A partir de 1980, as academias de ginástica, com
as suas diferentes modalidades de exercícios e a visão
da aptidão física, passam a ser amplamente divulgadas
no Brasil como essenciais à saúde, numa perspectiva
médica, individual e de consumo, sem se questionar a
relação dominante entre elas. Entretanto, essa análise
carece de um olhar ampliado. O modelo de valorização da
atividade física como fator de promoção da saúde (em sua
perspectiva do controle de riscos), provocando o melhor
ajuste do ser humano à sociedade capitalista por meio de
uma boa aptidão física, é limitado. As reflexões em busca das
práticas do movimento humano voltadas à saúde, em sentido
complexo e multidimensional, tal como exigem os desafios
contemporâneos, precisam considerar a natureza abrangente
de relações entre a educação, o trabalho, o lazer e as práticas
corporais, voltados para a melhoria das condições de vida
para a saúde da população em sua totalidade.
NOGUEIRA, J. A. D. ; BOSI, M. L. M. Saúde Coletiva e
Educação Física: distanciamentos e interfaces.
Ciência & Saúde Coletiva, v. 22, 2017 (adaptado).
Na sociedade atual, a relação entre o exercício físico e a
saúde resulta no(a)
✂️ a) entendimento vinculado à prevenção de doenças. ✂️ b) assimilação do estilo de vida ativo adaptado ao
capitalismo. ✂️ c) percepção da causalidade atribuída à melhoria da
aptidão física. ✂️ d) compreensão sobre a importância das academias e
suas inovações. ✂️ e) reflexão sobre os múltiplos fatores necessários para
condições sociais mais justas.