Simulados Português

Recenseador - IBGE - Português - CESGRANRIO

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🏷️ 9 questões
👥 1.211
Médio
📊 62%
166 ótimo
718 bom
304 regular
23 péssimo

1 Q861 | Português, Recenseador, IBGE, CESGRANRIO

Texto associado.
     Os aviões, estou convencida, são as melhores
salas de leitura da modernidade — até me pergunto se
têm me dado mais prazer como viajante ou como leitora.
Ali ninguém nos interrompe, cessam as solicitações
doméstico/profissionais, o telefone não toca e, na maior
parte do tempo, não há sequer um panorama capaz de
nos distrair. Além disso, a consciência está tranquila,
porque só o fato de estarmos no avião já representa o
cumprimento de um dever. Enfim, no avião a leitura
recupera seu status de direito sagrado.
     Pois bem, estava eu recentemente acima das
nuvens, em pleno usufruto desse direito. Lia uma pequena
antologia de literatura fantástica. Cinco contos sobre
casas mal-assombradas. E me encontrava bem no meio
de um conto [...] quando o avião aterrissou. Resisti o quanto
pude, fui a última a levantar, mas não houve jeito, tive
que fechar o livro e deixar a personagem trancada num
quarto enquanto o terrível fantasma esmurrava a porta.
     Era uma viagem de trabalho, a minha. Tinha
compromisso. Mas atravessei o saguão do aeroporto
ainda com aquela angústia gerada pelo conto, olhei o
relógio, fiz o cálculo e vi que sim, era possível. Então
sentei em uma das tantas poltronas, e bastou-me abrir
o livro onde o tinha deixado para, em meio à gente toda
que ia e vinha, em meio ao burburinho e aos chamados
do alto-falante, voltar ao escuro silêncio do quarto
assombrado, em que atrás da porta um fantasma
esmurrava e esmurrava.
     Quando acabei a leitura e emergi outra vez no
aeroporto, estava duplamente feliz. Feliz por ter acabado
a história, por ruminar essa sensação de coisa feita
que a leitura nos dá — não de coisa feita por outro e
meramente partilhada, mas realizada, como se nós
mesmos tivéssemos desenhado de um só traço um ovo
ou um círculo. E feliz porque confirmava que, apesar
do olhar profissional crítico, analítico, quase frio com que
hoje em dia me aproximo de um texto, apesar de ter
marcado aquele conto com várias observações técnicas,
eu conservava intacto o verdadeiro prazer da leitura.

COLASANTI, Marina. Fragatas para terras distantes. (com adaptações).
Para Marina Colasanti os aviões "são as melhores salas de leitura da modernidade" (L. 1-2) porque

2 Q862 | Português, Recenseador, IBGE, CESGRANRIO

Texto associado.
     Os aviões, estou convencida, são as melhores
salas de leitura da modernidade — até me pergunto se
têm me dado mais prazer como viajante ou como leitora.
Ali ninguém nos interrompe, cessam as solicitações
doméstico/profissionais, o telefone não toca e, na maior
parte do tempo, não há sequer um panorama capaz de
nos distrair. Além disso, a consciência está tranquila,
porque só o fato de estarmos no avião já representa o
cumprimento de um dever. Enfim, no avião a leitura
recupera seu status de direito sagrado.
     Pois bem, estava eu recentemente acima das
nuvens, em pleno usufruto desse direito. Lia uma pequena
antologia de literatura fantástica. Cinco contos sobre
casas mal-assombradas. E me encontrava bem no meio
de um conto [...] quando o avião aterrissou. Resisti o quanto
pude, fui a última a levantar, mas não houve jeito, tive
que fechar o livro e deixar a personagem trancada num
quarto enquanto o terrível fantasma esmurrava a porta.
     Era uma viagem de trabalho, a minha. Tinha
compromisso. Mas atravessei o saguão do aeroporto
ainda com aquela angústia gerada pelo conto, olhei o
relógio, fiz o cálculo e vi que sim, era possível. Então
sentei em uma das tantas poltronas, e bastou-me abrir
o livro onde o tinha deixado para, em meio à gente toda
que ia e vinha, em meio ao burburinho e aos chamados
do alto-falante, voltar ao escuro silêncio do quarto
assombrado, em que atrás da porta um fantasma
esmurrava e esmurrava.
     Quando acabei a leitura e emergi outra vez no
aeroporto, estava duplamente feliz. Feliz por ter acabado
a história, por ruminar essa sensação de coisa feita
que a leitura nos dá — não de coisa feita por outro e
meramente partilhada, mas realizada, como se nós
mesmos tivéssemos desenhado de um só traço um ovo
ou um círculo. E feliz porque confirmava que, apesar
do olhar profissional crítico, analítico, quase frio com que
hoje em dia me aproximo de um texto, apesar de ter
marcado aquele conto com várias observações técnicas,
eu conservava intacto o verdadeiro prazer da leitura.

COLASANTI, Marina. Fragatas para terras distantes. (com adaptações).
Na frase "...vi que sim, era possível." (L. 22), a autora viu que era possível

3 Q863 | Português, Recenseador, IBGE, CESGRANRIO

Texto associado.
     Os aviões, estou convencida, são as melhores
salas de leitura da modernidade — até me pergunto se
têm me dado mais prazer como viajante ou como leitora.
Ali ninguém nos interrompe, cessam as solicitações
doméstico/profissionais, o telefone não toca e, na maior
parte do tempo, não há sequer um panorama capaz de
nos distrair. Além disso, a consciência está tranquila,
porque só o fato de estarmos no avião já representa o
cumprimento de um dever. Enfim, no avião a leitura
recupera seu status de direito sagrado.
     Pois bem, estava eu recentemente acima das
nuvens, em pleno usufruto desse direito. Lia uma pequena
antologia de literatura fantástica. Cinco contos sobre
casas mal-assombradas. E me encontrava bem no meio
de um conto [...] quando o avião aterrissou. Resisti o quanto
pude, fui a última a levantar, mas não houve jeito, tive
que fechar o livro e deixar a personagem trancada num
quarto enquanto o terrível fantasma esmurrava a porta.
     Era uma viagem de trabalho, a minha. Tinha
compromisso. Mas atravessei o saguão do aeroporto
ainda com aquela angústia gerada pelo conto, olhei o
relógio, fiz o cálculo e vi que sim, era possível. Então
sentei em uma das tantas poltronas, e bastou-me abrir
o livro onde o tinha deixado para, em meio à gente toda
que ia e vinha, em meio ao burburinho e aos chamados
do alto-falante, voltar ao escuro silêncio do quarto
assombrado, em que atrás da porta um fantasma
esmurrava e esmurrava.
     Quando acabei a leitura e emergi outra vez no
aeroporto, estava duplamente feliz. Feliz por ter acabado
a história, por ruminar essa sensação de coisa feita
que a leitura nos dá — não de coisa feita por outro e
meramente partilhada, mas realizada, como se nós
mesmos tivéssemos desenhado de um só traço um ovo
ou um círculo. E feliz porque confirmava que, apesar
do olhar profissional crítico, analítico, quase frio com que
hoje em dia me aproximo de um texto, apesar de ter
marcado aquele conto com várias observações técnicas,
eu conservava intacto o verdadeiro prazer da leitura.

COLASANTI, Marina. Fragatas para terras distantes. (com adaptações).
A repetição e o emprego do pretérito imperfeito do indicativo em "...atrás da porta um fantasma esmurrava e esmurrava." (L. 27-28) dão ideia de ação

4 Q864 | Português, Recenseador, IBGE, CESGRANRIO

Texto associado.
     Os aviões, estou convencida, são as melhores
salas de leitura da modernidade — até me pergunto se
têm me dado mais prazer como viajante ou como leitora.
Ali ninguém nos interrompe, cessam as solicitações
doméstico/profissionais, o telefone não toca e, na maior
parte do tempo, não há sequer um panorama capaz de
nos distrair. Além disso, a consciência está tranquila,
porque só o fato de estarmos no avião já representa o
cumprimento de um dever. Enfim, no avião a leitura
recupera seu status de direito sagrado.
     Pois bem, estava eu recentemente acima das
nuvens, em pleno usufruto desse direito. Lia uma pequena
antologia de literatura fantástica. Cinco contos sobre
casas mal-assombradas. E me encontrava bem no meio
de um conto [...] quando o avião aterrissou. Resisti o quanto
pude, fui a última a levantar, mas não houve jeito, tive
que fechar o livro e deixar a personagem trancada num
quarto enquanto o terrível fantasma esmurrava a porta.
     Era uma viagem de trabalho, a minha. Tinha
compromisso. Mas atravessei o saguão do aeroporto
ainda com aquela angústia gerada pelo conto, olhei o
relógio, fiz o cálculo e vi que sim, era possível. Então
sentei em uma das tantas poltronas, e bastou-me abrir
o livro onde o tinha deixado para, em meio à gente toda
que ia e vinha, em meio ao burburinho e aos chamados
do alto-falante, voltar ao escuro silêncio do quarto
assombrado, em que atrás da porta um fantasma
esmurrava e esmurrava.
     Quando acabei a leitura e emergi outra vez no
aeroporto, estava duplamente feliz. Feliz por ter acabado
a história, por ruminar essa sensação de coisa feita
que a leitura nos dá — não de coisa feita por outro e
meramente partilhada, mas realizada, como se nós
mesmos tivéssemos desenhado de um só traço um ovo
ou um círculo. E feliz porque confirmava que, apesar
do olhar profissional crítico, analítico, quase frio com que
hoje em dia me aproximo de um texto, apesar de ter
marcado aquele conto com várias observações técnicas,
eu conservava intacto o verdadeiro prazer da leitura.

COLASANTI, Marina. Fragatas para terras distantes. (com adaptações).
Mergulhada na leitura de um livro de contos, durante uma viagem de trabalho, a autora transita entre o mundo da realidade e o mundo da imaginação. A passagem em que ela faz referência ao seu retorno ao mundo da realidade é

5 Q865 | Português, Recenseador, IBGE, CESGRANRIO

Texto associado.
     Os aviões, estou convencida, são as melhores
salas de leitura da modernidade — até me pergunto se
têm me dado mais prazer como viajante ou como leitora.
Ali ninguém nos interrompe, cessam as solicitações
doméstico/profissionais, o telefone não toca e, na maior
parte do tempo, não há sequer um panorama capaz de
nos distrair. Além disso, a consciência está tranquila,
porque só o fato de estarmos no avião já representa o
cumprimento de um dever. Enfim, no avião a leitura
recupera seu status de direito sagrado.
     Pois bem, estava eu recentemente acima das
nuvens, em pleno usufruto desse direito. Lia uma pequena
antologia de literatura fantástica. Cinco contos sobre
casas mal-assombradas. E me encontrava bem no meio
de um conto [...] quando o avião aterrissou. Resisti o quanto
pude, fui a última a levantar, mas não houve jeito, tive
que fechar o livro e deixar a personagem trancada num
quarto enquanto o terrível fantasma esmurrava a porta.
     Era uma viagem de trabalho, a minha. Tinha
compromisso. Mas atravessei o saguão do aeroporto
ainda com aquela angústia gerada pelo conto, olhei o
relógio, fiz o cálculo e vi que sim, era possível. Então
sentei em uma das tantas poltronas, e bastou-me abrir
o livro onde o tinha deixado para, em meio à gente toda
que ia e vinha, em meio ao burburinho e aos chamados
do alto-falante, voltar ao escuro silêncio do quarto
assombrado, em que atrás da porta um fantasma
esmurrava e esmurrava.
     Quando acabei a leitura e emergi outra vez no
aeroporto, estava duplamente feliz. Feliz por ter acabado
a história, por ruminar essa sensação de coisa feita
que a leitura nos dá — não de coisa feita por outro e
meramente partilhada, mas realizada, como se nós
mesmos tivéssemos desenhado de um só traço um ovo
ou um círculo. E feliz porque confirmava que, apesar
do olhar profissional crítico, analítico, quase frio com que
hoje em dia me aproximo de um texto, apesar de ter
marcado aquele conto com várias observações técnicas,
eu conservava intacto o verdadeiro prazer da leitura.

COLASANTI, Marina. Fragatas para terras distantes. (com adaptações).
No último parágrafo do texto, Marina Colasanti

6 Q866 | Português, Recenseador, IBGE, CESGRANRIO

Texto associado.
     Os aviões, estou convencida, são as melhores
salas de leitura da modernidade — até me pergunto se
têm me dado mais prazer como viajante ou como leitora.
Ali ninguém nos interrompe, cessam as solicitações
doméstico/profissionais, o telefone não toca e, na maior
parte do tempo, não há sequer um panorama capaz de
nos distrair. Além disso, a consciência está tranquila,
porque só o fato de estarmos no avião já representa o
cumprimento de um dever. Enfim, no avião a leitura
recupera seu status de direito sagrado.
     Pois bem, estava eu recentemente acima das
nuvens, em pleno usufruto desse direito. Lia uma pequena
antologia de literatura fantástica. Cinco contos sobre
casas mal-assombradas. E me encontrava bem no meio
de um conto [...] quando o avião aterrissou. Resisti o quanto
pude, fui a última a levantar, mas não houve jeito, tive
que fechar o livro e deixar a personagem trancada num
quarto enquanto o terrível fantasma esmurrava a porta.
     Era uma viagem de trabalho, a minha. Tinha
compromisso. Mas atravessei o saguão do aeroporto
ainda com aquela angústia gerada pelo conto, olhei o
relógio, fiz o cálculo e vi que sim, era possível. Então
sentei em uma das tantas poltronas, e bastou-me abrir
o livro onde o tinha deixado para, em meio à gente toda
que ia e vinha, em meio ao burburinho e aos chamados
do alto-falante, voltar ao escuro silêncio do quarto
assombrado, em que atrás da porta um fantasma
esmurrava e esmurrava.
     Quando acabei a leitura e emergi outra vez no
aeroporto, estava duplamente feliz. Feliz por ter acabado
a história, por ruminar essa sensação de coisa feita
que a leitura nos dá — não de coisa feita por outro e
meramente partilhada, mas realizada, como se nós
mesmos tivéssemos desenhado de um só traço um ovo
ou um círculo. E feliz porque confirmava que, apesar
do olhar profissional crítico, analítico, quase frio com que
hoje em dia me aproximo de um texto, apesar de ter
marcado aquele conto com várias observações técnicas,
eu conservava intacto o verdadeiro prazer da leitura.

COLASANTI, Marina. Fragatas para terras distantes. (com adaptações).
Das palavras abaixo, a única que se grafa com s é

7 Q867 | Português, Recenseador, IBGE, CESGRANRIO

Texto associado.
     Os aviões, estou convencida, são as melhores
salas de leitura da modernidade — até me pergunto se
têm me dado mais prazer como viajante ou como leitora.
Ali ninguém nos interrompe, cessam as solicitações
doméstico/profissionais, o telefone não toca e, na maior
parte do tempo, não há sequer um panorama capaz de
nos distrair. Além disso, a consciência está tranquila,
porque só o fato de estarmos no avião já representa o
cumprimento de um dever. Enfim, no avião a leitura
recupera seu status de direito sagrado.
     Pois bem, estava eu recentemente acima das
nuvens, em pleno usufruto desse direito. Lia uma pequena
antologia de literatura fantástica. Cinco contos sobre
casas mal-assombradas. E me encontrava bem no meio
de um conto [...] quando o avião aterrissou. Resisti o quanto
pude, fui a última a levantar, mas não houve jeito, tive
que fechar o livro e deixar a personagem trancada num
quarto enquanto o terrível fantasma esmurrava a porta.
     Era uma viagem de trabalho, a minha. Tinha
compromisso. Mas atravessei o saguão do aeroporto
ainda com aquela angústia gerada pelo conto, olhei o
relógio, fiz o cálculo e vi que sim, era possível. Então
sentei em uma das tantas poltronas, e bastou-me abrir
o livro onde o tinha deixado para, em meio à gente toda
que ia e vinha, em meio ao burburinho e aos chamados
do alto-falante, voltar ao escuro silêncio do quarto
assombrado, em que atrás da porta um fantasma
esmurrava e esmurrava.
     Quando acabei a leitura e emergi outra vez no
aeroporto, estava duplamente feliz. Feliz por ter acabado
a história, por ruminar essa sensação de coisa feita
que a leitura nos dá — não de coisa feita por outro e
meramente partilhada, mas realizada, como se nós
mesmos tivéssemos desenhado de um só traço um ovo
ou um círculo. E feliz porque confirmava que, apesar
do olhar profissional crítico, analítico, quase frio com que
hoje em dia me aproximo de um texto, apesar de ter
marcado aquele conto com várias observações técnicas,
eu conservava intacto o verdadeiro prazer da leitura.

COLASANTI, Marina. Fragatas para terras distantes. (com adaptações).
A concordância verbal segue a norma culta da língua em:

8 Q868 | Português, Recenseador, IBGE, CESGRANRIO

Texto associado.
     Os aviões, estou convencida, são as melhores
salas de leitura da modernidade — até me pergunto se
têm me dado mais prazer como viajante ou como leitora.
Ali ninguém nos interrompe, cessam as solicitações
doméstico/profissionais, o telefone não toca e, na maior
parte do tempo, não há sequer um panorama capaz de
nos distrair. Além disso, a consciência está tranquila,
porque só o fato de estarmos no avião já representa o
cumprimento de um dever. Enfim, no avião a leitura
recupera seu status de direito sagrado.
     Pois bem, estava eu recentemente acima das
nuvens, em pleno usufruto desse direito. Lia uma pequena
antologia de literatura fantástica. Cinco contos sobre
casas mal-assombradas. E me encontrava bem no meio
de um conto [...] quando o avião aterrissou. Resisti o quanto
pude, fui a última a levantar, mas não houve jeito, tive
que fechar o livro e deixar a personagem trancada num
quarto enquanto o terrível fantasma esmurrava a porta.
     Era uma viagem de trabalho, a minha. Tinha
compromisso. Mas atravessei o saguão do aeroporto
ainda com aquela angústia gerada pelo conto, olhei o
relógio, fiz o cálculo e vi que sim, era possível. Então
sentei em uma das tantas poltronas, e bastou-me abrir
o livro onde o tinha deixado para, em meio à gente toda
que ia e vinha, em meio ao burburinho e aos chamados
do alto-falante, voltar ao escuro silêncio do quarto
assombrado, em que atrás da porta um fantasma
esmurrava e esmurrava.
     Quando acabei a leitura e emergi outra vez no
aeroporto, estava duplamente feliz. Feliz por ter acabado
a história, por ruminar essa sensação de coisa feita
que a leitura nos dá — não de coisa feita por outro e
meramente partilhada, mas realizada, como se nós
mesmos tivéssemos desenhado de um só traço um ovo
ou um círculo. E feliz porque confirmava que, apesar
do olhar profissional crítico, analítico, quase frio com que
hoje em dia me aproximo de um texto, apesar de ter
marcado aquele conto com várias observações técnicas,
eu conservava intacto o verdadeiro prazer da leitura.

COLASANTI, Marina. Fragatas para terras distantes. (com adaptações).
As palavras em destaque em "... que, apesar do olhar profissional crítico, analítico," (L. 35-36) são classificadas, respectivamente, como:

9 Q869 | Português, Recenseador, IBGE, CESGRANRIO

Texto associado.
     Os aviões, estou convencida, são as melhores
salas de leitura da modernidade — até me pergunto se
têm me dado mais prazer como viajante ou como leitora.
Ali ninguém nos interrompe, cessam as solicitações
doméstico/profissionais, o telefone não toca e, na maior
parte do tempo, não há sequer um panorama capaz de
nos distrair. Além disso, a consciência está tranquila,
porque só o fato de estarmos no avião já representa o
cumprimento de um dever. Enfim, no avião a leitura
recupera seu status de direito sagrado.
     Pois bem, estava eu recentemente acima das
nuvens, em pleno usufruto desse direito. Lia uma pequena
antologia de literatura fantástica. Cinco contos sobre
casas mal-assombradas. E me encontrava bem no meio
de um conto [...] quando o avião aterrissou. Resisti o quanto
pude, fui a última a levantar, mas não houve jeito, tive
que fechar o livro e deixar a personagem trancada num
quarto enquanto o terrível fantasma esmurrava a porta.
     Era uma viagem de trabalho, a minha. Tinha
compromisso. Mas atravessei o saguão do aeroporto
ainda com aquela angústia gerada pelo conto, olhei o
relógio, fiz o cálculo e vi que sim, era possível. Então
sentei em uma das tantas poltronas, e bastou-me abrir
o livro onde o tinha deixado para, em meio à gente toda
que ia e vinha, em meio ao burburinho e aos chamados
do alto-falante, voltar ao escuro silêncio do quarto
assombrado, em que atrás da porta um fantasma
esmurrava e esmurrava.
     Quando acabei a leitura e emergi outra vez no
aeroporto, estava duplamente feliz. Feliz por ter acabado
a história, por ruminar essa sensação de coisa feita
que a leitura nos dá — não de coisa feita por outro e
meramente partilhada, mas realizada, como se nós
mesmos tivéssemos desenhado de um só traço um ovo
ou um círculo. E feliz porque confirmava que, apesar
do olhar profissional crítico, analítico, quase frio com que
hoje em dia me aproximo de um texto, apesar de ter
marcado aquele conto com várias observações técnicas,
eu conservava intacto o verdadeiro prazer da leitura.

COLASANTI, Marina. Fragatas para terras distantes. (com adaptações).
No saguão de uma área de embarque, uma passageira se deparou com o seguinte aviso:

ÁREA PARA________
REVISTAS E JORNAIS

A passageira ficou confusa quanto à correção da forma verbal que completaria a frase. Após muito raciocinar, concluiu que a forma correta é:

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Usuário
Por Juliana Aparecida Barboza Aires em 17/10/2010 22:47:39
Adorei este site! Acabei de fazer o mini de uma interpretação de texto que caiu no concurso que fiz hj, mto bom!!
FABIOLA PORTELA BARROSO
Por FABIOLA PORTELA BARROSO em 05/12/2010 17:45:46
Puxa, Julya, que ótimo, hein?
SILVANA DA SILVA NUNES
Por SILVANA DA SILVA NUNES em 11/04/2011 13:40:35
MUITO BOM ,TIVE DUVIDAS EM DUAS E ACABEI CHUTANDO ERRADO AINDA RRSR
jose gregorio dos santos filho
Por jose gregorio dos santos filho em 20/09/2011 01:09:54
facíl mesmo essa! só errei uma por falta de atenção a 7º
Usuário
Por Ademir em 14/02/2012 14:26:25
Também errei a sétima. A Cesgranrio, em geral, coloca este tipo de texto em suas provas, pelo que estou percebendo com os estudos. Bom para quem vai fazer o concurso do BB.
Usuário
Por Gabaritador em 17/03/2012 00:20:16
100% achei fácil, a sétima cai bastante em concursos.
Paulo Sérgio Dias Filho
Por Paulo Sérgio Dias Filho em 19/03/2012 15:33:47
1 só para eu gabaritar, q odiooooooooooooooooooooooooooooooooooo
Vivian Cristine Assunção  Alfredo
Por Vivian Cristine Assunção Alfredo em 07/04/2012 16:46:43
Nem acredito que eu GABARITEI!
Uhulll o/
E o texto é muito legal :)
Usuário
Por Clovis Augusto em 12/04/2012 15:35:33
Só errei a sétima também que coisa!!!
Sandro Xavier Araujo
Por Sandro Xavier Araujo em 12/04/2012 22:59:39
Errei 2 de bobeira :S mas obrigado ai por terem avisado que a 7 cai mto em concurso
Usuário
Por Danilo Alves da Silva em 02/05/2012 19:09:26
Tão fácil que errei uma por falta de atenção.
jessica silva da costa
Por jessica silva da costa em 09/06/2012 22:15:15
É , VOU Continuar estudando , errei 3 !
Clara
Por Clara em 07/08/2012 13:56:51
Gabaritei mais uma, Uhuuu Rs ! ;D
Cristiano Silveira
Por Cristiano Silveira em 24/12/2012 19:22:05
A última questão demandou mais tempo que as outras, confesso.

Mas gabaritei essa também! Beleza! :)
Thiago Samurai
Por Thiago Samurai em 12/03/2013 14:07:15
Precisando aprofundar em norma culta e o olhar jurava que era verbo = rs errei 2 mais foi falta de atenção mesmo.
eduardo cesar da silva
Por eduardo cesar da silva em 13/07/2014 15:23:00
errei duas por falta de atenção mesmo, pois em ambas marquei a correta e mudei depois...droga!
Ana Paula Freitas
Por Ana Paula Freitas em 14/08/2015 14:43:40
Ótimo, fiz 100%. A que mais me deu dúvidas foi a questão 7, mas acabei marcando a certa e gabaritando.
Usuário
Por FRANCISCO ANTONIO CAVALCANTE LIMA em 18/01/2016 18:23:10
Errei somente 1, a de concordância verbal......Verbo FAZER é impessoal quanto refere-se a tempo decorrido.
Usuário
Por Thiago Marques de Oliveira em 20/05/2016 16:14:06
Fazia + tempo ou horas= Non ecziste! Sempre esqueço.

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