Presépio era a Lapinha, auto popularíssimo representado no ciclo do Natal até Reis ou dias de fevereiro, quando havia a queima das palhinhas, as palhas da manjedoura onde o Menino Deus se agasalhava. Duas alas de pastorinhas com o zagal cantavam louvores à Natividade. Luís da Câmara Cascudo. História da cidade de Natal. 2.ª ed., Rio de Janeiro: Civilização Brasileira; Brasília: INL; Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 1980, p. 296 (com adaptações). Com relação aos aspectos culturais do Rio Grande do Norte, assinale a opção correta.
a) Na dança dos cangaceiros, o grupo ressalta as figuras do cangaço. Nela, mantém-se uma organização hierárquica em que todos cantam e dançam músicas referentes ao cangaço, tendo como destaque o xaxado.
b) As tradições portuguesas, indígenas e negras no estado misturam-se, influenciam-se reciprocamente e fazem surgir festas ou folguedos, ou ainda autos populares. A vaquejada é, entre as manifestações folclóricas, a mais recente do Rio Grande do Norte e tem suas origens nas tradições africanas.
c) O Boi de Reis é uma dança desenvolvida em alas. Em suas apresentações coreográficas, entoam-se cantos de louvores a São João, São Pedro e Nossa Senhora de Santana. Ao término da dança, o grupo, portando a bandeira de São João Batista e entoando cantos, segue em cortejo pelas ruas da cidade até chegar ao rio mais próximo.
d) O século XIX ficou conhecido como a idade dos holandeses, tamanhas eram a influência comercial e as tentativas de tomada de posse de algumas regiões do Nordeste brasileiro. Desse modo, a congada é uma das grandes heranças folclóricas deixadas pelos holandeses que estiveram presentes no Rio Grande do Norte.
e) As danças e simulações de combates dos fandangos, cheganças, marujadas e cavalhadas têm suas raízes nas lutas dos norte-riograndenses pela expulsão dos holandeses e franceses de seu território durante os séculos XVIII e XIX.