Um paciente de 66 anos, casado, aposentado, durante consulta
com nefrologista em unidade de referência secundária, relatou
tosse há 40 dias, inicialmente seca. Após 1 semana, evoluiu com
expectoração amarelada. Refere febre vespertina e perda
ponderal de 3kg no período. HPP: DM há 12 anos em uso de
glimepirida 4 mg dia e metformina 500 mg 2cp no café e 2cp no
jantar. HAS há 12 anos, em uso de enalapril 10 mg 2x ao dia,
hidroclorotiazida 25 mg dia. Doença renal crônica em tratamento
conservador. HS: ex-tabagista há 10 anos. CT 20 anos-maço.
Quando jovem, aos 22 anos, relatou “água na pleura” que
melhorou sem tratamento específico. Nos exames laboratoriais:
glicemia de jejum 268 mg/dl, HbA1c 8,1%, UR 194 mg/dl e
CR 2,8 mg/dl sem critério para hemodiálise. O nefrologista
solicitou exame de escarro: teste rápido molecular para
tuberculose (TRM- TB) e baciloscopia (pesquisa de BAAR), além
de radiografia de tórax. A enfermeira checou os resultados:
BAAR (+), TRM - TB detectável e sensível à rifampicina. O paciente
foi encaminhado ao pneumologista, sendo solicitados cultura
para micobactéria, identificação e TSA.
Considerando-se o quadro clínico e laboratorial desse paciente, a
conduta mais adequada para o tratamento é:
- ✂️
- ✂️
- ✂️
- ✂️
- ✂️