Simulados Português

ODAC - Português - Agente Administrativo e Supervisor Recenseador

Simulado com questões de prova: ODAC - Português - Agente Administrativo e Supervisor Recenseador. Resolva online grátis, confira o gabarito e baixe o PDF!

✅ 6 questões
😐 Médio
👥 282
🏆 180
📈 89%

1Q40840 | Português, Agente Administrativo e Supervisor Recenseador, ODAC, VUNESP

Texto associado.
O resgate do casaco

      Já entrávamos no restaurante quando minha amiga deu um grito. Tinha esquecido seu casaco no táxi. Vi no seu olho o tamanho da perda. Mulher sabe.
      Não era um casaco qualquer. Era daqueles que jamais poderão ser substituídos, roupas energéticas que serão lembradas para todo o sempre. Nem pestanejei. Corri para a rua. O táxi ainda estava parado no semáforo da esquina. Me concentrei na atleta que poderia existir oculta dentro de mim e fiz minha melhor performance nos cem metros rasos.
      Quando estava bem perto, o sinal abriu e o táxi acelerou. Tive vontade de chorar. Eu estava quase.
      Por muito pouco não o alcancei. Desisti por um momento, ofegante, mas um pequeno engarrafamento parou o carro novamente. Inflei mais uma vez minha esperança atlética e dei o melhor de mim.
      Não reconhecia minhas pernas se alternando em tamanha velocidade e agora eu já pensava muito mais na minha capacidade de atingir o que me parecia impossível do que no casaco da minha amiga.
      Inacreditavelmente, o carro se pôs de novo em movimento a apenas alguns passos de minhas potentes pernas. Não parei. Não sei o que me deu. Não sei como, mas continuei a correr. Não pude engolir dois fracassos. Fui além. Corri no limite do impossível.
      O resgate do casaco virou uma questão de honra, de exercício da esperança duas vezes desafiada. Agora eu corria gritando a plenos pulmões:
      — Pare este táxi! Pare este táxi!
      Deu certo. Pararam o táxi e eu, quase morrendo, recuperei o precioso casaco de minha amiga.
      Quando o coloquei em suas mãos, ela me abraçou e caiu numa crise de choro. Não parava de chorar. Entendi que o casaco não era o que mais importava também para ela, e juntas choramos abraçadas sob os olhares curiosos de nossos maridos.
      Tínhamos ambas nos transformado pelo que tinha acontecido. Tão banal e tão revelador.
      Minha amiga sempre me fala da história do casaco. Diz que sempre se lembra dela e que já chegou a vesti-lo quando estava prestes a desistir de uma empreitada sem ao menos ter tentado.
      Quanto a mim, sei o quanto foi especial aquele momento. Minha esperança em vaivém, tornando-se elástica quando tudo parecia perdido. Uma heroína desconhecida se fazendo valer à minha revelia, desafiada pela frustração de sucessivos quases.

                               (Denise Fraga. www.folha.uol.com.br. 08.05.2016. Adaptado)
Da leitura do trecho – Vi no seu olho o tamanho da perda. Mulher sabe. (1°parágrafo) – conclui-se que a autora
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

2Q40841 | Português, Agente Administrativo e Supervisor Recenseador, ODAC, VUNESP

Texto associado.
O resgate do casaco

      Já entrávamos no restaurante quando minha amiga deu um grito. Tinha esquecido seu casaco no táxi. Vi no seu olho o tamanho da perda. Mulher sabe.
      Não era um casaco qualquer. Era daqueles que jamais poderão ser substituídos, roupas energéticas que serão lembradas para todo o sempre. Nem pestanejei. Corri para a rua. O táxi ainda estava parado no semáforo da esquina. Me concentrei na atleta que poderia existir oculta dentro de mim e fiz minha melhor performance nos cem metros rasos.
      Quando estava bem perto, o sinal abriu e o táxi acelerou. Tive vontade de chorar. Eu estava quase.
      Por muito pouco não o alcancei. Desisti por um momento, ofegante, mas um pequeno engarrafamento parou o carro novamente. Inflei mais uma vez minha esperança atlética e dei o melhor de mim.
      Não reconhecia minhas pernas se alternando em tamanha velocidade e agora eu já pensava muito mais na minha capacidade de atingir o que me parecia impossível do que no casaco da minha amiga.
      Inacreditavelmente, o carro se pôs de novo em movimento a apenas alguns passos de minhas potentes pernas. Não parei. Não sei o que me deu. Não sei como, mas continuei a correr. Não pude engolir dois fracassos. Fui além. Corri no limite do impossível.
      O resgate do casaco virou uma questão de honra, de exercício da esperança duas vezes desafiada. Agora eu corria gritando a plenos pulmões:
      — Pare este táxi! Pare este táxi!
      Deu certo. Pararam o táxi e eu, quase morrendo, recuperei o precioso casaco de minha amiga.
      Quando o coloquei em suas mãos, ela me abraçou e caiu numa crise de choro. Não parava de chorar. Entendi que o casaco não era o que mais importava também para ela, e juntas choramos abraçadas sob os olhares curiosos de nossos maridos.
      Tínhamos ambas nos transformado pelo que tinha acontecido. Tão banal e tão revelador.
      Minha amiga sempre me fala da história do casaco. Diz que sempre se lembra dela e que já chegou a vesti-lo quando estava prestes a desistir de uma empreitada sem ao menos ter tentado.
      Quanto a mim, sei o quanto foi especial aquele momento. Minha esperança em vaivém, tornando-se elástica quando tudo parecia perdido. Uma heroína desconhecida se fazendo valer à minha revelia, desafiada pela frustração de sucessivos quases.

                               (Denise Fraga. www.folha.uol.com.br. 08.05.2016. Adaptado)
Com base no segundo parágrafo, é correto concluir que a autora
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

3Q40842 | Português, Agente Administrativo e Supervisor Recenseador, ODAC, VUNESP

Texto associado.
O resgate do casaco

      Já entrávamos no restaurante quando minha amiga deu um grito. Tinha esquecido seu casaco no táxi. Vi no seu olho o tamanho da perda. Mulher sabe.
      Não era um casaco qualquer. Era daqueles que jamais poderão ser substituídos, roupas energéticas que serão lembradas para todo o sempre. Nem pestanejei. Corri para a rua. O táxi ainda estava parado no semáforo da esquina. Me concentrei na atleta que poderia existir oculta dentro de mim e fiz minha melhor performance nos cem metros rasos.
      Quando estava bem perto, o sinal abriu e o táxi acelerou. Tive vontade de chorar. Eu estava quase.
      Por muito pouco não o alcancei. Desisti por um momento, ofegante, mas um pequeno engarrafamento parou o carro novamente. Inflei mais uma vez minha esperança atlética e dei o melhor de mim.
      Não reconhecia minhas pernas se alternando em tamanha velocidade e agora eu já pensava muito mais na minha capacidade de atingir o que me parecia impossível do que no casaco da minha amiga.
      Inacreditavelmente, o carro se pôs de novo em movimento a apenas alguns passos de minhas potentes pernas. Não parei. Não sei o que me deu. Não sei como, mas continuei a correr. Não pude engolir dois fracassos. Fui além. Corri no limite do impossível.
      O resgate do casaco virou uma questão de honra, de exercício da esperança duas vezes desafiada. Agora eu corria gritando a plenos pulmões:
      — Pare este táxi! Pare este táxi!
      Deu certo. Pararam o táxi e eu, quase morrendo, recuperei o precioso casaco de minha amiga.
      Quando o coloquei em suas mãos, ela me abraçou e caiu numa crise de choro. Não parava de chorar. Entendi que o casaco não era o que mais importava também para ela, e juntas choramos abraçadas sob os olhares curiosos de nossos maridos.
      Tínhamos ambas nos transformado pelo que tinha acontecido. Tão banal e tão revelador.
      Minha amiga sempre me fala da história do casaco. Diz que sempre se lembra dela e que já chegou a vesti-lo quando estava prestes a desistir de uma empreitada sem ao menos ter tentado.
      Quanto a mim, sei o quanto foi especial aquele momento. Minha esperança em vaivém, tornando-se elástica quando tudo parecia perdido. Uma heroína desconhecida se fazendo valer à minha revelia, desafiada pela frustração de sucessivos quases.

                               (Denise Fraga. www.folha.uol.com.br. 08.05.2016. Adaptado)
De acordo com a autora, o resgate do casaco
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

4Q40843 | Português, Agente Administrativo e Supervisor Recenseador, ODAC, VUNESP

Texto associado.
O resgate do casaco

      Já entrávamos no restaurante quando minha amiga deu um grito. Tinha esquecido seu casaco no táxi. Vi no seu olho o tamanho da perda. Mulher sabe.
      Não era um casaco qualquer. Era daqueles que jamais poderão ser substituídos, roupas energéticas que serão lembradas para todo o sempre. Nem pestanejei. Corri para a rua. O táxi ainda estava parado no semáforo da esquina. Me concentrei na atleta que poderia existir oculta dentro de mim e fiz minha melhor performance nos cem metros rasos.
      Quando estava bem perto, o sinal abriu e o táxi acelerou. Tive vontade de chorar. Eu estava quase.
      Por muito pouco não o alcancei. Desisti por um momento, ofegante, mas um pequeno engarrafamento parou o carro novamente. Inflei mais uma vez minha esperança atlética e dei o melhor de mim.
      Não reconhecia minhas pernas se alternando em tamanha velocidade e agora eu já pensava muito mais na minha capacidade de atingir o que me parecia impossível do que no casaco da minha amiga.
      Inacreditavelmente, o carro se pôs de novo em movimento a apenas alguns passos de minhas potentes pernas. Não parei. Não sei o que me deu. Não sei como, mas continuei a correr. Não pude engolir dois fracassos. Fui além. Corri no limite do impossível.
      O resgate do casaco virou uma questão de honra, de exercício da esperança duas vezes desafiada. Agora eu corria gritando a plenos pulmões:
      — Pare este táxi! Pare este táxi!
      Deu certo. Pararam o táxi e eu, quase morrendo, recuperei o precioso casaco de minha amiga.
      Quando o coloquei em suas mãos, ela me abraçou e caiu numa crise de choro. Não parava de chorar. Entendi que o casaco não era o que mais importava também para ela, e juntas choramos abraçadas sob os olhares curiosos de nossos maridos.
      Tínhamos ambas nos transformado pelo que tinha acontecido. Tão banal e tão revelador.
      Minha amiga sempre me fala da história do casaco. Diz que sempre se lembra dela e que já chegou a vesti-lo quando estava prestes a desistir de uma empreitada sem ao menos ter tentado.
      Quanto a mim, sei o quanto foi especial aquele momento. Minha esperança em vaivém, tornando-se elástica quando tudo parecia perdido. Uma heroína desconhecida se fazendo valer à minha revelia, desafiada pela frustração de sucessivos quases.

                               (Denise Fraga. www.folha.uol.com.br. 08.05.2016. Adaptado)
Após ter sido resgatado, o casaco passou a ser, para a amiga da autora, símbolo de
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

5Q40844 | Português, Agente Administrativo e Supervisor Recenseador, ODAC, VUNESP

Texto associado.
O resgate do casaco

      Já entrávamos no restaurante quando minha amiga deu um grito. Tinha esquecido seu casaco no táxi. Vi no seu olho o tamanho da perda. Mulher sabe.
      Não era um casaco qualquer. Era daqueles que jamais poderão ser substituídos, roupas energéticas que serão lembradas para todo o sempre. Nem pestanejei. Corri para a rua. O táxi ainda estava parado no semáforo da esquina. Me concentrei na atleta que poderia existir oculta dentro de mim e fiz minha melhor performance nos cem metros rasos.
      Quando estava bem perto, o sinal abriu e o táxi acelerou. Tive vontade de chorar. Eu estava quase.
      Por muito pouco não o alcancei. Desisti por um momento, ofegante, mas um pequeno engarrafamento parou o carro novamente. Inflei mais uma vez minha esperança atlética e dei o melhor de mim.
      Não reconhecia minhas pernas se alternando em tamanha velocidade e agora eu já pensava muito mais na minha capacidade de atingir o que me parecia impossível do que no casaco da minha amiga.
      Inacreditavelmente, o carro se pôs de novo em movimento a apenas alguns passos de minhas potentes pernas. Não parei. Não sei o que me deu. Não sei como, mas continuei a correr. Não pude engolir dois fracassos. Fui além. Corri no limite do impossível.
      O resgate do casaco virou uma questão de honra, de exercício da esperança duas vezes desafiada. Agora eu corria gritando a plenos pulmões:
      — Pare este táxi! Pare este táxi!
      Deu certo. Pararam o táxi e eu, quase morrendo, recuperei o precioso casaco de minha amiga.
      Quando o coloquei em suas mãos, ela me abraçou e caiu numa crise de choro. Não parava de chorar. Entendi que o casaco não era o que mais importava também para ela, e juntas choramos abraçadas sob os olhares curiosos de nossos maridos.
      Tínhamos ambas nos transformado pelo que tinha acontecido. Tão banal e tão revelador.
      Minha amiga sempre me fala da história do casaco. Diz que sempre se lembra dela e que já chegou a vesti-lo quando estava prestes a desistir de uma empreitada sem ao menos ter tentado.
      Quanto a mim, sei o quanto foi especial aquele momento. Minha esperança em vaivém, tornando-se elástica quando tudo parecia perdido. Uma heroína desconhecida se fazendo valer à minha revelia, desafiada pela frustração de sucessivos quases.

                               (Denise Fraga. www.folha.uol.com.br. 08.05.2016. Adaptado)
A alternativa que preenche corretamente a lacuna da frase – Já entrávamos no restaurante quando minha amiga deu um grito, _________ tinha esquecido seu casaco no táxi. –, preservando a relação de sentido estabelecida no primeiro parágrafo, é:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

6Q40845 | Português, Agente Administrativo e Supervisor Recenseador, ODAC, VUNESP

Texto associado.
O resgate do casaco

      Já entrávamos no restaurante quando minha amiga deu um grito. Tinha esquecido seu casaco no táxi. Vi no seu olho o tamanho da perda. Mulher sabe.
      Não era um casaco qualquer. Era daqueles que jamais poderão ser substituídos, roupas energéticas que serão lembradas para todo o sempre. Nem pestanejei. Corri para a rua. O táxi ainda estava parado no semáforo da esquina. Me concentrei na atleta que poderia existir oculta dentro de mim e fiz minha melhor performance nos cem metros rasos.
      Quando estava bem perto, o sinal abriu e o táxi acelerou. Tive vontade de chorar. Eu estava quase.
      Por muito pouco não o alcancei. Desisti por um momento, ofegante, mas um pequeno engarrafamento parou o carro novamente. Inflei mais uma vez minha esperança atlética e dei o melhor de mim.
      Não reconhecia minhas pernas se alternando em tamanha velocidade e agora eu já pensava muito mais na minha capacidade de atingir o que me parecia impossível do que no casaco da minha amiga.
      Inacreditavelmente, o carro se pôs de novo em movimento a apenas alguns passos de minhas potentes pernas. Não parei. Não sei o que me deu. Não sei como, mas continuei a correr. Não pude engolir dois fracassos. Fui além. Corri no limite do impossível.
      O resgate do casaco virou uma questão de honra, de exercício da esperança duas vezes desafiada. Agora eu corria gritando a plenos pulmões:
      — Pare este táxi! Pare este táxi!
      Deu certo. Pararam o táxi e eu, quase morrendo, recuperei o precioso casaco de minha amiga.
      Quando o coloquei em suas mãos, ela me abraçou e caiu numa crise de choro. Não parava de chorar. Entendi que o casaco não era o que mais importava também para ela, e juntas choramos abraçadas sob os olhares curiosos de nossos maridos.
      Tínhamos ambas nos transformado pelo que tinha acontecido. Tão banal e tão revelador.
      Minha amiga sempre me fala da história do casaco. Diz que sempre se lembra dela e que já chegou a vesti-lo quando estava prestes a desistir de uma empreitada sem ao menos ter tentado.
      Quanto a mim, sei o quanto foi especial aquele momento. Minha esperança em vaivém, tornando-se elástica quando tudo parecia perdido. Uma heroína desconhecida se fazendo valer à minha revelia, desafiada pela frustração de sucessivos quases.

                               (Denise Fraga. www.folha.uol.com.br. 08.05.2016. Adaptado)
A expressão destacada em – Inacreditavelmente, o carro se pôs de novo em movimento a apenas alguns passos de minhas potentes pernas. (6° parágrafo) – pode ser corretamente substituída por:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

🖨️ Baixar PDF

Deixe seu comentário

Participe, faça um comentário.

Utilizamos cookies e tecnologias semelhantes para aprimorar sua experiência de navegação. Política de Privacidade.