1Q1077407 | Medicina, Farmacologia e Anestesiologia, Anestesiologia, Polícia Militar SP, FGV, 2022A proteção de órgãos, durante a anestesia inalatória, tem sido muito estudada com a expectativa de redução na lesão celular decorrente do processo de isquemia/reperfusão. Nos últimos anos tem sido demonstrado, por meio de inúmeros estudos, as características protetoras dos anestésicos inalatórios, exercendo um efeito de pré-condicionamento anestésico. Porém, apesar destas prováveis vantagens, é sabido que todos os anestésicos inalatórios possuem um efeito arritmogênico. Em relação ao potencial arritmogênico de anestésicos inalatórios, pode-se afirmar que o que possui menor potencial arritmogênico, em qualquer momento da anestesia geral, é o ✂️ a) halotano. ✂️ b) isoflurano. ✂️ c) enflurano. ✂️ d) sevoflurano. ✂️ e) desflurano. 2Q1077410 | Medicina, Farmacologia e Anestesiologia, Anestesiologia, Polícia Militar SP, FGV, 2022A metabolização do anestésico local é importante para que a previsão da regressão de um bloqueio periférico ou mesmo de uma anestesia espinhal se concretize, quando o paciente anseia pelo retorno da deambulação. Conhecer os aspectos da metabolização desses fármacos é importante não só pela larga escala em que são utilizados como também para, principalmente, explicar aos pacientes o que acontecerá após o bloqueio ser realizado. Diante disso, pode-se afirmar que o anestésico local de maior duração, metabolizado pelos microssomas hepáticos, é a ✂️ a) procaína. ✂️ b) prilocaína. ✂️ c) lidocaína. ✂️ d) bupivacaína. ✂️ e) tetracaína. 3Q1077411 | Medicina, Farmacologia e Anestesiologia, Anestesiologia, Polícia Militar SP, FGV, 2022As complicações respiratórias pós-operatórias relacionadas ao uso de doses elevadas benzodiazepínicos, no período pré e perioperatório, podem ser evitadas, conhecendo-se a duração de ação clínica e o tempo de meia-vida de eliminação T1/2 β dos fármacos deste grupo. Portanto, pode-se afirmar que são benzodiazepínicos com ✂️ a) T1/2 β longo: clonazepam. ✂️ b) T1/2 β longo: diazepam. ✂️ c) T1/2 β pequeno: flunitrazepam. ✂️ d) T1/2 β médio: midazolam. ✂️ e) T1/2 β pequeno: lorazepam. 4Q1077412 | Medicina, Farmacologia e Anestesiologia, Anestesiologia, Polícia Militar SP, FGV, 2022A clonidina quando utilizada por via espinhal não apresenta relação direta de efeitos adversos em relação à dose, mas um efeito bifásico sobre a pressão arterial quando doses baixas provocam hipotensão e, doses altas, hipertensão. Acredita-se, atualmente, que este efeito hipertensor é decorrente de ✂️ a) ação simpaticolítica no leito arterial. ✂️ b) inibição do efeito simpaticolítico no nervo vago. ✂️ c) ação periférica sobre os receptores α1 pré-sinápticos e receptores α2. ✂️ d) ação simpaticolítica no SNC. ✂️ e) ação periférica sobre os receptores α2 pós-sinápticos e receptores α1. 5Q1077413 | Medicina, Farmacologia e Anestesiologia, Anestesiologia, Polícia Militar SP, FGV, 2022A monitorização da chamada “profundidade da anestesia” pode ser realizada por meio de diversos aparelhos. Na monitorização realizada por meio do Índice Biespectral (BIS), a supressão de surtos é definida como intervalos maiores de meio segundo (0,5 segundo), nos quais a voltagem do EEG encontra-se abaixo de ±5 µV nos últimos 60 segundos. Diante disso, é correto afirmar que o normal é uma taxa de supressão igual a ✂️ a) 1 (um). ✂️ b) 60 (sessenta). ✂️ c) 0 (zero). ✂️ d) 100 (cem). ✂️ e) 40 (quarenta). 6Q1077414 | Medicina, Farmacologia e Anestesiologia, Anestesiologia, Polícia Militar SP, FGV, 2022A hipotermia, assim como a hipertermia, responde por alterações fisiológicas compensatórias importantes. A hipotermia deliberada, útil em determinados momentos de algumas cirurgias, deve ser rigorosamente monitorada, controlada, respeitando-se limites já cientificamente conhecidos e corrigida para valores próximos à normalidade, assim que possível. Quando a hipotermia é induzida, a primeira e mais importante resposta fisiológica deflagrada, que o anestesiologista deve conhecer e monitorar, é a ✂️ a) taquicardia ventricular. ✂️ b) vasoconstrição. ✂️ c) hipotensão arterial. ✂️ d) depressão respiratória. ✂️ e) redução da perda de calor. 7Q1077415 | Medicina, Farmacologia e Anestesiologia, Anestesiologia, Polícia Militar SP, FGV, 2022No ser humano, uma das propriedades mais importantes do sangue é manter o seu grau de acidez ou alcalinidade. A concentração de H+ normal no sangue arterial é muito pequena. Para manter o íon hidrogênio próximo de valores normais, o organismo lança mão de três mecanismos: sistema tampão, sistema respiratório e sistema renal. O objetivo destes sistemas é manter o íon hidrogênio dentro de sua faixa de normalidade, que é da ordem de ✂️ a) 10nmol.L–1 . ✂️ b) 30nmol.L–1 . ✂️ c) 50nmol.L–1 . ✂️ d) 20nmol.L–1 . ✂️ e) 40nmol.L–1 . 8Q1077416 | Medicina, Farmacologia e Anestesiologia, Anestesiologia, Polícia Militar SP, FGV, 2022Alguns parâmetros são importantes para protocolo de terapia volêmica guiada por metas. Para a criação de um protocolo de terapia guiada por metas, o nível da pressão arterial deve ser sempre considerado, tendo como alvo principal, em indivíduos normotensos, uma pressão arterial média acima de ✂️ a) 65mmHg. ✂️ b) 60mmHg. ✂️ c) 55mmHg. ✂️ d) 50mmHg. ✂️ e) 45mmHg. 9Q1077417 | Medicina, Farmacologia e Anestesiologia, Anestesiologia, Polícia Militar SP, FGV, 2022Mulher, 69 anos, será submetida a ressecção de pequeno nódulo em mama direita. A opção de anestesia foi a realização de bloqueio intercostal. Uma determinada área, exatamente onde está situado o nódulo, não apresenta analgesia uniforme necessitando complementação com anestésico local, aquém deste bloqueio. Pode-se afirmar que esse nódulo está situado no quadrante ✂️ a) inferior interno. ✂️ b) médio. ✂️ c) inferior externo ✂️ d) superior interno. ✂️ e) superior externo. 10Q1077418 | Medicina, Farmacologia e Anestesiologia, Anestesiologia, Polícia Militar SP, FGV, 2022A analgesia venosa controlada pelo paciente utilizando opioides é a melhor opção, quando comparada com outros métodos de administração intermitente de opioides. O opioide melhor recomendado para analgesia venosa controlada pelo paciente, no pós-operatório de laparotomia, é ✂️ a) meperidina. ✂️ b) metadona. ✂️ c) morfina. ✂️ d) alfentanil. ✂️ e) remifentanil. 11Q1077419 | Medicina, Farmacologia e Anestesiologia, Anestesiologia, Polícia Militar SP, FGV, 2022A utilização da técnica peridural na analgesia de parto com anestésicos locais (AL) trouxe significativos benefícios para a gestante durante a evolução do parto vaginal e o nascimento, com a possibilidade de diminuição importante da dor no trabalho de parto e de suas consequências nocivas para mãe e feto. A técnica, no entanto, passou a ser responsabilizada por interferência na evolução do parto, quando podia até mesmo causar sofrimento fetal, em última análise. Com a evolução das técnicas no neuro eixo, dois fatores foram importantes para que estas técnicas alcançassem o equilíbrio na analgesia de parto, com o mínimo de interferência neste e de complicações tanto para mãe, como para o feto. Estes dois fatores são a utilização de ✂️ a) doses maiores de AL em concentrações baixas e morfina em doses baixas. ✂️ b) doses menores de AL em concentrações baixas e opioides lipofílicos. ✂️ c) doses maiores de AL em concentrações baixas e opioides hidrofílicos. ✂️ d) doses menores de AL em concentrações baixas e morfina em doses baixas. ✂️ e) doses menores de AL em altas concentrações e opioides lipofílicos. 12Q1077420 | Medicina, Farmacologia e Anestesiologia, Anestesiologia, Polícia Militar SP, FGV, 2022Nos neonatos e nas crianças submetidas a cirurgias devem ser utilizadas estratégias de ventilação protetoras. Estas técnicas se baseiam no controle do volume corrente (VC) e na pressão positiva ao final da expiração (PEEP). Estudos recentes mostraram que para a obtenção da estratégia de ventilação protetora e diminuição do risco de atelectasia durante a laparoscopia pediátrica, o VC e a PEEP empregados devem ser, respectivamente, de ✂️ a) 6 a 8mL.kg-1 ; 8 a 10cm H2O. ✂️ b) 8 a 10mL.kg-1 ; 4 a 6cm H2O. ✂️ c) 4 a 6mL.kg-1 ; 4 a 10cm H2O. ✂️ d) 6 a 8mL.kg-1 ; 4 a 6cm H2O. ✂️ e) 8 a 10mL.kg-1 ; 8 a 10cm H2O. 13Q1077421 | Medicina, Farmacologia e Anestesiologia, Anestesiologia, Polícia Militar SP, FGV, 2022A perda neuronal e o declínio da função cognitiva no idoso podem aumentar a sensibilidade de certos fármacos, podendo resultar em sedação excessiva e outros efeitos adversos, como, por exemplo, com o remifentanil. Em associação com estas, a causa responsável direta por interferir na extração deste fármaco do organismo, é a(o) ✂️ a) redução da ligação proteica plasmática. ✂️ b) redução do metabolismo plasmático. ✂️ c) aumento do fluxo sanguíneo hepático. ✂️ d) aumento do fluxo sanguíneo renal. ✂️ e) redução do fluxo sanguíneo hepático. 14Q1077422 | Medicina, Farmacologia e Anestesiologia, Anestesiologia, Polícia Militar SP, FGV, 2022Homem, 72 anos será submetido à revascularização de membro inferior esquerdo pela técnica cirúrgica endovascular. É hipertenso controlado com três medicações e diabético, controlado com duas medicações. Está em uso de aspirina e varfarina sódica previamente à cirurgia. A escolha para o procedimento foi anestesia geral. As revascularizações de membros inferiores estão associadas a complicações metabólicas, respiratórias, circulatórias e tromboembólicas, principalmente. O evento adverso que pode ocorrer no pré-operatório ou no pósoperatório, devendo ser prevenido, identificado precocemente e tratado, destacando-se como a principal causa de morte, tanto em curto como em longo prazo, é a ✂️ a) isquemia vascular encefálica. ✂️ b) embolia pulmonar. ✂️ c) isquemia da artéria radicular magna. ✂️ d) isquemia miocárdica. ✂️ e) trombose da artéria renal. 15Q1077423 | Medicina, Farmacologia e Anestesiologia, Anestesiologia, Polícia Militar SP, FGV, 2022Mulher, 28 anos, com apendicite evoluindo por 9 dias, sendo então operada. No inventário da cavidade: apêndice retrocecal rompido em sua base, com conteúdo intestinal na cavidade e sinais de infecção abdominal generalizada. A paciente evolui com sepse e apresenta no quinto dia de pós-operatório choque séptico. O diagnóstico da paciente foi firmado pelo conceito atual de choque séptico quando, simultaneamente, devem ocorrer ✂️ a) sepse grave + necessidade de vasopressores para manter PAM > 60mmHg e nível de lactato sérico > 1mmol.L-1 , após reanimação volêmica adequada. ✂️ b) sepse grave + necessidade de vasopressores para manter PAM > 70mmHg e nível de lactato sérico > 1,5mmol.L-1 , após reanimação volêmica adequada. ✂️ c) sepse + necessidade de vasopressores para manter PAM > 65mmHg e nível de lactato sérico > 2mmol.L-1, após reanimação volêmica adequada. ✂️ d) sepse + necessidade de vasopressores para manter PAM > 75mmHg e nível de lactato sérico > 1,5mmol.L-1, após reanimação volêmica adequada. ✂️ e) sepse grave + necessidade de vasopressores para manter PAM > 55mmHg e nível de lactato sérico > 2,5mmol.L-1, após reanimação volêmica adequada. 16Q1077424 | Medicina, Farmacologia e Anestesiologia, Anestesiologia, Polícia Militar SP, FGV, 2022As ressecções endoscópicas de tumores da próstata podem ser realizadas com bloqueios no neuro eixo. Esta anestesia possibilita o rápido diagnóstico da perfuração da bexiga, desde que o nível de bloqueio sensitivo não esteja acima de ✂️ a) T8. ✂️ b) T9. ✂️ c) T10. ✂️ d) T11. ✂️ e) T12. 17Q1077425 | Medicina, Farmacologia e Anestesiologia, Anestesiologia, Polícia Militar SP, FGV, 2022O edema cerebral, de acordo com o mecanismo de formação, pode ser classificado de várias formas. O edema mais frequente, que ocorre em decorrência de aumento na permeabilidade da barreira hematoencefálica e é caracterizado pelo aumento de permeabilidade do endotélio capilar, permitindo o extravasamento de componentes do plasma para o espaço intersticial, é o edema cerebral ✂️ a) vasogênico. ✂️ b) citotóxico. ✂️ c) osmótico. ✂️ d) isquêmico. ✂️ e) compressivo. 18Q1077426 | Medicina, Farmacologia e Anestesiologia, Anestesiologia, Polícia Militar SP, FGV, 2022Homem, 25 anos, sofre acidente automobilístico. É resgatado e levado ao Hospital de Emergência, politraumatizado, com lesões na ectoscopia inicial em cabeça, face, abdome e membros inferiores. De acordo com as diretrizes do Suporte Avançado de Vida no Trauma (ATLS), determinadas ações são prioritárias para o manejo de lesões que atentam contra a vida em pacientes politraumatizados. É correto afirmar que, no trauma, as lesões consideradas como maiores causadoras de morte precoce são as que ocorrem ✂️ a) no tórax. ✂️ b) nas vias aéreas. ✂️ c) em membros inferiores. ✂️ d) no abdome. ✂️ e) no crânio. Corrigir o simulado 🖨️ Baixar PDF