Simulados Português

Analista Judiciário - Português - TJ DF - Cespe

Resolva online questões do simulado da prova - Analista Judiciário - Português - TJ DF - Cespe, confira o gabarito e baixe o PDF!


🏷️ 5 questões
👥 181
Médio
📊 62%
65 ótimo
69 bom
46 regular
1 péssimo

1 Q809 | Português, Analista Judiciário, TJ DF, CESPE CEBRASPE

Texto associado.
     Agora olhavam as lojas, as toldas, a mesa do leilão. E conferenciavam pasmados. Tinham percebido que
havia muitas pessoas no mundo. Ocupavam-se em descobrir uma enorme quantidade de objetos. Comunicaram
baixinho um ao outro as surpresas que os enchiam. Impossível imaginar tantas maravilhas juntas. O menino mais
novo teve uma dúvida e apresentou-a timidamente ao irmão. Seria que aquilo tinha sido feito por gente? O menino
mais velho hesitou, espiou as lojas, as toldas iluminadas, as moças bem vestidas. Encolheu os ombros. Talvez aquilo
tivesse sido feito por gente. Nova dificuldade chegou-lhe ao espírito, soprou-a no ouvido do irmão. Provavelmente
aquelas coisas tinham nomes. O menino mais novo interrogou-o com os olhos. Sim, com certeza as preciosidades
que se exibiam nos altares da igreja e nas prateleiras das lojas tinham nomes. Puseram-se a discutir a questão
intrincada. Como podiam os homens guardar tantas palavras? Era impossível, ninguém conservaria tão grande soma
de conhecimentos. Livres dos nomes, as coisas ficavam distantes, misteriosas. Não tinham sido feitas por gente.
E os indivíduos que mexiam nelas cometiam imprudência. Vistas de longe, eram bonitas. Admirados e medrosos,
falavam baixo para não desencadear as forças estranhas que elas porventura encerrassem.

Graciliano Ramos. Vidas secas. São Paulo: Martins, 1972, p.125.

No texto apresentado acima, dois personagens do romance Vidas Secas, o menino mais velho e o menino mais novo, deixam a fazenda em que seu pai trabalhava como vaqueiro, para irem à festa de Natal em uma pequena cidade.

Com base nessas informações e no fragmento do texto de Graciliano Ramos, julgue os itens subsequentes.
No texto acima, pela linguagem literária, o autor aborda uma questão universal - a construção do conhecimento do mundo pelo homem por meio da nomeação dos objetos -, a partir da narrativa de uma experiência particular dos personagens - a primeira visita de dois meninos a uma pequena cidade.

2 Q810 | Português, Analista Judiciário, TJ DF, CESPE CEBRASPE

Texto associado.
     Agora olhavam as lojas, as toldas, a mesa do leilão. E conferenciavam pasmados. Tinham percebido que
havia muitas pessoas no mundo. Ocupavam-se em descobrir uma enorme quantidade de objetos. Comunicaram
baixinho um ao outro as surpresas que os enchiam. Impossível imaginar tantas maravilhas juntas. O menino mais
novo teve uma dúvida e apresentou-a timidamente ao irmão. Seria que aquilo tinha sido feito por gente? O menino
mais velho hesitou, espiou as lojas, as toldas iluminadas, as moças bem vestidas. Encolheu os ombros. Talvez aquilo
tivesse sido feito por gente. Nova dificuldade chegou-lhe ao espírito, soprou-a no ouvido do irmão. Provavelmente
aquelas coisas tinham nomes. O menino mais novo interrogou-o com os olhos. Sim, com certeza as preciosidades
que se exibiam nos altares da igreja e nas prateleiras das lojas tinham nomes. Puseram-se a discutir a questão
intrincada. Como podiam os homens guardar tantas palavras? Era impossível, ninguém conservaria tão grande soma
de conhecimentos. Livres dos nomes, as coisas ficavam distantes, misteriosas. Não tinham sido feitas por gente.
E os indivíduos que mexiam nelas cometiam imprudência. Vistas de longe, eram bonitas. Admirados e medrosos,
falavam baixo para não desencadear as forças estranhas que elas porventura encerrassem.

Graciliano Ramos. Vidas secas. São Paulo: Martins, 1972, p.125.

No texto apresentado acima, dois personagens do romance Vidas Secas, o menino mais velho e o menino mais novo, deixam a fazenda em que seu pai trabalhava como vaqueiro, para irem à festa de Natal em uma pequena cidade.

Com base nessas informações e no fragmento do texto de Graciliano Ramos, julgue os itens subsequentes.
No trecho "Talvez aquilo tivesse sido feito por gente" (L.5-6), o verbo concorda com "gente", sujeito da oração na voz passiva.

3 Q811 | Português, Analista Judiciário, TJ DF, CESPE CEBRASPE

Texto associado.
     Agora olhavam as lojas, as toldas, a mesa do leilão. E conferenciavam pasmados. Tinham percebido que
havia muitas pessoas no mundo. Ocupavam-se em descobrir uma enorme quantidade de objetos. Comunicaram
baixinho um ao outro as surpresas que os enchiam. Impossível imaginar tantas maravilhas juntas. O menino mais
novo teve uma dúvida e apresentou-a timidamente ao irmão. Seria que aquilo tinha sido feito por gente? O menino
mais velho hesitou, espiou as lojas, as toldas iluminadas, as moças bem vestidas. Encolheu os ombros. Talvez aquilo
tivesse sido feito por gente. Nova dificuldade chegou-lhe ao espírito, soprou-a no ouvido do irmão. Provavelmente
aquelas coisas tinham nomes. O menino mais novo interrogou-o com os olhos. Sim, com certeza as preciosidades
que se exibiam nos altares da igreja e nas prateleiras das lojas tinham nomes. Puseram-se a discutir a questão
intrincada. Como podiam os homens guardar tantas palavras? Era impossível, ninguém conservaria tão grande soma
de conhecimentos. Livres dos nomes, as coisas ficavam distantes, misteriosas. Não tinham sido feitas por gente.
E os indivíduos que mexiam nelas cometiam imprudência. Vistas de longe, eram bonitas. Admirados e medrosos,
falavam baixo para não desencadear as forças estranhas que elas porventura encerrassem.

Graciliano Ramos. Vidas secas. São Paulo: Martins, 1972, p.125.

No texto apresentado acima, dois personagens do romance Vidas Secas, o menino mais velho e o menino mais novo, deixam a fazenda em que seu pai trabalhava como vaqueiro, para irem à festa de Natal em uma pequena cidade.

Com base nessas informações e no fragmento do texto de Graciliano Ramos, julgue os itens subsequentes.
O emprego da linguagem figurada, como em "soprou-a no ouvido do irmão" (L.6), e a ausência do discurso direto confirmam o que está evidente no trecho "O menino mais novo interrogou-o com os olhos" (L.7), isto é, que em ambos os momentos a comunicação entre os dois personagens prescinde da linguagem verbal.

4 Q812 | Português, Analista Judiciário, TJ DF, CESPE CEBRASPE

Texto associado.
     Agora olhavam as lojas, as toldas, a mesa do leilão. E conferenciavam pasmados. Tinham percebido que
havia muitas pessoas no mundo. Ocupavam-se em descobrir uma enorme quantidade de objetos. Comunicaram
baixinho um ao outro as surpresas que os enchiam. Impossível imaginar tantas maravilhas juntas. O menino mais
novo teve uma dúvida e apresentou-a timidamente ao irmão. Seria que aquilo tinha sido feito por gente? O menino
mais velho hesitou, espiou as lojas, as toldas iluminadas, as moças bem vestidas. Encolheu os ombros. Talvez aquilo
tivesse sido feito por gente. Nova dificuldade chegou-lhe ao espírito, soprou-a no ouvido do irmão. Provavelmente
aquelas coisas tinham nomes. O menino mais novo interrogou-o com os olhos. Sim, com certeza as preciosidades
que se exibiam nos altares da igreja e nas prateleiras das lojas tinham nomes. Puseram-se a discutir a questão
intrincada. Como podiam os homens guardar tantas palavras? Era impossível, ninguém conservaria tão grande soma
de conhecimentos. Livres dos nomes, as coisas ficavam distantes, misteriosas. Não tinham sido feitas por gente.
E os indivíduos que mexiam nelas cometiam imprudência. Vistas de longe, eram bonitas. Admirados e medrosos,
falavam baixo para não desencadear as forças estranhas que elas porventura encerrassem.

Graciliano Ramos. Vidas secas. São Paulo: Martins, 1972, p.125.

No texto apresentado acima, dois personagens do romance Vidas Secas, o menino mais velho e o menino mais novo, deixam a fazenda em que seu pai trabalhava como vaqueiro, para irem à festa de Natal em uma pequena cidade.

Com base nessas informações e no fragmento do texto de Graciliano Ramos, julgue os itens subsequentes.
No trecho "as preciosidades que se exibiam nos altares da igreja e nas prateleiras das lojas tinham nomes" (L.7-8), os objetos religiosos e as mercadorias estão reunidos sob a designação comum de "nomes", o que está de acordo com a associação feita pelos meninos entre as coisas espirituais e as coisas "feitas por gente" (L.10).

5 Q813 | Português, Analista Judiciário, TJ DF, CESPE CEBRASPE

Texto associado.
     Agora olhavam as lojas, as toldas, a mesa do leilão. E conferenciavam pasmados. Tinham percebido que
havia muitas pessoas no mundo. Ocupavam-se em descobrir uma enorme quantidade de objetos. Comunicaram
baixinho um ao outro as surpresas que os enchiam. Impossível imaginar tantas maravilhas juntas. O menino mais
novo teve uma dúvida e apresentou-a timidamente ao irmão. Seria que aquilo tinha sido feito por gente? O menino
mais velho hesitou, espiou as lojas, as toldas iluminadas, as moças bem vestidas. Encolheu os ombros. Talvez aquilo
tivesse sido feito por gente. Nova dificuldade chegou-lhe ao espírito, soprou-a no ouvido do irmão. Provavelmente
aquelas coisas tinham nomes. O menino mais novo interrogou-o com os olhos. Sim, com certeza as preciosidades
que se exibiam nos altares da igreja e nas prateleiras das lojas tinham nomes. Puseram-se a discutir a questão
intrincada. Como podiam os homens guardar tantas palavras? Era impossível, ninguém conservaria tão grande soma
de conhecimentos. Livres dos nomes, as coisas ficavam distantes, misteriosas. Não tinham sido feitas por gente.
E os indivíduos que mexiam nelas cometiam imprudência. Vistas de longe, eram bonitas. Admirados e medrosos,
falavam baixo para não desencadear as forças estranhas que elas porventura encerrassem.

Graciliano Ramos. Vidas secas. São Paulo: Martins, 1972, p.125.

No texto apresentado acima, dois personagens do romance Vidas Secas, o menino mais velho e o menino mais novo, deixam a fazenda em que seu pai trabalhava como vaqueiro, para irem à festa de Natal em uma pequena cidade.

Com base nessas informações e no fragmento do texto de Graciliano Ramos, julgue os itens subsequentes.
Considerando-se a linguagem usada pelo escritor para narrar a experiência dos meninos na cidade, é correto afirmar que a questão abordada no texto pode ser considerada "intrincada" (L.9) não apenas para os personagens, mas também para o autor e o leitor.

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Usuário
Por fabio henrique teotonio barbosa em 01/02/2011 01:06:49
eu quero simulado policia civil
Keller Reys
Por Keller Reys em 16/03/2011 17:34:26
Texto requer muita concentração...
alain braga
Por alain braga em 11/04/2011 14:37:00
CESPE é moleza...
Usuário
Por Daniel Lima Rocha em 20/05/2011 18:31:46
o texto é meio complicado, mais tava fácil!
jose gregorio dos santos filho
Por jose gregorio dos santos filho em 13/09/2011 15:25:41
errei duas,texto que exige o maximo de atenção
vagner amorim santos
Por vagner amorim santos em 14/09/2011 10:54:02
questões desse tipo da cespe eu gabarito
Usuário
Por maria rosa do carmo em 31/10/2011 15:05:48
PRESICO DE SIMULADOS PARA PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BASICA
Bruno Matos Menezes
Por Bruno Matos Menezes em 31/10/2011 18:40:49
Errei a última questão!
É preciso mais atenção!
Vivian Cristine Assunção  Alfredo
Por Vivian Cristine Assunção Alfredo em 24/04/2012 13:19:33
Texto super difícil, mesmo assim tirei 80%, mas pediu muito esforço.
Rudinei
Por Rudinei em 07/06/2012 18:46:58
Muito bem pra quem ta estudando..
Cristiano Silveira
Por Cristiano Silveira em 02/11/2012 22:00:39
Confundi-me com a questão 2.

Consegui 80% de acertos dessa vez.
Usuário
Por isabella pereira queiroz em 21/11/2012 09:45:09
Requer bastante atencao!!!!
Luiz Clayton de Sousa
Por Luiz Clayton de Sousa em 13/03/2013 09:38:21
texto literario requer muita atenção.
mary ane alves macedo
Por mary ane alves macedo em 28/06/2013 01:36:07
gabaritei tranquilamente.... mto fácil essa prova...
Cynthia Teixeira Santos
Por Cynthia Teixeira Santos em 03/07/2013 18:58:14
80% Errei a 2 questão por falta de atenção.
eduardo cesar da silva
Por eduardo cesar da silva em 11/05/2014 14:53:42
gabaritado. muito bom simulado desse tipo..... eu gabarito ligeiro, rsrsrs.
Usuário
Por Diva Marilac da Cunha Colosimo em 26/01/2016 16:35:28
Texto bem complexo, requer muita atenção.

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