Eu não aguento mais essa situação. É difícil convencer-me de que não tenho nada no coração, mas sei que isso é verdade”, diz o paciente.


Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Na epidemiologia das fobias específicas do tipo situacional, exceto para o medo de altura, verifica-se que a idade de pico para seu início é em torno dos 20 anos, de modo semelhante à agorafobia.
Um professor de 43 anos de idade procura por atendimento, pois sente-se muito limitado pelo medo e pela ansiedade. Não anda mais de ônibus, não pega elevador, não consegue ficar em lugares que não tenham a possibilidade de “escapar” com facilidade. Qualquer lugar fechado ou com muitas pessoas lhe deixa com os “nervos à flor da pele”. Sente taquicardia, sudorese, escurece a visão, tem a sensação de que vai desmaiar ou perder o controle. Sair de casa provoca-lhe muito sofrimento. Não dorme no escuro e tem constantes sensações de sufocamento; por isso, dorme seminu e não bebe água em copo, somente em garrafa, porque teme asfixia. Essa situação iniciou-se há dois anos e vem crescendo. Tem faltado ao trabalho e evita o contato social com amigos e familiares. Procurou atendimento médico muitas vezes, pois acreditava que estava sofrendo um “ataque cardíaco”, porém nada era diagnosticado, até ser encaminhado para atendimento psiquiátrico. “Eu não aguento mais essa situação. É difícil convencer-me de que não tenho nada no coração, mas sei que isso é verdade”, diz o paciente.


Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Um grupo de medicações utilizadas para o tratamento do transtorno do mencionado paciente são os benzodiazepínicos e, entre eles os mais frequentemente receitados são o alprazolam e o lorazepam.
Uma paciente de 19 anos de idade refere ser bastante preocupada com o peso, mas tem muita dificuldade em controlar sua vontade de comer. Faz dieta por conta própria para emagrecer, com grandes períodos de jejum. Mas também há vários momentos em que se desespera e consome grandes quantidades de alimento, mesmo que não lhe agrade ao paladar; depois vai ao banheiro para vomitar, sentindo-se muito culpada por ter comido compulsivamente e provocado o vômito. Nos últimos tempos, esse comportamento tem aumentado. Também utiliza, sem orientação médica, medicações do tipo laxantes e diuréticos. Sua preocupação com o peso tem piorado, e ela está um pouco acima do peso considerado adequado para sua idade e altura.  


Em relação a esse caso clínico e com base nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.
Os exames laboratoriais para o transtorno que a paciente mencionada possui devem incluir as dosagens de eletrólitos. Pacientes com rituais purgativos frequentes devem apresentar hipermagnesemia e hipoamilasemia.
Um paciente de 79 anos de idade, morador de um residencial, caminha com dificuldade por causa de tontura, fala muito, com dificuldade para pronunciar e lembrar das palavras, de forma rápida, em alguns momentos incompreensível e agressiva, em alto volume, gritando “estão querendo roubar tudo o que eu tenho”, repetidas vezes. Tem episódios de insônia, agressividade e agitação psicomotora, que começou após acidente vascular cerebral (AVC). Constantemente se esquece do que aconteceu recentemente, no entanto lembrase muito bem da época em que era militar. Os sintomas pioraram há três semanas.


Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
A fisiopatologia da amnésia global transitória é desconhecida, mas provavelmente envolve a ocorrência de fenômenos psicodinâmicos relacionados a traumas intensos.
Um estudante de 29 anos de idade é levado pela mãe à unidade de saúde mental, encaminhado pela emergência. Tem história de várias tentativas de suicídio. Há três dias, após briga com a namorada, sentiu-se desesperado e quebrou os dentes no meio-fio da calçada. Também conseguiu pegar um revólver da família e deu um tiro na própria mão. A mãe relata que ele costuma automutilar-se, cortando os braços e o abdome, ou enfia agulhas na sola dos pés, pois assim ninguém vê o ferimento e não lhe “enchem o saco” com reprovações. Tem uma sensação de “vazio” interno, como se não tivesse sentimentos, e precisa “preencher o vazio, mesmo que seja com a dor física”. Demonstra muita dificuldade para finalizar seus planos de vida, como os próprios estudos.


Tendo em vista esse caso clínico e os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Na avaliação das comorbidades que são as mais frequentes com o transtorno de personalidade borderline, deve-se prestar especial atenção à depressão, à distimia, à agorafobia, ao transtorno obsessivo-compulsivo e a transtornos por uso de substâncias.