Questões de Concursos: Sala de Recurso

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1 Q902720 | Pedagogia, Educação Especial, Sala de Recurso, Prefeitura de Além Paraíba MG, Instituto Consulplan, 2024

Com o fim de caracterizar e prever alocação de fundos para o financiamento do Atendimento Educacional Especializado – AEE, estabeleceu-se que:

2 Q902725 | Pedagogia, Legislação da Educação, Sala de Recurso, Prefeitura de Além Paraíba MG, Instituto Consulplan, 2024

O texto a seguir tipifica comportamentos de pessoas com deficiência que são público-alvo do AEE:


A natureza do comprometimento da interação social desses indivíduos varia dependendo do seu nível de desenvolvimento, como por exemplo, em bebês, pode-se perceber a ausência e a indiferença à afeição ou ao contado físico, falta de contato visual direto, de respostas faciais e/ou ao sorriso social, bem como a uma ausência de resposta à voz dos pais. As crianças pequenas usam o adulto para exercerem intercâmbios, podendo agarrar-se a uma pessoa específica ou usar as mãos dos pais para alcançar as coisas que desejam sem nunca fazer contato visual, como se o importante fosse a mão, e não a pessoa. A linguagem é precária e não se parece com a de outras crianças da mesma idade e, mesmo com a ausência da linguagem, não se tem o acompanhamento de tentativa de comunicação gestual ou mímica, pois para esses sujeitos não há jogo de faz de conta, e também não há jogo de imitação social. Quando a linguagem existe, percebe-se que são ditas palavras simples, e há uma repetição como um eco daquilo que o interlocutor acaba de dizer. Às vezes, não há presença de artigo e nem conjunções. Além disso, estes sujeitos não costumam se reconhecer pelo seu nome, e até podem utilizar a palavra “você” para se identificar. A sua compreensão da linguagem também é limitada a frases simples.

(COHEN, 2010.)


Tais informações dizem respeito ao transtorno

3 Q902731 | Pedagogia, Sala de Recurso, Prefeitura de Além Paraíba MG, Instituto Consulplan, 2024

A deficiência intelectual caracteriza-se por limitações intelectuais e comportamentais que são expressas nas habilidades conceituais, sociais e práticas (AAIDD, 2010, p. 1). Dentro dessa perspectiva, impõem-se compreensão e planejamento dos apoios, sendo que, segundo a Associação Americana de Deficiências Intelectuais e do Desenvolvimento, NÃO constituem dimensões de apoios:

4 Q902722 | Pedagogia, Legislação da Educação, Sala de Recurso, Prefeitura de Além Paraíba MG, Instituto Consulplan, 2024

Considerando seu público-alvo, são atividades específicas do professor de Atendimento Educacional Especializado, EXCETO:

5 Q902724 | Pedagogia, Legislação da Educação, Sala de Recurso, Prefeitura de Além Paraíba MG, Instituto Consulplan, 2024

Para viabilizar o exercício dos direitos e liberdades fundamentais da pessoa com deficiência e visando à sua inclusão social e cidadania, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência) dispõe que:

6 Q902728 | Pedagogia, Legislação da Educação, Sala de Recurso, Prefeitura de Além Paraíba MG, Instituto Consulplan, 2024

Os pais dos alunos com altas habilidades/superdotados geralmente se apoiam no AEE para obter e compreender informações acerca das características e necessidades da sua criança, pois se sentem confusos a respeito do seu papel. Tal cenário configura-se em função de:

7 Q902729 | Pedagogia, Temas Educacionais Pedagógicos, Sala de Recurso, Prefeitura de Além Paraíba MG, Instituto Consulplan, 2024

Leia o texto a seguir atentamente:


Os pais de E. tinham recebido o diagnóstico de cegueira e autismo com deficiência mental em virtude de encefalopatia congênita e anoftalmia (ausência do globo ocular) por malformação embrionária. E. era um garoto de seis anos de idade que gostava muito de música, repetia com entonação e ritmo alguns refrãos desconexos. Não tolerava o contato físico e verbal das pessoas, enrolava-se como um tatu na rede ou colchão, pois gostava apenas de ficar deitado. Se crianças ou pessoas aproximavam-se dele, ficava muito ansioso, irritado e nervoso; fugia de qualquer contato e escondia-se, enrolando-se no colchão. A mãe relatava que E. não gostava de colo e afagos, esquivava-se do contato materno. Ele era indiferente ao ser chamado pelo nome, à voz da mãe, pai, irmã e avós. Não manifestava ou reagia a qualquer forma de expressão afetiva. A família preocupava-se muito com as questões de alimentação, porque E. era muito seletivo: não aceitava modificação alimentar, só comia arroz com farinha, um tipo de biscoito salgado e bebia Coca-Cola. Irritava-se e entrava em crise diante de qualquer modificação no ritual de alimentação. O que proporcionava prazer a E. era o balanço na rede e a piscina. Esses elementos foram utilizados para iniciar o processo de interação e comunicação com E. O caminho escolhido pela família foi uma escola especial que atendia crianças autistas, isso porque a escola de cegos não recebia crianças com deficiência múltipla. O processo de adaptação de E. foi lento. Irritava-se muito com barulho, com vozes e movimento das outras crianças, mesmo sendo poucas. Desorganizava-se com frequência, beliscava, batia, jogava longe tudo que estivesse ao seu alcance. Quando o nível de tensão aumentava, engolia sua prótese sabendo que chamava atenção com isso. Afastava as pessoas, ria e esperava a reação. De forma semelhante, fazia xixi e cocô nas calças, mesmo sem vontade na tentativa de isolar-se no banheiro, que era um dos seus lugares preferidos, talvez pelo pouco barulho. No início, qualquer pessoa que se aproximasse dele apanhava muito: levava socos, mordida, beliscões. Utilizava-se um aparato protetor para se lidar com E. – luvas. Procurava-se antecipar a aproximação das pessoas e a ocorrência dos eventos com mensagens curtas e objetivas, descrevendo-se e interpretando-se as ações. Decodificar a linguagem e interpretar o contexto era uma grande dificuldade para E..

(Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/deficienciamultipla.pdf. Acesso em: julho de 2024. Adaptado.)


Tendo os dados textuais como suporte, é pertinente implementar ações no sentido de:

8 Q902721 | Pedagogia, Educação Especial, Sala de Recurso, Prefeitura de Além Paraíba MG, Instituto Consulplan, 2024

Segundo as Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, ao professor do AEE cabe as ações de:

9 Q902723 | Pedagogia, Legislação da Educação, Sala de Recurso, Prefeitura de Além Paraíba MG, Instituto Consulplan, 2024

A formação, inicial e continuada, que propicia o desenvolvimento sociocognitivo dos estudantes com transtorno do espectro autista deve subsidiar os profissionais da educação objetivando a

10 Q902730 | Pedagogia, Base Nacional Comum Curricular BNCC, Sala de Recurso, Prefeitura de Além Paraíba MG, Instituto Consulplan, 2024

Apenas aos 17 anos Neilson foi indicado para participar do Programa para Altas Habilidades da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, embora suas habilidades para o desenho fossem já excepcionais desde criança. Dinâmico e comunicativo, Neilson trabalhava como caixa e empacotador de supermercado, onde também era estagiário na área de computação. Estudava à noite para concluir o 3º ano do Ensino Fundamental. Ele frequentava o programa duas vezes por semana, à tarde, mas só ia quando tinha oportunidade e tempo. Em seus trabalhos, Neilson gostava de usar lápis de cor, spray e grafite. Perguntado sobre suas pretensões futuras, o jovem revelou que não pretendia cursar a universidade, precisava trabalhar para garantir o seu sustento e de sua família.

http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/altashab1.pdf


Sobre o texto anterior, analise as afirmativas a seguir.


I. Um currículo adaptado às necessidades especiais na Educação Básica poderia ter proporcionado tempo para o estudo e o refinamento artístico.


II. Detecta-se um problema do gerenciamento da responsabilidade pelo desenvolvimento integral do aluno.


III. Suas habilidades artísticas, valorizadas em seu contexto sociocultural mais imediato, não foram encorajadas fora do programa especial frequentado.


Está correto o que se afirma apenas em

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