Questões de Concursos Públicos: Texto associado

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Texto associado.

Leia o texto a seguir para responder a questão.


“A importância das mulheres no esporte


Agora, mais do que nunca, a importância da mulher no esporte está sendo reconhecida e valorizada. O esporte sempre foi um território dominado pelos homens, mas as mulheres vêm conquistando seu lugar de destaque e mostrando todo seu talento e habilidades. A presença feminina no esporte é fundamental para quebrar barreiras e estereótipos de gênero, além de promover a igualdade e empoderamento das mulheres em todas as áreas da sociedade.

Além de ser uma forma de expressão e realização pessoal, a prática esportiva traz diversos benefícios para a saúde e bem-estar das mulheres. Através do esporte, as mulheres podem desenvolver habilidades físicas e mentais, ganhar confiança em si mesmas e melhorar sua qualidade de vida. A atividade física também contribui para a prevenção de doenças e o fortalecimento do corpo e da mente.

É importante ressaltar que a importância da mulher no esporte vai além da prática em si. As mulheres também desempenham papéis fundamentais como treinadoras, árbitras, coordenadoras e dirigentes esportivas. A presença feminina em posições de liderança no esporte é essencial para que haja diversidade de pensamentos, perspectivas e experiências, resultando em um esporte mais inclusivo e enriquecedor para todos.”

(A importância da mulher no esporte. Atletas do Bem, 2023. Disponível em: https://www.atletasdobem.com.br/a-importancia-da-mulherno-esporte/)






Assinale a alternativa cujo substantivo tem significado diferente ao mudar o gênero.
Texto associado.

TEXTO PARA AS QUESTÕES 01 a 04


A rede longevidade em texto publicado em 13 de maio de 2021 apresenta algumas reflexões acerca do trabalho na vida da pessoa humana na atualidade:

(...)

Descubra o sentido do trabalho em nossas vidas:

Ao pensar sobre o termo Trabalho, uma das primeiras ideias que surgem refere-se ao sentido econômico da palavra, ou seja, trabalho é qualquer atividade exercida por nós cujo resultado seja uma recompensa que, em geral, costuma ser uma forma material de remuneração.

No entanto, o conceito de trabalho mudou muito e mudou rápido nos últimos 20, 30 anos.

Antigamente, a pessoa tinha uma única profissão ou uma única formação. Havia poucas oportunidades de mudança de carreira. Atualmente, você pode ter se aposentado de uma atividade, mas pode aprender algo novo, ou até mudar várias vezes de profissão ao longo da sua vida.

Então, é preciso entender esses novos conceitos. O foco não é mais apenas vender horas de trabalho em troca de benefícios financeiros, mas fazer algo de que gostamos e que faça sentido. Pense nas coisas que você gostaria de experimentar, realizar e construir.

Como será o trabalho para a próxima geração?

Assim como a tecnologia, o trabalho está sempre mudando, seja com o surgimento de novas ocupações ou com o desaparecimento de algumas ocupações convencionais. Hoje em dia, é cada vez mais difícil encontrar pessoas que trabalhem como sapateiros, afiadores de tesouras, alfaiates e outras profissões antigas.

(...)

Você acha que chegou ao fim porque está velho(a) demais para fazer algo diferente?

O mundo mudou! Há muito mais a fazer!

É hora de realizar seus sonhos. O que você sempre quis fazer, mas nunca teve coragem ou não lhe foi permitido em sua vida?

Se você quiser, agora é a hora de começar uma nova carreira! Muitas empresas procuram talentos experientes.

Você pode abrir sua própria empresa ou até mesmo ajudar empresas existentes.

Escolha coisas que te façam feliz e respeite seus limites. Você não precisa trabalhar em tempo integral como antes.

Ficar ativo ajuda a cabeça a se manter ativa! O trabalho não precisa ser pago, também pode ser voluntário. Você pensará que está ajudando o outro, mas verá que também está ajudando a si mesmo(a).

O trabalho desempenha um papel importante em nossas vidas e pode ser agradável. Pago ou não, o importante é se manter ativo. Esta é uma grande oportunidade para descobrir novos talentos, novas paixões, fazer novos amigos e aprender coisas novas. Uma nova etapa, mais emocionante que a anterior! O mercado de trabalho já está procurando pessoas com mais experiência e estudando como elas podem se reunir. Surfe nas ondas e aproveite para continuar sua jornada.


disponível em: https://redelongevidade.org.br/60/qual-a-importancia-do-trabalho-em-sua-vida/

Na frase “O trabalho resolve.”, temos a seguinte ordem quanto a classificação das palavras:

Texto associado.
Texto: O Cebolinha.

Esse é o Cebolinha. Quando ele fala troca a letra "R" pela letra "L" .
Em sua cabeça tem apenas cinco fios de cabelo.
Ele gosta de jogar bola, de tocar violão e sai sempre para brincar com seu amigo Cascão.
Na frase: "Ele gosta de jogar bola e tocar violão", a frase está:
Texto associado.

Urubus urbanos

Por mais curioso que pareça, é cada vez mais comum olhar para o alto de casas e prédios em ambientes urbanos e deparar-se com urubus acomodados nos telhados. Essas aves, frequentemente interpretadas como sinal de mau agouro, desempenham uma função ecológica nesse contexto urbano.

A primeira questão que deve ficar clara é que se deve evitar pensamentos supersticiosos em relação aos urubus. Ter um urubu sobre o telhado de sua casa não significa mau agouro, mas sim que provavelmente há algum tipo de carcaça nas proximidades.

Devido à sua natureza necrófaga, alimentando-se de materiais em decomposição, os urubus exercem uma função específica no ecossistema urbano. O aumento na produção de lixo nas grandes cidades se torna um dos principais atrativos para essas aves.

A partir da observação do crescimento da quantidade de urubus presentes nas grandes cidades, constata-se que essas aves se adaptaram ao ambiente urbano. O fenômeno começou há pouco mais de uma década, com o número de urubus nas cidades aumentando progressivamente. Até certo momento, os moradores mal percebiam esse aumento; as pessoas achavam curioso quando viam um urubu pousado no telhado do vizinho.

À medida que essas aves foram se tornando mais à vontade, os moradores passaram a se assustar. Trata-se de um animal com um bico curvo e afiado, pronto para o ataque. Contudo, a questão é que devemos entender que o planeta pertence a todas as espécies vivas que o habitam. Dessa forma, não temos o direito de questionar a presença dos urubus, apenas pensar em soluções que tornem a convivência mais tranquila.

Cultura Mix - “Significado de Urubu no Telhado”. Com adaptações.

Além do ponto final, são sinais de pontuação que aparecem no trecho abaixo:


Até certo momento, os moradores mal percebiam esse aumento; as pessoas achavam curioso quando viam um urubu pousado no telhado do vizinho.

Texto associado.
Como o chocolate é produzido?


      O começo de tudo está no cacau — é dele que vem o chocolate. A fruta é quebrada e as sementes são retiradas. Após torradas e trituradas, elas dão origem à manteiga de cacau e a um líquido grosso, marrom e amargo, chamado licor de cacau — os dois produtos são usados na produção, dependendo do tipo de chocolate desejado.

       O chocolate amargo leva licor de cacau e não contém leite. Já o meio amargo tem licor de cacau, manteiga de cacau e açúcar. O chocolate ao leite contém leite, açúcar, manteiga de cacau e menos licor de cacau do que o amargo e o meio amargo. O chocolate branco leva leite, açúcar e manteiga de cacau (não tem licor de cacau).

     Nas indústrias, o primeiro passo é fazer a massa do chocolate que, em geral, leva manteiga de cacau, licor de cacau, leite, além do açúcar, que recebe um tratamento: tem os cristais quebrados até ficarem tão pequenos que nosso paladar não consegue senti-los. Isso deixa o chocolate mais macio.

    Um dos truques para fazer chocolate está no processo de temperagem, em que a temperatura da massa (ainda derretida) é reduzida a 24 graus Celsius, por um sistema de agitação. A técnica evita que o chocolate pronto derreta nas suas mãos.


(Fonte: Recreio — adaptado.)
Assinalar a alternativa que classifica os termos sublinhados na frase abaixo:
O começo de tudo está no cacau — é dele que vem o chocolate.
Texto associado.

O Alpinista de cancela


Por Fabrício Carpinejar


  1. Existem os alpinistas das cancelas do shopping. Os que praticam rapel na hora de mostrar
  2. o comprovante de pagamento. Vou explicar. Já testemunhei infindáveis casos.
  3. Na saída do estacionamento, no momento de encostar o tíquete no visor eletrônico, o
  4. motorista faz a proeza de parar o carro longe do token. Falta braço. É um goleiro de braço curto.
  5. Começa o constran....imento público, absolutamente evitável. Ele fica encalacrado no
  6. quase. Estica-se todo pela janela aberta, sem conseguir a validação. É possível escutar, mesmo
  7. à distância, os seus ossos estalarem em forçado alongamento.
  8. Com o fracasso, com o engarrafamento aumentando atrás de si, com o medo da buzinada
  9. contagiosa dos colegas de ocasião, ele é tomado pela pressa, pela ansiedade, e se lança para
  10. uma missão impossível: tirar o cinto e abrir a porta do carro.
  11. Só que tampouco quer ter o trabalho de apagar o veículo e andar, recusa-se a empreender
  12. a tarefa calmamente do lado de fora. Não aceita desligar o motor. Não admite desistências.
  13. Então, vira um Minotauro: metade gente, metade touro. Mantém incrivelmente o pé no
  14. pedal do freio e pisa no chão com o outro, jogando o seu corpo para frente, escalando o topo da
  15. montanha da cancela, tentando inutilmente levantar o código de barras do cartão para liberar o
  16. acesso.
  17. Não é que seja um péssimo motorista, não é que não goste de bali....as. É a crença afoita
  18. de que passará pela cancela, não precisará estacionar na cancela como se fosse uma vaga
  19. provisória. Ele executa uma decisão equivocada, intuitiva. Pensa que será uma transição rápida,
  20. e não capricha. Encalha na passagem.
  21. Nem sempre tem um fiscal por perto para acudir. Nem sempre ocorre a leitura automática
  22. da placa por câmera. Além da coreografia cômica, não há como o espectador da confusão não
  23. temer um desastre.
  24. A cena ilustra nossa resistência ao recuo. Temos uma noção de que recuar é covardia, é
  25. ausência de convic....ão, é derrota moral, e realizamos parvoíces em nossa vida. Avançamos
  26. mesmo estando errados, e apenas acentuamos nossa conduta desfavorável.
  27. Um grande erro já foi ínfimo antes. O exaustivo adiamento até a reparação é que o torna
  28. irreversível. O perigo mora nos detalhes. Retroceda no ato. Desculpe-se enquanto age.


(Disponível em: www.gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/carpinejar/noticia/2024/04/os-alpinistas-das-cancelas-do-shopping-praticam-rapel-no-momento-de-encostar-o-tiquete-no-visor – texto adaptado especialmente para esta prova).

Analise o trecho abaixo, retirado do texto, e assinale a alternativa que indica corretamente as classes de palavras às quais pertencem as palavras sublinhadas a seguir, respectivamente:


“É a crença afoita de que passará pela cancela, não precisará estacionar na cancela como se fosse uma vaga provisória”.

Texto associado.

Leia o texto abaixo para responder às questões de 11 a 20.


País Rico


Por Lima Barreto


Não há dúvida alguma que o Brasil é um país muito rico. Nós que nele vivemos; não nos apercebemos bem disso, e até, ao contrário, o supomos muito pobre, pois a toda hora e a todo instante, estamos vendo o governo lamentar-se que não faz isto ou não faz aquilo por falta de verba.

Nas ruas da cidade, nas mais centrais até, andam pequenos vadios, a cursar a perigosa universidade da calariça das sarjetas, aos quais o governo não dá destino, o os mete num asilo, num colégio profissional qualquer, porque não tem verba, não tem dinheiro. É o Brasil rico…

Surgem epidemias pasmosas, a matar e a enfermar milhares de pessoas, que vêm mostrar a falta de hospitais na cidade, a má localização dos existentes. Pede-se à construção de outros bem situados; e o governo responde que não pode fazer, porque não tem verba, não tem dinheiro. E o Brasil é um país rico.

Anualmente cerca de duas mil mocinhas procuram uma escola anormal ou anormalizada, para aprender disciplinas úteis. Todos observam o caso e perguntam:

— Se há tantas moças que desejam estudar, por que o governo não aumenta o número de escolas destinadas a elas?

O governo responde:

— Não aumento porque não tenho verba, não tenho dinheiro.

E o Brasil é um país rico, muito rico…

As notícias que chegam das nossas guarnições fronteiriças são desoladoras. Não há quartéis; os regimentos de cavalaria não têm cavalos, etc.; etc.

— Mas que faz o governo, raciocina Brás Bocó, que não constrói quartéis e não compra cavalhadas?

O doutor Xisto Beldroegas, funcionário respeitável do governo acode logo:

— Não há verba; o governo não tem dinheiro.

— E o Brasil é um país rico; e tão rico é ele, que apesar de não cuidar dessas coisas que vim enumerando, vai dar trezentos contos para alguns latagões irem ao estrangeiro divertir-se com os jogos de bola como se fossem crianças de calças curtas, a brincar nos recreios dos colégios.

O Brasil é um país rico…


Glossário: 1. Calariça: preguiça, ociosidade; 2.Sarjeta: escoadouro de águas das chuvas que ficam à beira do meio-fio das calçadas; 3. Pasmosa: assombrosas, milagrosas, inauditas; 4. Regimento: conjunto de normas, disciplina, regime; 5. Guarnições: conjunto de tropas destinadas para fazer a proteção ou vigília de um determinado local, guarnecimento.


Fonte: Barreto, Lima. País Rico. Disponível em: https://www.culturagenial.com/ Acesso em 02 de abril de 2024. [Adaptado]

No fragmento “por que o governo não aumenta o número de escolas destinadas a elas?”, qual é o tipo de frase utilizada pelo autor e o que demarca essa classificação?

Texto associado.

Uma breve história da expectativa de vida


No início do século 20, quando a expectativa de vida era de 47 anos nos países industrializados e de 33 no nosso, o que mais matava eram as doenças infecciosas: pneumonia, tuberculose, gastroenterite.
A pandemia, ao tirar 5,5 milhões de vidas nos últimos dois anos, trouxe as infecções de volta aos holofotes. O caminho natural, porém, é a ciência vencer essa luta novamente, como fez antes. O desenvolvimento de vacinas e antibióticos, além de condições mais humanas de saneamento básico, foi diminuindo as doenças infecciosas ao longo do século passado. E em 1960 a expectativa de vida tinha saltado para 52 anos por aqui (e 69 anos nos países ricos).
Foi aí que as doenças cardiovasculares e os vários tipos de câncer passaram a ser os grandes desafios de longo prazo da medicina. Mas essa é outra guerra que está sendo vencida.
Nos EUA, que mantêm dados históricos precisos, o número de mortes por doenças cardiovasculares caiu de 800 para cada 100 mil habitantes na década de 1960 para 200 hoje.
As batalhas contra o câncer são mais complexas, contudo, não faltam vitórias. Uma das principais é o sucesso das imunoterapias no combate ao melanoma (o mais agressivo dos cânceres de pele). Desde o boom na criação de novos medicamentos, a mortalidade por melanoma passou a cair 5% ao ano.
Tudo isso levou a mais avanços na expectativa de vida. Hoje ela está próxima dos 80 anos, seja no Brasil, seja nos países do topo da pirâmide. Por aqui, sempre vale lembrar, boa parte disso se deve a um fato central: sermos o único país com mais de 200 milhões de habitantes a contar com um sistema universal de assistência médica gratuita, o SUS.
E hoje há 22 milhões de pessoas com 65 anos ou mais no país. Uma vitória. Mas o aumento na longevidade traz outro desafio para a medicina: as enfermidades mentais que surgem nas fases mais avançadas da vida – principalmente o Alzheimer, que atinge 1,2 milhão de brasileiros.

(Disponível em: uper.abril.com.br/coluna/. Acesso em: 10/07/2024. Adaptado.)

Assinale a afirmativa INCORRETA sobre o seguinte trecho: “Uma das principais é o sucesso das imunoterapias no combate ao melanoma […]” (5º§)
Texto associado.

Texto 1


Uma nuvem gigante de poeira encobriu várias cidades em Goiás na manhã deste sábado (19). O fenômeno é provocado por causa do longo período de estiagem no estado e com a aproximação de uma frente fria, como explica o gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), André Amorim. [...]

Algumas regiões em Goiás estão sem chuva há mais de 100 dias, com isso, o solo começa a desagregar. [...]

A chefe do Instituto Nacional de Meteorologia do Brasil (Inmet) em Goiás, Elisabeth Alves Ferreira, explica que o ambiente deve ficar instável até a segunda-feira (21), e que a poeira vai se dissipando aos poucos.



Disponível em: <https://opopular.com.br/cidades/nuvem-de-poeira-entendafenomeno-que-encobriu-cidades-em-goias-1.3058354>. Acesso em: 19 ago.2023. [Adaptado].


Em relação às classes gramaticais, no primeiro parágrafo do Texto 1, o termo “gigante” trata-se de um(a)
Texto associado.

O Alpinista de cancela


Por Fabrício Carpinejar


  1. Existem os alpinistas das cancelas do shopping. Os que praticam rapel na hora de mostrar
  2. o comprovante de pagamento. Vou explicar. Já testemunhei infindáveis casos.
  3. Na saída do estacionamento, no momento de encostar o tíquete no visor eletrônico, o
  4. motorista faz a proeza de parar o carro longe do token. Falta braço. É um goleiro de braço curto.
  5. Começa o constran....imento público, absolutamente evitável. Ele fica encalacrado no
  6. quase. Estica-se todo pela janela aberta, sem conseguir a validação. É possível escutar, mesmo
  7. à distância, os seus ossos estalarem em forçado alongamento.
  8. Com o fracasso, com o engarrafamento aumentando atrás de si, com o medo da buzinada
  9. contagiosa dos colegas de ocasião, ele é tomado pela pressa, pela ansiedade, e se lança para
  10. uma missão impossível: tirar o cinto e abrir a porta do carro.
  11. Só que tampouco quer ter o trabalho de apagar o veículo e andar, recusa-se a empreender
  12. a tarefa calmamente do lado de fora. Não aceita desligar o motor. Não admite desistências.
  13. Então, vira um Minotauro: metade gente, metade touro. Mantém incrivelmente o pé no
  14. pedal do freio e pisa no chão com o outro, jogando o seu corpo para frente, escalando o topo da
  15. montanha da cancela, tentando inutilmente levantar o código de barras do cartão para liberar o
  16. acesso.
  17. Não é que seja um péssimo motorista, não é que não goste de bali....as. É a crença afoita
  18. de que passará pela cancela, não precisará estacionar na cancela como se fosse uma vaga
  19. provisória. Ele executa uma decisão equivocada, intuitiva. Pensa que será uma transição rápida,
  20. e não capricha. Encalha na passagem.
  21. Nem sempre tem um fiscal por perto para acudir. Nem sempre ocorre a leitura automática
  22. da placa por câmera. Além da coreografia cômica, não há como o espectador da confusão não
  23. temer um desastre.
  24. A cena ilustra nossa resistência ao recuo. Temos uma noção de que recuar é covardia, é
  25. ausência de convic....ão, é derrota moral, e realizamos parvoíces em nossa vida. Avançamos
  26. mesmo estando errados, e apenas acentuamos nossa conduta desfavorável.
  27. Um grande erro já foi ínfimo antes. O exaustivo adiamento até a reparação é que o torna
  28. irreversível. O perigo mora nos detalhes. Retroceda no ato. Desculpe-se enquanto age.


(Disponível em: www.gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/carpinejar/noticia/2024/04/os-alpinistas-das-cancelas-do-shopping-praticam-rapel-no-momento-de-encostar-o-tiquete-no-visor – texto adaptado especialmente para esta prova).

Analise as assertivas a seguir a respeito da palavra “encalacrado”, utilizada no texto:


I. Trata-se de um adjetivo.

II. A palavra não varia em gênero e número.

III. Pode-se usá-la para se referir a alguém que se meteu em situação difícil.


Quais estão corretas?