1Q1046552 | Pedagogia, Temas Educacionais Pedagógicos, QM 2019, SEDUC SP, VUNESP, 2025Para Santos (2012), a perspectiva da inclusão escolar não se restringe à superação das dificuldades do aluno ou à socialização, mas tem como proposta ✂️ a) trabalhar a dependência do aluno ao conhecimento. ✂️ b) promover a ambientação da pessoa com deficiência. ✂️ c) capacitar o professor para a educação comum. ✂️ d) abrir a escola para as diferenças extrínsecas aos alunos. ✂️ e) favorecer a emancipação intelectual dos alunos. 2Q1046553 | Pedagogia, Temas Educacionais Pedagógicos, QM 2019, SEDUC SP, VUNESP, 2025Em relação às necessidades educacionais dos estudantes, é correto afirmar que o Currículo Paulista (2020) ✂️ a) descarta saberes tradicionais e se concentra em metodologias ativas e dinâmicas. ✂️ b) elege o atendimento educacional em locais especializados para alunos com dificuldades de aprendizagem. ✂️ c) reconhece a diversidade dessas necessidades e propõe a adaptação dos conteúdos curriculares e a utilização de estratégias diversificadas de ensino. ✂️ d) prioriza um currículo único, universal e flexível para todos os estudantes que apresentem dificuldades. ✂️ e) baseia-se em avaliações padronizadas como forma de garantir a equidade entre os alunos. 3Q1046555 | Pedagogia, Temas Educacionais Pedagógicos, QM 2019, SEDUC SP, VUNESP, 2025Para Mendes, Vilaronga e Zerbato (2014), a ideia principal do coensino é a de que o professor especializado ✂️ a) responde por soluções de ensino adaptadas para o aluno com deficiência. ✂️ b) deve ficar na retaguarda do professor do ensino comum na regência da aula. ✂️ c) é um apoio específico e especialista em relação ao aluno com deficiência. ✂️ d) é um suporte para toda a classe e para o professor do ensino comum. ✂️ e) é o especialista sobre inclusão na escola do aluno com deficiência. 4Q1046556 | Pedagogia, Temas Educacionais Pedagógicos, QM 2019, SEDUC SP, VUNESP, 2025Lehr (citado por Mendes, Vilaronga e Zerbato, 2014), afirma que um dos principais fatores de sucesso do trabalho no modelo de coensino é ✂️ a) a elaboração prévia de análise pedagógica diagnóstica. ✂️ b) a quantidade de alunos com deficiência por sala de aula. ✂️ c) a representação social do professor sobre o ato de ensinar. ✂️ d) o arcabouço teórico e de experiência do professor especializado. ✂️ e) o oferecimento de tempo suficiente para planejamento conjunto. 5Q1046557 | Pedagogia, Temas Educacionais Pedagógicos, QM 2019, SEDUC SP, VUNESP, 2025As autoras Mendes, Vilaronga e Zerbato (2014) concluem que a parceria no coensino entre professor especializado e do ensino comum ✂️ a) limita a autonomia do professor especializado, reduzindo sua atuação apenas a atividades de suporte. ✂️ b) estabelece uma hierarquia em que o professor especializado tem maior influência sobre as decisões pedagógicas. ✂️ c) é um processo que passa por estágios de adaptação até a obtenção de um relacionamento verdadeiramente colaborativo. ✂️ d) gera disputas de autoridade entre os professores, dificultando a implementação de práticas inclusivas. ✂️ e) reforça a separação de papéis entre os profissionais, fazendo com que o ensino comum seja independente da educação especial. 6Q1046559 | Pedagogia, Temas Educacionais Pedagógicos, QM 2019, SEDUC SP, VUNESP, 2025Texto associado. Para responder à questão, considere o seguinte texto, baseado em Lima (2018). A definição de deficiência visual considera dois grupos distintos com peculiaridades diferentes: o grupo das pessoas com cegueira e o das pessoas com baixa visão (ou visão subnormal). Além dos aspectos médicos, devem ser consideradas questões familiares, sociais e educacionais. Portanto, a classificação da deficiência visual pode ser feita por três critérios: legal, educacional e leigo. No prefácio de seu livro, Williams (2005) apresenta uma lista de proposições acerca do feedback, classificando-as como verdadeiras ou falsas. Assinale a alternativa que apresenta corretamente uma das proposições avaliadas pelo autor como verdadeira. ✂️ a) Ao dar um feedback positivo, descreva com clareza o comportamento e/ou os resultados gerados pelo tipo de comportamento que você gostaria de ver repetido. ✂️ b) Só é realmente necessário dar feedback quando algo dá errado, pois o feedback não é uma experiência particularmente agradável. ✂️ c) O feedback corretivo funciona melhor quando aplicado a atitudes genéricas e não a comportamentos específicos. ✂️ d) Se os seus feedbacks a uma pessoa se concentram no que ela faz bem, ela certamente se tornará menos consciente de sua própria performance. ✂️ e) Ao dar um feedback corretivo a fim de modificar o comportamento de alguém, nunca deixe que a pessoa assuma total responsabilidade pelo que fez. 7Q1046560 | Pedagogia, Temas Educacionais Pedagógicos, QM 2019, SEDUC SP, VUNESP, 2025Texto associado. Para responder à questão, considere o seguinte texto, baseado em Lima (2018). A definição de deficiência visual considera dois grupos distintos com peculiaridades diferentes: o grupo das pessoas com cegueira e o das pessoas com baixa visão (ou visão subnormal). Além dos aspectos médicos, devem ser consideradas questões familiares, sociais e educacionais. Portanto, a classificação da deficiência visual pode ser feita por três critérios: legal, educacional e leigo. Assinale a alternativa correta sobre a definição educacional de baixa visão, com base em Lima (2018). ✂️ a) Ocorre a perda visual total ou a presença de um resíduo mínimo de visão, que leva as pessoas a necessitarem do braille como meio de leitura e escrita. ✂️ b) Mesmo após correção com óculos comuns ou tratamentos, há perda visual significativa, que exige a reabilitação em orientação e mobilidade. ✂️ c) O comprometimento varia de uma baixa visão leve até uma perda profunda, considerando a medida do campo visual em ambos os olhos. ✂️ d) É definida de acordo com a acuidade visual encontrada na mensuração realizada com ajustes quantitativos para longe. ✂️ e) Há um comprometimento funcional de ambos os olhos, porém existem resíduos visuais que permitem ler textos impressos ampliados ou com recursos ópticos. 8Q1046561 | Pedagogia, Temas Educacionais Pedagógicos, QM 2019, SEDUC SP, VUNESP, 2025Com relação à classificação da deficiência visual, especificamente quanto ao grupo de pessoas com baixa visão, sob o critério leigo, na perspectiva da autora, é correto afirmar que ✂️ a) ocorre a perda simultânea, em ambos os olhos, da acuidade visual e do campo visual, sendo este menor de 30%. ✂️ b) a pessoa tem baixa visão quando apresenta 30% de visão no melhor olho e não melhora com uso de óculos comuns e após tratamentos clínicos e cirúrgicos. ✂️ c) a acuidade visual varia entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica e com uso de recursos ópticos. ✂️ d) a funcionalidade e a qualidade da visão são os aspectos fundamentais, pois os potenciais visuais são avaliados para a indicação dos recursos adequados. ✂️ e) há estudantes com diagnóstico clínico de baixa visão, porém com desempenho funcional de pessoa cega, ou seja, necessitam de recursos destinados a cegos. 9Q1046562 | Pedagogia, Temas Educacionais Pedagógicos, QM 2019, SEDUC SP, VUNESP, 2025Joana, uma professora do 5o ano, observou que, nos últimos meses, o aluno Marcelo, de 11 anos, passou a evitar sentar-se perto da janela, queixando-se da luz e, ao sair da sala de aula e andar nos corredores, relatava desconforto, passando a usar bonés durante todo o período. Joana e Antônio, professor do atendimento educacional especializado com quem ela conversou, identificaram uma dificuldade de Marcelo para adequar-se a diferentes condições de iluminação e, apoiados nas referências de Lima (2018), os professores puderam inferir que a dificuldade de Marcelo está relacionada com a função visual de ✂️ a) campo visual. ✂️ b) visão de cores. ✂️ c) adaptação visual. ✂️ d) sensibilidade ao contraste. ✂️ e) visão binocular. 10Q1046563 | Pedagogia, Temas Educacionais Pedagógicos, QM 2019, SEDUC SP, VUNESP, 2025O estrabismo é um desvio do eixo ocular caracterizado pelo fato de um ou ambos os olhos estarem desalinhados (Lima, 2018). Alguns alunos com estrabismo, popularmente conhecido como olho torto ou vesgo, chegam à escola usando um tampão prescrito por oftalmologistas em um dos olhos. É importante que o professor facilite, em sala de aula, o uso do tampão ao aluno que dele necessita, atendendo às prescrições, porque o uso o tampão ✂️ a) faz parte do processo de cura e da melhora do estrabismo pela oclusão do olho comprometido e, quanto mais tempo ele for usado na escola, melhor. ✂️ b) facilita a eficiência da visão ao ocluir o olho pior com estrabismo e, consequentemente, deixar o olho melhor exercer todo seu potencial visual. ✂️ c) melhora o estrabismo do olho pior, porque, com a oclusão deste olho, haverá o bloqueio da visão distorcida que impede a binocularidade. ✂️ d) impede que o estrabismo se desenvolva e afete o olho melhor, e, com seu uso, o aluno volta a ter visão de profundidade. ✂️ e) promove o desenvolvimento da visão do olho que entorta com a oclusão do melhor olho, que é considerado o de preferência visual. 11Q1046564 | Pedagogia, Temas Educacionais Pedagógicos, QM 2019, SEDUC SP, VUNESP, 2025Com relação à adaptação de materiais pedagógicos e recursos para a alfabetização dos alunos com baixa visão, Sampaio et al (2010) afirmam que a maioria deles necessita “aproximar os olhos do material de leitura e escrita, prejudicando a postura do tronco e da cabeça… e a necessidade de aproximação dos olhos sobre o caderno prejudica o posicionamento do braço e da mão, resultando em uma letra irregular.” Com base na perspectiva desses autores, é recomendável ✂️ a) deixar de corrigir a postura do aluno, facilitar a escrita com o uso do caderno de caligrafia. ✂️ b) indicar cadernos pedagógicos ou de caligrafia para melhorar a letra, uma vez que, com treino, a letra será cada vez mais legível. ✂️ c) corrigir a postura do aluno, para evitar maiores comprometimentos posturais de cabeça e pescoço, e utilizar lupas para ampliação e melhor iluminação. ✂️ d) evitar corrigir a postura do aluno, compensar o desconforto com uso do plano inclinado, evitar caderno de caligrafia, usar contrastes e pauta ampliada. ✂️ e) corrigir a postura do aluno, utilizar cadernos de caligrafia, orientar o uso da letra cursiva e usar pauta ampliada. 12Q1046565 | Pedagogia, Temas Educacionais Pedagógicos, QM 2019, SEDUC SP, VUNESP, 2025Dentre os recursos tecnológicos para pessoas cegas ou com baixa visão, o sistema DOSVOX (Lima, 2018) possibilita ao aluno com deficiência visual ✂️ a) usar o computador com a função de edição de textos, leitura de documentos e recursos para a impressão de textos em braille. ✂️ b) digitalizar textos em geral para o computador, permitindo a leitura imediata do conteúdo por meio de sintetizador de voz. ✂️ c) a utilização do Windows, do aplicativo Office, de programas de comunicação e navegação na internet para ouvir o que está sendo apresentado na navegação. ✂️ d) acessar o leitor e o ampliador de telas em sistema Linux, por ser um software gratuito de código aberto. ✂️ e) navegar pelas páginas da web, editar textos no Windows, porque é o leitor de tela mais popular acessível em vários idiomas. 13Q1046566 | Pedagogia, Temas Educacionais Pedagógicos, QM 2019, SEDUC SP, VUNESP, 2025Assinale a alternativa correta a respeito da escrita à tinta para alunos com cegueira, com base em Sampaio et al (2010). ✂️ a) É conveniente ensinar o nome escrito à tinta o mais precocemente possível, em atividades sem uso de pistas em relevo e táteis, para não confundir o aluno cego. ✂️ b) Ensinar a assinatura do nome à tinta, porque a pessoa cega, mesmo alfabetizada em braille, se não sabe assinar seu nome à tinta, pode ser considerada analfabeta. ✂️ c) É necessário ensinar ao aluno cego a escrita à tinta de todas as letras do alfabeto antes de ensinar a assinar o próprio nome. ✂️ d) Não é recomendado ensinar a escrita à tinta, uma vez que essa escrita realça a dificuldade do aluno com cegueira. ✂️ e) É contraproducente ensinar a escrita à tinta, pois o enfoque deve ser o sistema braille como possibilidade de leitura e escrita para o aluno cego. 14Q1046567 | Pedagogia, Temas Educacionais Pedagógicos, QM 2019, SEDUC SP, VUNESP, 2025Na pesquisa de Mendes, Vilaronga e Zerbato (2014), foi identificado que, em muitos casos, pode haver um distanciamento inicial entre o professor da educação especial e o da sala comum. Para que o trabalho colaborativo seja efetivo, é necessário que haja ✂️ a) a mediação da equipe gestora. ✂️ b) conhecimento da legislação. ✂️ c) uma mudança cultural. ✂️ d) um relacionamento amigável. ✂️ e) afinidades pedagógicas. 15Q1046568 | Pedagogia, Temas Educacionais Pedagógicos, QM 2019, SEDUC SP, VUNESP, 2025Mendes, Vilaronga e Zerbato (2014) afirmam que a proposta de ensino colaborativo não se limita a um trabalho centrado apenas no aluno com deficiência. Ela se baseia no pressuposto de que ✂️ a) a inclusão de alunos da educação especial deve ser responsabilidade da escola especial e do professor do atendimento educacional especializado. ✂️ b) ambos os professores trabalhem com todos os alunos em sala, adequando as atividades para que todos tenham acesso e possam participar. ✂️ c) todos os alunos com deficiência intelectual devem ter acesso à educação de qualidade no contraturno escolar. ✂️ d) a gestão escolar deve fornecer ferramentas para fortalecer as relações professor-aluno em contextos de educação especial inclusiva. ✂️ e) a integração de alunos com deficiência e autismo na escola é fortalecida pela colaboração entre os professores especialistas. 16Q1046569 | Pedagogia, Temas Educacionais Pedagógicos, QM 2019, SEDUC SP, VUNESP, 2025Para Omote, in Rodrigues, Capellini e Santos (2014), a educação representa um duplo caminho no combate às exclusões e desigualdades sociais; assim, o investimento na formação de novas gerações pode ser uma ação efetiva para ✂️ a) fortalecer a concepção de sociedade excludente, cujo compromisso é garantir que as diferenças sejam tratadas como devem. ✂️ b) ressignificar os conceitos de vulnerabilidades e inclusão, promovendo uma sociedade mais alinhada com o conceito de educação para todos. ✂️ c) organizar os projetos pedagógicos que visem à inclusão de todos os alunos, independentemente da deficiência. ✂️ d) estruturar os espaços educacionais, de cultura, lazer e saúde de modo a atender todas as pessoas em situação de inclusão. ✂️ e) combater essas desigualdades e produzir melhoria na qualidade de vida de todos os cidadãos brasileiros. 17Q1046574 | Pedagogia, Temas Educacionais Pedagógicos, QM 2019, SEDUC SP, VUNESP, 2025Em sua tese, Ormelezi (2006) identificou que as pessoas, ao pensarem na cegueira, costumam associá-la às noções de escuridão, impossibilidades, solidão, tristeza e projetam-se na pessoa cega, imaginando como se sentiriam se fossem elas. Tais sentimentos dizem respeito ✂️ a) à empatia e ao desejo de compreender melhor o universo das pessoas cegas. ✂️ b) aos estigmas e às formas estereotipadas de representação da cegueira. ✂️ c) ao imaginário coletivo sobre os pontos de atenção à inclusão dos cegos. ✂️ d) ao preconceito e à ideia de que todas as pessoas cegas sentem as mesmas coisas. ✂️ e) ao cuidado em entender melhor o funcionamento da pessoa com cegueira. 18Q1046576 | Pedagogia, Temas Educacionais Pedagógicos, QM 2019, SEDUC SP, VUNESP, 2025De acordo com Domingues et al. (2010), a perda da visão ocorrida na infância, na adolescência, na fase adulta ou senil é a ✂️ a) doença ocular adquirida. ✂️ b) cegueira congênita. ✂️ c) cegueira adventícia. ✂️ d) baixa-visão. ✂️ e) deficiência visual inata. 19Q1046577 | Pedagogia, Temas Educacionais Pedagógicos, QM 2019, SEDUC SP, VUNESP, 2025Conforme apresentado em Domingues et al. (2010), a baixa visão pode acarretar perda de campo visual e comprometer a visão central ou a periférica. Quando a perda ocorre no campo visual central, ✂️ a) a sensibilidade visual fica comprometida, impedindo que a pessoa enxergue do mesmo modo como antes, alterando as interações com o meio em que está inserida no cotidiano. ✂️ b) a acuidade visual fica diminuída, e a visão de cores pode ser afetada com possíveis alterações de sensibilidade ao contraste e dificuldade para ler e reconhecer pessoas. ✂️ c) o deslocamento pelos espaços com orientação e mobilidade necessita do uso de bengala, além de recursos táteis e pistas de ambiente para informação detalhada para a ambientação da pessoa. ✂️ d) a percepção de mundo é diminuída, e a pessoa passa a enxergar de modo muito diferenciado, podendo perceber rostos, objetos, pessoas a média e longa distância com uso de recurso ópticos. ✂️ e) a pessoa passa a perceber o mundo por meio do tato e da audição, necessitando de informações claras e precisas para compreender o seu entorno e garantir sua participação. 20Q1046579 | Pedagogia, Temas Educacionais Pedagógicos, QM 2019, SEDUC SP, VUNESP, 2025A observação do desempenho visual do aluno em todas as suas atividades diárias, desde como se locomove no espaço, alimenta-se e brinca, até como usa sua visão para a realização de tarefas escolares e práticas, segundo Pezzuto e Camargo, in Fonseca, Brito e Janes (2012), define ✂️ a) a análise da visão residual. ✂️ b) o estudo da acuidade visual. ✂️ c) a identificação da cegueira. ✂️ d) a avaliação funcional da visão. ✂️ e) o desempenho de campo visual. 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