“Uma verdade Inconveniente: Ser negro no Brasil é conviver com o preconceito e a desigualdade. O silencio em torno desse fato não ajuda em nada o país: precisamos, pois, falar sobre o racismo. Nós nem cremos que escravos outrora. Tenha havido em tão nobre País.... diz a certa altura, o Hino da República (1890), de autoria de Medeiros Albuquerque (letra) e Leopoldo Miguez (música). Não por acaso, o trecho costuma ser lembrado pelos estudiosos da escravidão como testemunho de que o país se relaciona mal com suas verdades incômodas sobre o racismo...” (Revista Veja, edição 2557 de 22 de novembro de 2017, p. 79). A esse respeito, assinale a alternativa incorreta.
a) Em todos os indicadores de qualidade de vida e de participação na sociedade, a população preta e parda, resumida, nas pesquisas do IBGE, no grupo de “negros” aparece em franca desvantagem em relação aos brancos, situação que pouco mudou na última década.
b) Uma das mais temidas formas de resistência contra a escravidão no Brasil era a formação dos quilombos, comunidades independentes de escravos alforriados.
c) Os cultos religiosos negros atuaram como uma das formas de resistência étnica contra o branco colonizador e senhor das terras.
d) A visão distorcida sobre o peso da cor da pele no Brasil se formou, inicialmente, nos quase quatro séculos de escravidão, depois no conjunto de atitudes que sucederam a sua abolição e, por fim, na falta de vontade geral de tirar o racismo da sombra.
e) Um certo avanço ocorrido no início dos anos 2000 contra o racismo brasileiro foi com relação às primeiras universidades que instituíram o sistema de cotas para negros.