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Oficial Operacional - Português - Prova SAP - Vunesp

Simulado para prova de concurso - Oficial Operacional - Português - Prova SAP - Vunesp . Resolva online, confira o gabarito e baixe o PDF grátis!


🏷️ 10 questões
👥 200
🔵 Fácil
📊 78%
127 ótimo
63 bom
8 regular
2 péssimo

1 Q3014 | Português, Oficial Operacional, SAP, VUNESP

Texto associado.
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 10.

Cadeias lotadas

   Lugar de bandido é na cadeia, diz o povo. Concordo, não
tem cabimento deixar solto alguém que mata, assalta ou estupra,
mas faço um reparo ao dito popular: lugar de bandido é
na cadeia, desde que haja lugar.
   Graças às medidas tomadas pela Secretaria da Segurança
nos últimos anos, a polícia de São Paulo ganhou mais competência.
A continuar assim, à medida que esse processo de
modernização e moralização se aprofundar, mais gente será
presa. Vejam o paradoxo: a sociedade quer polícia atuante e
todos os bandidos atrás das grades, mas não haverá recursos
para aprisioná-los em condições minimamente civilizadas.
Como sair do impasse?
   Violência urbana é doença multifatorial e contagiosa,
que nas camadas mais pobres adquire características epidêmicas.
Os estudos mostram que correm mais risco de se
tornar violentos aqueles que viveram pelo menos uma das
seguintes situações: 1) abusos físicos ou psicológicos na
primeira infância e falta de afeto; 2) falta de orientação familiar
e de imposição de limites durante a adolescência; 3)
convivência com pares envolvidos em atos de violência. Na
periferia das cidades brasileiras, milhões de crianças vivem
nessas três situações de risco. São tantas que é de estranhar o
pequeno número que envereda pelo crime.
   Nossa única saída é oferecer-lhes alternativas de qualificação
profissional e trabalho decente, antes que sejam atraídas
pelos marginais por um salário ridículo e sem direitos trabalhistas.
Espalhadas pelo país, há iniciativas bem-sucedidas
nessa área, mas o número é tímido diante das proporções da
tragédia social. Há necessidade de um grande esforço nacional
que envolva as diversas esferas governamentais e mobilize
a sociedade inteira.
   Como parte dessa mobilização, é fundamental levar o
planejamento familiar para os estratos sociais mais desfavorecidos.
Negar-lhes o acesso ao controle da fertilidade é
a violência maior que a sociedade comete contra a mulher
pobre. Na penitenciária feminina em que atendo, é mais fácil
achar uma agulha no palheiro do que uma menina de 25 anos
que não tenha três ou quatro filhos, quase sempre indesejados.
Algumas têm sete ou oito, espalhados em casas de parentes
e vizinhos, morando na rua ou sob a tutela do Estado.

(Drauzio Varella, Folha de S.Paulo, 30.07.2011. Adaptado)
Como meio de conter o aumento da violência urbana, especialmente nas periferias, o autor propõe a

2 Q3015 | Português, Oficial Operacional, SAP, VUNESP

Texto associado.
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 10.

Cadeias lotadas

   Lugar de bandido é na cadeia, diz o povo. Concordo, não
tem cabimento deixar solto alguém que mata, assalta ou estupra,
mas faço um reparo ao dito popular: lugar de bandido é
na cadeia, desde que haja lugar.
   Graças às medidas tomadas pela Secretaria da Segurança
nos últimos anos, a polícia de São Paulo ganhou mais competência.
A continuar assim, à medida que esse processo de
modernização e moralização se aprofundar, mais gente será
presa. Vejam o paradoxo: a sociedade quer polícia atuante e
todos os bandidos atrás das grades, mas não haverá recursos
para aprisioná-los em condições minimamente civilizadas.
Como sair do impasse?
   Violência urbana é doença multifatorial e contagiosa,
que nas camadas mais pobres adquire características epidêmicas.
Os estudos mostram que correm mais risco de se
tornar violentos aqueles que viveram pelo menos uma das
seguintes situações: 1) abusos físicos ou psicológicos na
primeira infância e falta de afeto; 2) falta de orientação familiar
e de imposição de limites durante a adolescência; 3)
convivência com pares envolvidos em atos de violência. Na
periferia das cidades brasileiras, milhões de crianças vivem
nessas três situações de risco. São tantas que é de estranhar o
pequeno número que envereda pelo crime.
   Nossa única saída é oferecer-lhes alternativas de qualificação
profissional e trabalho decente, antes que sejam atraídas
pelos marginais por um salário ridículo e sem direitos trabalhistas.
Espalhadas pelo país, há iniciativas bem-sucedidas
nessa área, mas o número é tímido diante das proporções da
tragédia social. Há necessidade de um grande esforço nacional
que envolva as diversas esferas governamentais e mobilize
a sociedade inteira.
   Como parte dessa mobilização, é fundamental levar o
planejamento familiar para os estratos sociais mais desfavorecidos.
Negar-lhes o acesso ao controle da fertilidade é
a violência maior que a sociedade comete contra a mulher
pobre. Na penitenciária feminina em que atendo, é mais fácil
achar uma agulha no palheiro do que uma menina de 25 anos
que não tenha três ou quatro filhos, quase sempre indesejados.
Algumas têm sete ou oito, espalhados em casas de parentes
e vizinhos, morando na rua ou sob a tutela do Estado.

(Drauzio Varella, Folha de S.Paulo, 30.07.2011. Adaptado)
A expressão do título — Cadeias lotadas — tem sentido equivalente a

3 Q3016 | Português, Oficial Operacional, SAP, VUNESP

Texto associado.
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 10.

Cadeias lotadas

   Lugar de bandido é na cadeia, diz o povo. Concordo, não
tem cabimento deixar solto alguém que mata, assalta ou estupra,
mas faço um reparo ao dito popular: lugar de bandido é
na cadeia, desde que haja lugar.
   Graças às medidas tomadas pela Secretaria da Segurança
nos últimos anos, a polícia de São Paulo ganhou mais competência.
A continuar assim, à medida que esse processo de
modernização e moralização se aprofundar, mais gente será
presa. Vejam o paradoxo: a sociedade quer polícia atuante e
todos os bandidos atrás das grades, mas não haverá recursos
para aprisioná-los em condições minimamente civilizadas.
Como sair do impasse?
   Violência urbana é doença multifatorial e contagiosa,
que nas camadas mais pobres adquire características epidêmicas.
Os estudos mostram que correm mais risco de se
tornar violentos aqueles que viveram pelo menos uma das
seguintes situações: 1) abusos físicos ou psicológicos na
primeira infância e falta de afeto; 2) falta de orientação familiar
e de imposição de limites durante a adolescência; 3)
convivência com pares envolvidos em atos de violência. Na
periferia das cidades brasileiras, milhões de crianças vivem
nessas três situações de risco. São tantas que é de estranhar o
pequeno número que envereda pelo crime.
   Nossa única saída é oferecer-lhes alternativas de qualificação
profissional e trabalho decente, antes que sejam atraídas
pelos marginais por um salário ridículo e sem direitos trabalhistas.
Espalhadas pelo país, há iniciativas bem-sucedidas
nessa área, mas o número é tímido diante das proporções da
tragédia social. Há necessidade de um grande esforço nacional
que envolva as diversas esferas governamentais e mobilize
a sociedade inteira.
   Como parte dessa mobilização, é fundamental levar o
planejamento familiar para os estratos sociais mais desfavorecidos.
Negar-lhes o acesso ao controle da fertilidade é
a violência maior que a sociedade comete contra a mulher
pobre. Na penitenciária feminina em que atendo, é mais fácil
achar uma agulha no palheiro do que uma menina de 25 anos
que não tenha três ou quatro filhos, quase sempre indesejados.
Algumas têm sete ou oito, espalhados em casas de parentes
e vizinhos, morando na rua ou sob a tutela do Estado.

(Drauzio Varella, Folha de S.Paulo, 30.07.2011. Adaptado)
A expressão destacada na frase — Graças às medidas
tomadas pela Secretaria da Segurança nos últimos anos,
a polícia de São Paulo ganhou mais competência. — está
corretamente substituída, sem alteração de sentido, por:

4 Q3017 | Português, Oficial Operacional, SAP, VUNESP

Texto associado.
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 10.

Cadeias lotadas

   Lugar de bandido é na cadeia, diz o povo. Concordo, não
tem cabimento deixar solto alguém que mata, assalta ou estupra,
mas faço um reparo ao dito popular: lugar de bandido é
na cadeia, desde que haja lugar.
   Graças às medidas tomadas pela Secretaria da Segurança
nos últimos anos, a polícia de São Paulo ganhou mais competência.
A continuar assim, à medida que esse processo de
modernização e moralização se aprofundar, mais gente será
presa. Vejam o paradoxo: a sociedade quer polícia atuante e
todos os bandidos atrás das grades, mas não haverá recursos
para aprisioná-los em condições minimamente civilizadas.
Como sair do impasse?
   Violência urbana é doença multifatorial e contagiosa,
que nas camadas mais pobres adquire características epidêmicas.
Os estudos mostram que correm mais risco de se
tornar violentos aqueles que viveram pelo menos uma das
seguintes situações: 1) abusos físicos ou psicológicos na
primeira infância e falta de afeto; 2) falta de orientação familiar
e de imposição de limites durante a adolescência; 3)
convivência com pares envolvidos em atos de violência. Na
periferia das cidades brasileiras, milhões de crianças vivem
nessas três situações de risco. São tantas que é de estranhar o
pequeno número que envereda pelo crime.
   Nossa única saída é oferecer-lhes alternativas de qualificação
profissional e trabalho decente, antes que sejam atraídas
pelos marginais por um salário ridículo e sem direitos trabalhistas.
Espalhadas pelo país, há iniciativas bem-sucedidas
nessa área, mas o número é tímido diante das proporções da
tragédia social. Há necessidade de um grande esforço nacional
que envolva as diversas esferas governamentais e mobilize
a sociedade inteira.
   Como parte dessa mobilização, é fundamental levar o
planejamento familiar para os estratos sociais mais desfavorecidos.
Negar-lhes o acesso ao controle da fertilidade é
a violência maior que a sociedade comete contra a mulher
pobre. Na penitenciária feminina em que atendo, é mais fácil
achar uma agulha no palheiro do que uma menina de 25 anos
que não tenha três ou quatro filhos, quase sempre indesejados.
Algumas têm sete ou oito, espalhados em casas de parentes
e vizinhos, morando na rua ou sob a tutela do Estado.

(Drauzio Varella, Folha de S.Paulo, 30.07.2011. Adaptado)
Com a palavra impasse, no segundo parágrafo, o autor
refere-se

5 Q3018 | Português, Oficial Operacional, SAP, VUNESP

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Leia o texto para responder às questões de números 01 a 10.

Cadeias lotadas

   Lugar de bandido é na cadeia, diz o povo. Concordo, não
tem cabimento deixar solto alguém que mata, assalta ou estupra,
mas faço um reparo ao dito popular: lugar de bandido é
na cadeia, desde que haja lugar.
   Graças às medidas tomadas pela Secretaria da Segurança
nos últimos anos, a polícia de São Paulo ganhou mais competência.
A continuar assim, à medida que esse processo de
modernização e moralização se aprofundar, mais gente será
presa. Vejam o paradoxo: a sociedade quer polícia atuante e
todos os bandidos atrás das grades, mas não haverá recursos
para aprisioná-los em condições minimamente civilizadas.
Como sair do impasse?
   Violência urbana é doença multifatorial e contagiosa,
que nas camadas mais pobres adquire características epidêmicas.
Os estudos mostram que correm mais risco de se
tornar violentos aqueles que viveram pelo menos uma das
seguintes situações: 1) abusos físicos ou psicológicos na
primeira infância e falta de afeto; 2) falta de orientação familiar
e de imposição de limites durante a adolescência; 3)
convivência com pares envolvidos em atos de violência. Na
periferia das cidades brasileiras, milhões de crianças vivem
nessas três situações de risco. São tantas que é de estranhar o
pequeno número que envereda pelo crime.
   Nossa única saída é oferecer-lhes alternativas de qualificação
profissional e trabalho decente, antes que sejam atraídas
pelos marginais por um salário ridículo e sem direitos trabalhistas.
Espalhadas pelo país, há iniciativas bem-sucedidas
nessa área, mas o número é tímido diante das proporções da
tragédia social. Há necessidade de um grande esforço nacional
que envolva as diversas esferas governamentais e mobilize
a sociedade inteira.
   Como parte dessa mobilização, é fundamental levar o
planejamento familiar para os estratos sociais mais desfavorecidos.
Negar-lhes o acesso ao controle da fertilidade é
a violência maior que a sociedade comete contra a mulher
pobre. Na penitenciária feminina em que atendo, é mais fácil
achar uma agulha no palheiro do que uma menina de 25 anos
que não tenha três ou quatro filhos, quase sempre indesejados.
Algumas têm sete ou oito, espalhados em casas de parentes
e vizinhos, morando na rua ou sob a tutela do Estado.

(Drauzio Varella, Folha de S.Paulo, 30.07.2011. Adaptado)
Ao afirmar que a violência urbana adquire características
epidêmicas
nas camadas mais pobres, o autor sugere
que a violência

6 Q3019 | Português, Oficial Operacional, SAP, VUNESP

Texto associado.
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 10.

Cadeias lotadas

   Lugar de bandido é na cadeia, diz o povo. Concordo, não
tem cabimento deixar solto alguém que mata, assalta ou estupra,
mas faço um reparo ao dito popular: lugar de bandido é
na cadeia, desde que haja lugar.
   Graças às medidas tomadas pela Secretaria da Segurança
nos últimos anos, a polícia de São Paulo ganhou mais competência.
A continuar assim, à medida que esse processo de
modernização e moralização se aprofundar, mais gente será
presa. Vejam o paradoxo: a sociedade quer polícia atuante e
todos os bandidos atrás das grades, mas não haverá recursos
para aprisioná-los em condições minimamente civilizadas.
Como sair do impasse?
   Violência urbana é doença multifatorial e contagiosa,
que nas camadas mais pobres adquire características epidêmicas.
Os estudos mostram que correm mais risco de se
tornar violentos aqueles que viveram pelo menos uma das
seguintes situações: 1) abusos físicos ou psicológicos na
primeira infância e falta de afeto; 2) falta de orientação familiar
e de imposição de limites durante a adolescência; 3)
convivência com pares envolvidos em atos de violência. Na
periferia das cidades brasileiras, milhões de crianças vivem
nessas três situações de risco. São tantas que é de estranhar o
pequeno número que envereda pelo crime.
   Nossa única saída é oferecer-lhes alternativas de qualificação
profissional e trabalho decente, antes que sejam atraídas
pelos marginais por um salário ridículo e sem direitos trabalhistas.
Espalhadas pelo país, há iniciativas bem-sucedidas
nessa área, mas o número é tímido diante das proporções da
tragédia social. Há necessidade de um grande esforço nacional
que envolva as diversas esferas governamentais e mobilize
a sociedade inteira.
   Como parte dessa mobilização, é fundamental levar o
planejamento familiar para os estratos sociais mais desfavorecidos.
Negar-lhes o acesso ao controle da fertilidade é
a violência maior que a sociedade comete contra a mulher
pobre. Na penitenciária feminina em que atendo, é mais fácil
achar uma agulha no palheiro do que uma menina de 25 anos
que não tenha três ou quatro filhos, quase sempre indesejados.
Algumas têm sete ou oito, espalhados em casas de parentes
e vizinhos, morando na rua ou sob a tutela do Estado.

(Drauzio Varella, Folha de S.Paulo, 30.07.2011. Adaptado)
Ao considerar a condição de crianças que vivem em situações de risco, no que se refere à violência, o autor sugere que

7 Q3020 | Português, Oficial Operacional, SAP, VUNESP

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Cadeias lotadas

   Lugar de bandido é na cadeia, diz o povo. Concordo, não
tem cabimento deixar solto alguém que mata, assalta ou estupra,
mas faço um reparo ao dito popular: lugar de bandido é
na cadeia, desde que haja lugar.
   Graças às medidas tomadas pela Secretaria da Segurança
nos últimos anos, a polícia de São Paulo ganhou mais competência.
A continuar assim, à medida que esse processo de
modernização e moralização se aprofundar, mais gente será
presa. Vejam o paradoxo: a sociedade quer polícia atuante e
todos os bandidos atrás das grades, mas não haverá recursos
para aprisioná-los em condições minimamente civilizadas.
Como sair do impasse?
   Violência urbana é doença multifatorial e contagiosa,
que nas camadas mais pobres adquire características epidêmicas.
Os estudos mostram que correm mais risco de se
tornar violentos aqueles que viveram pelo menos uma das
seguintes situações: 1) abusos físicos ou psicológicos na
primeira infância e falta de afeto; 2) falta de orientação familiar
e de imposição de limites durante a adolescência; 3)
convivência com pares envolvidos em atos de violência. Na
periferia das cidades brasileiras, milhões de crianças vivem
nessas três situações de risco. São tantas que é de estranhar o
pequeno número que envereda pelo crime.
   Nossa única saída é oferecer-lhes alternativas de qualificação
profissional e trabalho decente, antes que sejam atraídas
pelos marginais por um salário ridículo e sem direitos trabalhistas.
Espalhadas pelo país, há iniciativas bem-sucedidas
nessa área, mas o número é tímido diante das proporções da
tragédia social. Há necessidade de um grande esforço nacional
que envolva as diversas esferas governamentais e mobilize
a sociedade inteira.
   Como parte dessa mobilização, é fundamental levar o
planejamento familiar para os estratos sociais mais desfavorecidos.
Negar-lhes o acesso ao controle da fertilidade é
a violência maior que a sociedade comete contra a mulher
pobre. Na penitenciária feminina em que atendo, é mais fácil
achar uma agulha no palheiro do que uma menina de 25 anos
que não tenha três ou quatro filhos, quase sempre indesejados.
Algumas têm sete ou oito, espalhados em casas de parentes
e vizinhos, morando na rua ou sob a tutela do Estado.

(Drauzio Varella, Folha de S.Paulo, 30.07.2011. Adaptado)
Com a afirmação — ... é mais fácil achar uma agulha no palheiro do que uma menina de 25 anos que não tenha três ou quatro filhos... — o autor sugere que encontrar jovens de 25 anos com três ou quatro filhos é um acontecimento

8 Q3021 | Português, Oficial Operacional, SAP, VUNESP

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Leia o texto para responder às questões de números 01 a 10.

Cadeias lotadas

   Lugar de bandido é na cadeia, diz o povo. Concordo, não
tem cabimento deixar solto alguém que mata, assalta ou estupra,
mas faço um reparo ao dito popular: lugar de bandido é
na cadeia, desde que haja lugar.
   Graças às medidas tomadas pela Secretaria da Segurança
nos últimos anos, a polícia de São Paulo ganhou mais competência.
A continuar assim, à medida que esse processo de
modernização e moralização se aprofundar, mais gente será
presa. Vejam o paradoxo: a sociedade quer polícia atuante e
todos os bandidos atrás das grades, mas não haverá recursos
para aprisioná-los em condições minimamente civilizadas.
Como sair do impasse?
   Violência urbana é doença multifatorial e contagiosa,
que nas camadas mais pobres adquire características epidêmicas.
Os estudos mostram que correm mais risco de se
tornar violentos aqueles que viveram pelo menos uma das
seguintes situações: 1) abusos físicos ou psicológicos na
primeira infância e falta de afeto; 2) falta de orientação familiar
e de imposição de limites durante a adolescência; 3)
convivência com pares envolvidos em atos de violência. Na
periferia das cidades brasileiras, milhões de crianças vivem
nessas três situações de risco. São tantas que é de estranhar o
pequeno número que envereda pelo crime.
   Nossa única saída é oferecer-lhes alternativas de qualificação
profissional e trabalho decente, antes que sejam atraídas
pelos marginais por um salário ridículo e sem direitos trabalhistas.
Espalhadas pelo país, há iniciativas bem-sucedidas
nessa área, mas o número é tímido diante das proporções da
tragédia social. Há necessidade de um grande esforço nacional
que envolva as diversas esferas governamentais e mobilize
a sociedade inteira.
   Como parte dessa mobilização, é fundamental levar o
planejamento familiar para os estratos sociais mais desfavorecidos.
Negar-lhes o acesso ao controle da fertilidade é
a violência maior que a sociedade comete contra a mulher
pobre. Na penitenciária feminina em que atendo, é mais fácil
achar uma agulha no palheiro do que uma menina de 25 anos
que não tenha três ou quatro filhos, quase sempre indesejados.
Algumas têm sete ou oito, espalhados em casas de parentes
e vizinhos, morando na rua ou sob a tutela do Estado.

(Drauzio Varella, Folha de S.Paulo, 30.07.2011. Adaptado)
A forma verbal que explicita um apelo direto aos leitores do texto está destacada em:

9 Q3022 | Português, Oficial Operacional, SAP, VUNESP

Texto associado.
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 10.

Cadeias lotadas

   Lugar de bandido é na cadeia, diz o povo. Concordo, não
tem cabimento deixar solto alguém que mata, assalta ou estupra,
mas faço um reparo ao dito popular: lugar de bandido é
na cadeia, desde que haja lugar.
   Graças às medidas tomadas pela Secretaria da Segurança
nos últimos anos, a polícia de São Paulo ganhou mais competência.
A continuar assim, à medida que esse processo de
modernização e moralização se aprofundar, mais gente será
presa. Vejam o paradoxo: a sociedade quer polícia atuante e
todos os bandidos atrás das grades, mas não haverá recursos
para aprisioná-los em condições minimamente civilizadas.
Como sair do impasse?
   Violência urbana é doença multifatorial e contagiosa,
que nas camadas mais pobres adquire características epidêmicas.
Os estudos mostram que correm mais risco de se
tornar violentos aqueles que viveram pelo menos uma das
seguintes situações: 1) abusos físicos ou psicológicos na
primeira infância e falta de afeto; 2) falta de orientação familiar
e de imposição de limites durante a adolescência; 3)
convivência com pares envolvidos em atos de violência. Na
periferia das cidades brasileiras, milhões de crianças vivem
nessas três situações de risco. São tantas que é de estranhar o
pequeno número que envereda pelo crime.
   Nossa única saída é oferecer-lhes alternativas de qualificação
profissional e trabalho decente, antes que sejam atraídas
pelos marginais por um salário ridículo e sem direitos trabalhistas.
Espalhadas pelo país, há iniciativas bem-sucedidas
nessa área, mas o número é tímido diante das proporções da
tragédia social. Há necessidade de um grande esforço nacional
que envolva as diversas esferas governamentais e mobilize
a sociedade inteira.
   Como parte dessa mobilização, é fundamental levar o
planejamento familiar para os estratos sociais mais desfavorecidos.
Negar-lhes o acesso ao controle da fertilidade é
a violência maior que a sociedade comete contra a mulher
pobre. Na penitenciária feminina em que atendo, é mais fácil
achar uma agulha no palheiro do que uma menina de 25 anos
que não tenha três ou quatro filhos, quase sempre indesejados.
Algumas têm sete ou oito, espalhados em casas de parentes
e vizinhos, morando na rua ou sob a tutela do Estado.

(Drauzio Varella, Folha de S.Paulo, 30.07.2011. Adaptado)
Observe os trechos.

1. ... lugar de bandido é na cadeia, desde que haja lugar.
2. ... não haverá recursos para aprisioná-los em condições
minimamente civilizadas
3. Espalhadas pelo país, iniciativas bem-sucedidas
nessa área...

Assinale a alternativa em que as formas do verbo haver,
destacadas nos trechos, estão substituídas, respectivamente
e de acordo com o português padrão, por formas
equivalentes do verbo existir.

10 Q3023 | Português, Oficial Operacional, SAP, VUNESP

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Leia o texto para responder às questões de números 01 a 10.

Cadeias lotadas

   Lugar de bandido é na cadeia, diz o povo. Concordo, não
tem cabimento deixar solto alguém que mata, assalta ou estupra,
mas faço um reparo ao dito popular: lugar de bandido é
na cadeia, desde que haja lugar.
   Graças às medidas tomadas pela Secretaria da Segurança
nos últimos anos, a polícia de São Paulo ganhou mais competência.
A continuar assim, à medida que esse processo de
modernização e moralização se aprofundar, mais gente será
presa. Vejam o paradoxo: a sociedade quer polícia atuante e
todos os bandidos atrás das grades, mas não haverá recursos
para aprisioná-los em condições minimamente civilizadas.
Como sair do impasse?
   Violência urbana é doença multifatorial e contagiosa,
que nas camadas mais pobres adquire características epidêmicas.
Os estudos mostram que correm mais risco de se
tornar violentos aqueles que viveram pelo menos uma das
seguintes situações: 1) abusos físicos ou psicológicos na
primeira infância e falta de afeto; 2) falta de orientação familiar
e de imposição de limites durante a adolescência; 3)
convivência com pares envolvidos em atos de violência. Na
periferia das cidades brasileiras, milhões de crianças vivem
nessas três situações de risco. São tantas que é de estranhar o
pequeno número que envereda pelo crime.
   Nossa única saída é oferecer-lhes alternativas de qualificação
profissional e trabalho decente, antes que sejam atraídas
pelos marginais por um salário ridículo e sem direitos trabalhistas.
Espalhadas pelo país, há iniciativas bem-sucedidas
nessa área, mas o número é tímido diante das proporções da
tragédia social. Há necessidade de um grande esforço nacional
que envolva as diversas esferas governamentais e mobilize
a sociedade inteira.
   Como parte dessa mobilização, é fundamental levar o
planejamento familiar para os estratos sociais mais desfavorecidos.
Negar-lhes o acesso ao controle da fertilidade é
a violência maior que a sociedade comete contra a mulher
pobre. Na penitenciária feminina em que atendo, é mais fácil
achar uma agulha no palheiro do que uma menina de 25 anos
que não tenha três ou quatro filhos, quase sempre indesejados.
Algumas têm sete ou oito, espalhados em casas de parentes
e vizinhos, morando na rua ou sob a tutela do Estado.

(Drauzio Varella, Folha de S.Paulo, 30.07.2011. Adaptado)
O trecho em destaque na frase que inicia o penúltimo
parágrafo — Nossa única saída é oferecer-lhes alternativas
de qualificação profissional e trabalho decente,
antes que sejam atraídas pelos marginais por um salário
ridículo e sem direitos trabalhistas. — está corretamente
reescrito, sem alteração de sentido, em:

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Usuário
Por vanessa aparecida vieira de camargo em 15/01/2012 19:08:51
e muito bom estes testes.
Erika Barbosa de Andrade
Por Erika Barbosa de Andrade em 04/02/2012 01:08:26
Obaa... gabaritei dois seguidos. Iupiii
ANDREZA
Por ANDREZA em 07/02/2012 20:02:42
Um gabarito pra ganhar o dia!! :D
IVO JOSE DE CAMARGO
Por IVO JOSE DE CAMARGO em 24/02/2012 21:33:24
ainda necessito melhorar, só 60%
Paulo Sérgio Dias Filho
Por Paulo Sérgio Dias Filho em 19/03/2012 16:33:13
por uma ñ gabaritei!!!
neuzilane medeiros
Por neuzilane medeiros em 21/04/2012 01:15:30
é errando que se aprende
Usuário
Por juliana azevedo reis em 30/04/2012 02:36:56
preciso melhorar....
Usuário
Por andre pinheiro em 02/07/2012 09:34:52
Essa consegui gabaritar, até que fim rs rs!
IANA MARA DE CARAVALHO SILVA
Por IANA MARA DE CARAVALHO SILVA em 29/07/2012 13:23:24
Gostei! por uma não gabaritei, estudadar mais...
tiago freittas
Por tiago freittas em 04/10/2012 19:25:40
foi por uma...
na próxima eu te pego português... rsrs..
Usuário
Por Paulo Dalcin em 23/10/2012 15:46:37
Errei 2 por pura desatençao.
Usuário
Por Rayfran Goes de Sousa em 09/11/2012 00:08:34
sé errei uma por falta de atenção
Cristiano Silveira
Por Cristiano Silveira em 23/12/2012 15:24:29
Mais uma gabaratida para as estatísticas! :D
Usuário
Por Fernando de Freitas em 22/02/2013 14:43:51
foi por pouco, errei só uma.
Usuário
Por Jean Henrique em 20/03/2013 15:28:48
Só acertei uma,essa parte de interpretação é muito complicada.
Eder Elias
Por Eder Elias em 22/03/2013 11:08:55
Análise do seu Resultado:

Você acertou 10 questões de um total de 10.
O seu aproveitamento foi de 100%
O seu desempenho foi avaliado como Ótimo - Gabaritado.

Estou inspirado!
Antonio Rogerio Pereira
Por Antonio Rogerio Pereira em 10/04/2013 19:58:03
errei uma , por pouco!
Leandro Duarte Isidro
Por Leandro Duarte Isidro em 25/04/2013 12:30:52
Você acertou 7 questões de um total de 10. Aproveitamento de 70% estuda mais e mais....
Usuário
Por josé Valente em 16/05/2013 22:39:17
100% ... nada mal... mas a prova é bem fácil.
Usuário
Por Tatiana Rodrigues de Sousa em 24/05/2013 16:24:33
errei 2 preciso melhorar !!!
Renato Antonio Guatura Vieira
Por Renato Antonio Guatura Vieira em 18/08/2013 12:12:42
Valeu muito acertei 90%
Estou no caminho certo
Usuário
Por ANTONIO BARBOSA SANTOS em 10/02/2014 15:39:40
Por estar estudando sozinho, estou indo bem, na média de 80% de acertos, porém, preciso ficar em pelo menos 90% para ter tranquilidade.
Usuário
Por Iva Michele Reis em 15/10/2014 12:42:19
Acertei 70% por falta de atenção, muito bom esse teste
Ana Cláudia Santos
Por Ana Cláudia Santos em 12/11/2014 17:50:21
Você acertou 10 de 10 questões. Gabaritado
Parabéns! Você acabou de fazer 10 pontos no Ranking de Gabaritadas.

"Vamo que vamo"...
Usuário
Por Leandro Motta em 26/11/2014 16:32:46
90% Você acertou 9 de 10 questões. Muito bom!

Errei a primeira... pura interpretação pessoal.
Usuário
Por Andre Fernandes de Oliveira em 19/06/2015 16:56:45
Você acertou 10 de 10 questões. Ótimo
Graças a Deus no caminho certo
Usuário
Por evair da silva gondinho em 03/09/2015 22:27:39
90% de aproveitamento.

Bom texto, tenho que estudar mais.


Usuário
Por Carlos Henrique da conceição lopes em 08/06/2017 20:18:37
muito bom mesmo . fz bem para o ego acertar uma boa quantidade

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