Questões de Concursos: Técnico de Laboratório Área Física

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1 Q698311 | Física, Técnico de Laboratório Área Física, UFERSA, Ufersa

Um transformador tem os seguintes valores nominais 110V/220V e 2200W. Sabendo que o enrolamento cujo terminal indica 110V possui 1000 espiras. Marque a alternativa correta que indica o número de espiras do enrolamento correspondente à força eletromotriz 220V e a intensidade da corrente em cada terminal quando se utiliza nesse transformador um aparelho de valores nominais 220V e 1000W numa tomada que fornece 110V.

2 Q698186 | Física, Técnico de Laboratório Área Física, UFERSA, Ufersa

Considere três blocos metálicos (A, B e C) que estão em contato entre si, apoiados sobre uma mesa de material isolante. Dois bastões (P1 e P2) eletrizados positivamente são colocados próximos às extremidades dos blocos A e C. Uma pessoa (usando luvas isolantes) separa os blocos uns dos outros, em seguida afasta os bastões eletrizados. Marque a alternativa que indica os sinais das cargas em cada bloco após a separação.

3 Q698051 | Física, Técnico de Laboratório Área Física, UFERSA, Ufersa

Um avião se aproxima do aeroporto com velocidade de 68 m/s. Tanto o avião quanto a torre de controle do aeroporto dispõem de sirenes iguais que emitem som com frequência de 200 Hz. Se a fonte for a sirene instalada na torre de controle, qual será a frequência do som recebido pelo avião? (Dado: velocidade do som = 340 m/s).

4 Q698136 | Física, Técnico de Laboratório Área Física, UFERSA, Ufersa

Uma lâmpada de filamento comum apresenta as seguintes especificações: 440 W e 220 V. Supondo que essa lâmpada seja ligada na voltagem especificada, o valor da corrente que passa em seu filamento e o valor da resistência desse filamento são respectivamente:

5 Q698170 | Física, Técnico de Laboratório Área Física, UFERSA, Ufersa

Uma fonte de luz pontual isotrópica de 100 J.s-1 irradia luz com um comprimento de onda igual a 555 nm. Considerando que esse é o comprimento de maior sensibilidade para o olho humano e que já houve adaptação para um baixo nível de iluminação onde o olho humano é capaz de detectar 10 fótons/s de uma radiação com esse mesmo comprimento de onda. Assumindo que a pupila do olho adaptado ao baixo nível de iluminação possui o diâmetro de 7 mm. Qual é a opção correta que indica a distância da fonte pontual isotrópica? Dados h = 6,63x10-34 J.s

6 Q681251 | Português, Homônimos e Parônimos, Técnico de Laboratório Área Física, UFERSA, Ufersa

Parônimos são palavras parecidas na grafia ou na pronúncia, mas com significados diferentes, tais como emigrante e imigrante, iminente e eminente. Imigrante é o individuo que:

7 Q698122 | Física, Técnico de Laboratório Área Física, UFERSA, Ufersa

O forno de micro-ondas é um dispositivo utilizado para aquecimento de alimentos ou até mesmo no preparo de excelentes refeições em grande parte das residências e estabelecimentos comerciais (restaurantes, bares etc). O aquecimento dos alimentos é devido principalmente pela excitação dos:

8 Q693972 | Português, Função Sintática dos Termos Sujeito, Técnico de Laboratório Área Física, UFERSA, Ufersa

Texto associado.

A MARCHA DA FOME

As migrações maciças só se reduzirão quando a cultura democrática se estender pela África e demais países do Terceiro Mundo

Mário Vargas Llosa


Quando em 13 de outubro de 2018 saíram da cidade hondurenha de San Pedro Sula, eram umas poucas centenas. Três semanas depois, enquanto escrevo este artigo, são já quase oito mil. Somou-se a eles uma grande quantidade de salvadorenhos, guatemaltecos, nicaraguenses e sem dúvida também alguns mexicanos. Avançaram uns mil e tantos quilômetros, andando dia e noite, dormindo no caminho, comendo oque gente caridosa e tão miserável como eles mesmos lhes oferece ao passarem. Acabam de entrar em Oaxaca, e ainda lhes falta metade do percurso.

São homens e mulheres e crianças pobres, muito pobres, e fogem da pobreza, da falta de trabalho, da violência que antes era só dos maus patrões e da polícia, e agora é, sobretudo, a das maras, essas quadrilhas de foragidos que os obrigam a trabalhar para elas, carregando ou vendendo drogas, e, caso se neguem, matando-os a punhaladas e lhes infligindo atrozes torturas. Aonde vão? Aos Estados Unidos, claro. Por quê? Porque é um país onde há trabalho, onde poderão economizar e mandar remessas a seus familiares que os salvem da fome e do desamparo centro-americano, porque lá há bons colégios e uma segurança e uma legalidade que em seus países não existe. Sabem que o presidente Trump disse que eles são uma verdadeira praga de meliantes, de estupradores, que trazem doenças, sujeira e violência, e que ele não permitirá essa invasão e mobilizará pelo menos 15.000 policiais, e que, se lhes atirarem pedras, estes dispararão para matar. Mas, não se importam: preferem morrer tentando entrar no paraíso à morte lenta e sem esperanças que os espera onde nasceram, ou seja, no inferno. (...)

O avanço dos milhões de miseráveis deste mundo sobre os países prósperos do Ocidente gerou uma paranoia sem precedentes na história, a tal ponto que tanto nos Estados Unidos como na Europa Ocidental ressuscitam fobias que se acreditavam extintas, como o racismo, a xenofobia, o nacionalismo, os populismos de direita e de esquerda e uma violência política crescente. Um processo que, se continuar assim, poderia destruir talvez a mais preciosa criação da cultura ocidental, a democracia, e restaurar aquela barbárie da que acreditávamos nos haver livrado, a que afundou a América Central e a boa parte da África neste horror de que tentam escapar tão dramaticamente seus naturais. (...)

O problema da imigração ilegal não tem solução imediata, e tudo o que se diga em contrário é falso,começando pelos muros que Trump queria levantar. Os imigrantes continuarão entrando pelo ar ou pelo subsolo enquanto os Estados Unidos forem esse país rico e com oportunidades, o ímã que os atrai. E o mesmo se pode dizer da Europa. A única solução possível é que os países dos quais os migrantes fogem fossem prósperos, algo que está hoje em dia ao alcance de qualquer nação, mas que os países africanos, centro-americanos e de boa parte do Terceiro Mundo rejeitaram por cegueira, corrupção e fanatismo político. (...)

As migrações maciças só se reduzirão quando a cultura democrática se estender pela África e demais países do Terceiro Mundo, e os investimentos e o trabalho elevarem os níveis de vida de modo que nessas sociedades haja a sensação entre os pobres de que é possível sair da pobreza trabalhando. Isso agora está ao alcance de qualquer país, por mais necessitado que seja. Hong Kong o era há um século, e deixou de sê-lo em poucos anos ao se voltar para o mundo e criar um sistema aberto e livre, garantido por uma legalidade muito rigorosa. Tanto que a China Popular respeitou esse sistema, embora reduzindo radicalmente sua liberdade política.

Disponível em: https://brasil.elpais.com. Acesso em 19 novembro 2018. (adaptado)


Leia:

O avanço dos milhões de miseráveis deste mundo sobre os países prósperos do Ocidente gerou uma paranoia sem precedentes na história (...)

O núcleo do sujeito com o qual o verbo gerou concorda, nessa oração, é:

9 Q698112 | Física, Técnico de Laboratório Área Física, UFERSA, Ufersa

Considere um peso de chumbo que está fixado em cima de uma peça grande de isopor. Esse conjunto de peso e peça de isopor flutua em um recipiente com água. Devido ao peso do chumbo, a linha de flutuação está nivelada com a superfície superior do isopor. Agora, considere que a peça de isopor seja invertida, de modo que o peso de chumbo fique para baixo da peça de isopor. Marque a opção correta para esse segundo evento.

10 Q682142 | Português, Interpretação Textual, Técnico de Laboratório Área Física, UFERSA, Ufersa

Texto associado.

A MARCHA DA FOME

As migrações maciças só se reduzirão quando a cultura democrática se estender pela África e demais países do Terceiro Mundo

Mário Vargas Llosa


Quando em 13 de outubro de 2018 saíram da cidade hondurenha de San Pedro Sula, eram umas poucas centenas. Três semanas depois, enquanto escrevo este artigo, são já quase oito mil. Somou-se a eles uma grande quantidade de salvadorenhos, guatemaltecos, nicaraguenses e sem dúvida também alguns mexicanos. Avançaram uns mil e tantos quilômetros, andando dia e noite, dormindo no caminho, comendo oque gente caridosa e tão miserável como eles mesmos lhes oferece ao passarem. Acabam de entrar em Oaxaca, e ainda lhes falta metade do percurso.

São homens e mulheres e crianças pobres, muito pobres, e fogem da pobreza, da falta de trabalho, da violência que antes era só dos maus patrões e da polícia, e agora é, sobretudo, a das maras, essas quadrilhas de foragidos que os obrigam a trabalhar para elas, carregando ou vendendo drogas, e, caso se neguem, matando-os a punhaladas e lhes infligindo atrozes torturas. Aonde vão? Aos Estados Unidos, claro. Por quê? Porque é um país onde há trabalho, onde poderão economizar e mandar remessas a seus familiares que os salvem da fome e do desamparo centro-americano, porque lá há bons colégios e uma segurança e uma legalidade que em seus países não existe. Sabem que o presidente Trump disse que eles são uma verdadeira praga de meliantes, de estupradores, que trazem doenças, sujeira e violência, e que ele não permitirá essa invasão e mobilizará pelo menos 15.000 policiais, e que, se lhes atirarem pedras, estes dispararão para matar. Mas, não se importam: preferem morrer tentando entrar no paraíso à morte lenta e sem esperanças que os espera onde nasceram, ou seja, no inferno. (...)

O avanço dos milhões de miseráveis deste mundo sobre os países prósperos do Ocidente gerou uma paranoia sem precedentes na história, a tal ponto que tanto nos Estados Unidos como na Europa Ocidental ressuscitam fobias que se acreditavam extintas, como o racismo, a xenofobia, o nacionalismo, os populismos de direita e de esquerda e uma violência política crescente. Um processo que, se continuar assim, poderia destruir talvez a mais preciosa criação da cultura ocidental, a democracia, e restaurar aquela barbárie da que acreditávamos nos haver livrado, a que afundou a América Central e a boa parte da África neste horror de que tentam escapar tão dramaticamente seus naturais. (...)

O problema da imigração ilegal não tem solução imediata, e tudo o que se diga em contrário é falso,começando pelos muros que Trump queria levantar. Os imigrantes continuarão entrando pelo ar ou pelo subsolo enquanto os Estados Unidos forem esse país rico e com oportunidades, o ímã que os atrai. E o mesmo se pode dizer da Europa. A única solução possível é que os países dos quais os migrantes fogem fossem prósperos, algo que está hoje em dia ao alcance de qualquer nação, mas que os países africanos, centro-americanos e de boa parte do Terceiro Mundo rejeitaram por cegueira, corrupção e fanatismo político. (...)

As migrações maciças só se reduzirão quando a cultura democrática se estender pela África e demais países do Terceiro Mundo, e os investimentos e o trabalho elevarem os níveis de vida de modo que nessas sociedades haja a sensação entre os pobres de que é possível sair da pobreza trabalhando. Isso agora está ao alcance de qualquer país, por mais necessitado que seja. Hong Kong o era há um século, e deixou de sê-lo em poucos anos ao se voltar para o mundo e criar um sistema aberto e livre, garantido por uma legalidade muito rigorosa. Tanto que a China Popular respeitou esse sistema, embora reduzindo radicalmente sua liberdade política.

Disponível em: https://brasil.elpais.com. Acesso em 19 novembro 2018. (adaptado)


No quarto parágrafo, que tipo de relação existe entre "O avanço dos milhões de miseráveis deste mundo sobre os países prósperos do Ocidente gerou uma paranoia sem precedentes na história" e "a tal ponto que tanto nos Estados Unidos como na Europa Ocidental ressuscitam fobias que se acreditavam extintas, como o racismo, a xenofobia, o nacionalismo, os populismos de direita e de esquerda e uma violência política crescente"?

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