A epilepsia é uma condição neurológica pediátrica comum e
aproximadamente um terço das crianças com epilepsia são
refratárias ao tratamento medicamentoso.
Para essas crianças, a neurocirurgia pode ser indicada, mas o
sucesso operacional depende do delineamento completo da zona
epieptogênica.
De acordo com a prática médica, assinale a afirmativa incorreta .
✂️ a) A cirurgia de epilepsia é uma abordagem útil, mas
subutilizada, para epilepsia pediátrica intratável. Em alguns
casos, operações potencialmente curativas podem ser
realizadas na tentativa de ressecar ou desconectar a zona
epieptogênica. ✂️ b) O sucesso dessas operações pode depender muito de uma
série de outros fatores, incluindo a etiologia da epilepsia, a
presença de uma lesão discernível e o tempo entre o
diagnóstico e o tratamento cirúrgico. ✂️ c) A forma mais básica de cirurgia de epilepsia é uma
lesectomia, que se refere à ressecção cirúrgica da lesão que
causa as convulsões do paciente. Para ser candidato à
lesectomia, o paciente deve ter epilepsia localizada em uma
lesão relativamente bem definida e radiograficamente
aparente e ser refratário a múltiplas (≥2) medicações
antiepilépticas; etiologias que se encaixam nesses critérios
incluem displasias corticais focais, tumores de baixo grau,
malformações cavernosas e malformação arteriovenosa. ✂️ d) Não há uma única abordagem cirúrgica para epilepsia
lesional, pois o procedimento depende do tipo e localização
da lesão e da localização da epilepsia. ✂️ e) A epilepsia do lobo temporal (TLE), comumente decorrente
do hipopótamo-campus e da amígdala no lobo temporal
mesial, é uma causa especialmente comum de epilepsia
adulta e pediátrica (de 10 a 20% de todos os casos de
epilepsia pediátrica); o tratamento cirúrgico não traz
resultados positivos para este tipo de lesão.