Simulados Português

IFAL - Português - Assistente de Alunos

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🏷️ 11 questões
👥 152
🟠 Difícil
📊 33%
2 ótimo
22 bom
87 regular
41 péssimo

1 Q34886 | Português, Assistente de Alunos, IFAL, COPEVE UFAL

No enunciado: “Os cozinheiros já haviam preparado o banquete, de modo que não utilizaram os outros pratos.”, tem-se

2 Q34887 | Português, Assistente de Alunos, IFAL, COPEVE UFAL

As concordâncias verbal e nominal estão inteiramente adequadas às normas da escrita padrão na frase: 

3 Q34888 | Português, Assistente de Alunos, IFAL, COPEVE UFAL

Marque a opção cujo enunciado está adequado às regras de pontuação. 

4 Q34889 | Português, Assistente de Alunos, IFAL, COPEVE UFAL

Vários pesquisadores ligados ___ universidades federais brasileiras tentam explicar a crescente adesão dos jovens ____ drogas, ____ partir de teorias sociais e psicológicas.

As lacunas estarão corretamente preenchidas, respectivamente, por

5 Q34890 | Português, Assistente de Alunos, IFAL, COPEVE UFAL

Nas frases: a) O ministro nomeou um dos assessores secretário de estado e b) Os turistas estão com pena de ir embora, os termos grifados são, respectivamente, 

6 Q34891 | Português, Assistente de Alunos, IFAL, COPEVE UFAL

Em qual opção o pronome oblíquo não viola a norma-padrão da língua portuguesa? 

7 Q34892 | Português, Assistente de Alunos, IFAL, COPEVE UFAL

No texto: “Com formato de guarda-chuva aberto, a Chrysaora hypocella pertence à classe dos cifozoários, animais celentrados, da classe Scyphozoa, aeróspedos, caracterizados por terem medusas grandes, em forma de campânula, marginadas por tentáculos.”, a função de linguagem predominante é 

8 Q34893 | Português, Assistente de Alunos, IFAL, COPEVE UFAL

Qual opção não viola a regência verbal? 

9 Q34894 | Português, Assistente de Alunos, IFAL, COPEVE UFAL

      A primeira vez que ouvi falar no fim do mundo, o mundo para mim não tinha nenhum sentido, ainda; de modo que não me interessava nem o seu começo nem o seu fim. Lembro-me, porém, vagamente, de umas mulheres nervosas que choravam, meio desgrenhadas, e aludiam a um cometa que andava pelo céu, responsável pelo acontecimento que elas tanto temiam. Nada disso se entendia comigo: o mundo era delas, o cometa era para elas: nós, crianças, existíamos apenas para brincar com as flores da goiabeira e as cores do tapete.
      Mas, uma noite, levantaram-me da cama, enrolada num lençol, e, estremunhada, levaram-me à janela para me apresentarem à força ao temível cometa. Aquilo que até então não me interessava nada, que nem vencia a preguiça dos meus olhos pareceu-me, de repente, maravilhoso. Era um pavão branco, pousado no ar, por cima dos telhados? Era uma noiva, que caminhava pela noite, sozinha, ao encontro da sua festa? Gostei muito do cometa. Devia sempre haver um cometa no céu, como há lua, sol, estrelas. Por que as pessoas andavam tão apavoradas? A mim, não me causava medo nenhum.
      Ora, o cometa desapareceu, aqueles que choravam enxugaram os olhos, o mundo não se acabou, talvez eu tenha ficado um pouco triste – mas que importância tem a tristeza das crianças?

              (MEIRELES, Cecília. Quatro vozes. Record: Rio de Janeiro, 1998, p. 73).

Cecília Meireles diz: “Lembro-me, porém, vagamente, de umas mulheres nervosas que choravam, meio desgrenhadas, e aludiam a um cometa”. Essa lembrança  

10 Q34895 | Português, Assistente de Alunos, IFAL, COPEVE UFAL

      A primeira vez que ouvi falar no fim do mundo, o mundo para mim não tinha nenhum sentido, ainda; de modo que não me interessava nem o seu começo nem o seu fim. Lembro-me, porém, vagamente, de umas mulheres nervosas que choravam, meio desgrenhadas, e aludiam a um cometa que andava pelo céu, responsável pelo acontecimento que elas tanto temiam. Nada disso se entendia comigo: o mundo era delas, o cometa era para elas: nós, crianças, existíamos apenas para brincar com as flores da goiabeira e as cores do tapete.
      Mas, uma noite, levantaram-me da cama, enrolada num lençol, e, estremunhada, levaram-me à janela para me apresentarem à força ao temível cometa. Aquilo que até então não me interessava nada, que nem vencia a preguiça dos meus olhos pareceu-me, de repente, maravilhoso. Era um pavão branco, pousado no ar, por cima dos telhados? Era uma noiva, que caminhava pela noite, sozinha, ao encontro da sua festa? Gostei muito do cometa. Devia sempre haver um cometa no céu, como há lua, sol, estrelas. Por que as pessoas andavam tão apavoradas? A mim, não me causava medo nenhum.
      Ora, o cometa desapareceu, aqueles que choravam enxugaram os olhos, o mundo não se acabou, talvez eu tenha ficado um pouco triste – mas que importância tem a tristeza das crianças?

              (MEIRELES, Cecília. Quatro vozes. Record: Rio de Janeiro, 1998, p. 73).

Nas correlações de significados entre o ponto de vista dos adultos e das crianças, pode-se concluir que o cometa  

11 Q34896 | Português, Assistente de Alunos, IFAL, COPEVE UFAL

      A primeira vez que ouvi falar no fim do mundo, o mundo para mim não tinha nenhum sentido, ainda; de modo que não me interessava nem o seu começo nem o seu fim. Lembro-me, porém, vagamente, de umas mulheres nervosas que choravam, meio desgrenhadas, e aludiam a um cometa que andava pelo céu, responsável pelo acontecimento que elas tanto temiam. Nada disso se entendia comigo: o mundo era delas, o cometa era para elas: nós, crianças, existíamos apenas para brincar com as flores da goiabeira e as cores do tapete.
      Mas, uma noite, levantaram-me da cama, enrolada num lençol, e, estremunhada, levaram-me à janela para me apresentarem à força ao temível cometa. Aquilo que até então não me interessava nada, que nem vencia a preguiça dos meus olhos pareceu-me, de repente, maravilhoso. Era um pavão branco, pousado no ar, por cima dos telhados? Era uma noiva, que caminhava pela noite, sozinha, ao encontro da sua festa? Gostei muito do cometa. Devia sempre haver um cometa no céu, como há lua, sol, estrelas. Por que as pessoas andavam tão apavoradas? A mim, não me causava medo nenhum.
      Ora, o cometa desapareceu, aqueles que choravam enxugaram os olhos, o mundo não se acabou, talvez eu tenha ficado um pouco triste – mas que importância tem a tristeza das crianças?

              (MEIRELES, Cecília. Quatro vozes. Record: Rio de Janeiro, 1998, p. 73).

A construção imaginária da tragédia anunciada que poderia ser provocada a partir da passagem do cometa adquire essa perspectiva 

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