Simulados Português Interpretação de Textos

Vestibular Segundo Semestre UECE - Português - Interpretação de Textos - UECE

Simulado para prova de concurso - Vestibular Segundo Semestre UECE - Português - Interpretação de Textos - UECE. Resolva online, confira o gabarito e baixe o PDF grátis!


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1 Q931640 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular Segundo Semestre UECE, UECE, UECE

Texto associado.
TEXTO 
A Banda
(01) Estava à toa na vida
(02) O meu amor me chamou
(03) Pra ver a banda passar
(04) Cantando coisas de amor
(05) A minha gente sofrida
(06) Despediu-se da dor
(07) Pra ver a banda passar
(08) Cantando coisas de amor
[...]
(09) O homem sério que contava dinheiro parou
(10) O faroleiro que contava vantagem parou
(11) A namorada que contava as estrelas parou
(12) Para ver, ouvir e dar passagem
(13) A moça triste que vivia calada sorriu
(14) A rosa triste que vivia fechada se abriu
(15) E a meninada toda se assanhou
(16) Pra ver a banda passar
(17) Cantando coisas de amor
[...]
(18) O velho fraco se esqueceu do cansaço e
(19) pensou
(20) Que ainda era moço pra sair no terraço e
(21) dançou
(22) A moça feia debruçou na janela
(23) Pensando que a banda tocava pra ela
(24) A marcha alegre se espalhou na avenida e
(25) insistiu
(26) A lua cheia que vivia escondida surgiu
(27) Minha cidade toda se enfeitou
(28) Pra ver a banda passar
(29) Cantando coisas de amor
(30) Mas para meu desencanto
(31) O que era doce acabou
(32) Tudo tomou seu lugar
(33) Depois que a banda passou
(34) E cada qual no seu canto
(35) E em cada canto uma dor
(36) Depois da banda passar
(37) Cantando coisas de amor
[...]
HOLLANDA, Francisco Buarque de; RUSSEL, Bob. A banda. Rio de Janeiro: RGE. 1966. Disponível em: https://www.vagalume.com.br/chico-buarque/a-banda.html. Acessado em 27 de abril de 2019.
Sobre o texto, uma canção de Chico Buarque de Hollanda e Bob Russel, é INCORRETO afirmar que

2 Q931907 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular Segundo Semestre UECE, UECE, UECE

Texto associado.
TEXTO 
No Mundo das Letras
(  95)     Vem à livraria nas horas de maior
(  96) movimento, mas isso, já se sabe, é de
(  97) propósito: facilita-lhe o trabalho.
(  98)     Rouba livros. Faz isso há muitos anos,
(  99) desde a infância, praticamente. Começou
(100) roubando um texto escolar que precisava
(101) para o colégio: foi tão fácil que gostou; e
(102) passou a roubar romances de aventura, livros
(103) de ficção científica, textos sobre arte,
(104) política, ciência, economia. Aperfeiçoou tanto
(105) a técnica que chegava a furtar quatro, cinco
(106) livros de uma vez. Roubou livros em todas as
(107) cidades por onde passou. Em Londres, uma
(108) vez, quase o pegaram; um incidente que
(109) recorda com divertida emoção.
(110)     No início, lia os livros que roubava.
(111) Depois, a leitura deixou de lhe interessar. A
(112) coisa era roubar por roubar, por amor à arte;
(113) dava os livros de presente ou simplesmente
(114) os jogava fora. Mas cada vez tinha menos
(115) tempo para ir às livrarias; os negócios o
(116) absorviam demais. Além disso, não podia,
(117) como empresário, correr o risco de um
(118) flagrante. Um problema – que ele resolveu
(119) como resolve todos os problemas, com
(120) argúcia, com arrojo, com imaginação.
(121)     Zás! Acabou de surrupiar um. Nada de
(122) espetacular nessa operação: simplesmente
(123) pegou um pequeno livro e o enfiou no bolso.
(124) Olha para os lados; aparentemente ninguém
(125) notou nada. Cumprimenta-me e se vai.
(126)     Um minuto depois retorna. Como é que
(127) me saí, pergunta, não sem ansiedade.
(128) Perfeito, respondo, e ele sorri, agradecido. O
(129) que me deixa satisfeito; elogiá-lo é não
(130) apenas um ato de compaixão, é também uma
(131) medida de prudência. Afinal, ele é o dono da
(132) livraria.
SCLIAR, Moacyr. No Mundo das Letras. In: SCLIAR, Moacyr; FONSECA, Rubem; MIRANDA, Ana. Pipocas. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
Moacyr Scliar, autor da crônica No Mundo das Letras, é gaúcho e ganhou alguns prêmios, tais como Prêmio Jabuti e Prêmio José Lins do Rego. Atente para as seguintes afirmações sobre o autor:
I. O estilo de Moacyr Scliar é leve e irônico.
II. O autor faz parte da literatura contemporânea.
III. Os textos de Moacyr Scliar são diretos e com escrita simples.
Está correto o que se afirma em

3 Q932021 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular Segundo Semestre UECE, UECE, UECE

Texto associado.
Texto
Em Busca de Novas Armas Contra o
Aedes Aegypt
(38) O infectologista Rivaldo Venâncio da Cunha já
(39) foi diagnosticado com dengue duas vezes.
(40) Nenhuma surpresa. O coordenador de
(41) Vigilância em Saúde e Laboratórios de
(42) Referência da Fundação Oswaldo Cruz
(43) (Fiocruz) e professor da Medicina da
(44) Universidade Federal do Mato Grosso do Sul
(45) vive no Brasil, país castigado pela doença nas
(46) últimas três décadas e por outras também
(47) transmitidas pelo Aedes aegypt. Essas
(48) epidemias, explica o pesquisador nesta
(49) entrevista, devem continuar décadas adiante:
(50) “Ainda utilizamos o modelo de controle do
(51) mosquito que foi exitoso há 110 anos com
(52) Oswaldo Cruz”. Nem as águas de março que
(53) acabaram de fechar o verão são promessa de
(54) uma trégua. “Temos observado que, em
(55) algumas localidades do Brasil, o padrão de
(56) ocorrência da dengue tem se mantido estável
(57) mesmo fora do verão. Isso aponta o óbvio: a
(58) população e as autoridades sanitárias têm de
(59) atuar durante todo o ano, e não somente no
(60) verão. Infelizmente, isso não ocorre em um
(61) padrão homogêneo”, ensina Cunha, que
(62) comemora, no entanto, abordagens
(63) promissoras para o controle do mosquito e vê
(64) uma melhora da vigilância nas últimas
(65) décadas.
(66) Ciência Hoje: O Brasil sofreu
(67) recentemente com grandes surtos de
(68) dengue, zika e febre amarela. Devemos
(69) esperar novos surtos em breve? O que
(70) dizem os dados epidemiológicos?
(71) Rivaldo Venâncio da Cunha: As doenças
(72) transmitidas pelo Aedes continuarão ocorrendo
(73) nos próximos 20 ou 30 anos. Por que
(74) continuarão ocorrendo? Porque utilizamos o
(75) modelo de controle do mosquito que foi
(76) exitoso há 110 anos com Oswaldo Cruz e,
(77) depois, com Clementino Fraga e outros. Se
(78) não houver uma nova abordagem para
(79) controle do vetor, continuaremos tendo
(80) epidemias, porque, infelizmente, as questões
(81) estruturais da sociedade permanecem
(82) praticamente inalteradas. Essa bárbara
(83) segregação social que o Brasil tem,
(84) esse apartheid social, que é fruto de séculos,
(85) criou condições para haver comunidades
(86) extremamente vulneráveis, onde a coleta do
(87) lixo, quando existe, é feita de forma
(88) inadequada, e nas quais o fornecimento de
(89) água é irregular. São lugares onde o Estado
(90) inexiste. Há comunidades em que policiais não
(91) podem entrar a qualquer hora, imagine um
(92) agente de controle de vetores. Essa
(93) complexidade urbana não aparenta que será
(94) modificada nos próximos anos.
CUNHA, Rivaldo Venâncio da. Em Busca de Novas Armas Contra o Aedes Aegypt. Ciência Hoje, São Paulo, n.353, abr. 2019. Entrevista concedida a Valquíria Daher. Disponível em: http://cienciahoje.org.br/artigo/em-busca-de-novasarmas-contra-o-aedes-aegypt/. Acessado em 27 de abril de 2019.
Quanto à utilização de letras maiúsculas no texto, atente para as seguintes assertivas:
I. A expressão “Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência da Fundação Oswaldo Cruz” (linhas 41-42) é utilizada com letras maiúsculas para realçar o nome da instituição em questão.
II. A palavra “Medicina” (linha 43) é grafada, no texto 2, com letra maiúscula, porque o autor considera esse termo como uma área do saber, diferenciando-a das demais áreas.
III. O termo “Estado” (linha 89) aparece, no texto 2, com letra maiúscula, porque significa uma entidade de direito público administrativo que congrega várias instâncias do poder público.
Está correto o que se afirma em

4 Q932120 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular Segundo Semestre UECE, UECE, UECE

Texto associado.
Texto
Em Busca de Novas Armas Contra o
Aedes Aegypt
(38) O infectologista Rivaldo Venâncio da Cunha já
(39) foi diagnosticado com dengue duas vezes.
(40) Nenhuma surpresa. O coordenador de
(41) Vigilância em Saúde e Laboratórios de
(42) Referência da Fundação Oswaldo Cruz
(43) (Fiocruz) e professor da Medicina da
(44) Universidade Federal do Mato Grosso do Sul
(45) vive no Brasil, país castigado pela doença nas
(46) últimas três décadas e por outras também
(47) transmitidas pelo Aedes aegypt. Essas
(48) epidemias, explica o pesquisador nesta
(49) entrevista, devem continuar décadas adiante:
(50) “Ainda utilizamos o modelo de controle do
(51) mosquito que foi exitoso há 110 anos com
(52) Oswaldo Cruz”. Nem as águas de março que
(53) acabaram de fechar o verão são promessa de
(54) uma trégua. “Temos observado que, em
(55) algumas localidades do Brasil, o padrão de
(56) ocorrência da dengue tem se mantido estável
(57) mesmo fora do verão. Isso aponta o óbvio: a
(58) população e as autoridades sanitárias têm de
(59) atuar durante todo o ano, e não somente no
(60) verão. Infelizmente, isso não ocorre em um
(61) padrão homogêneo”, ensina Cunha, que
(62) comemora, no entanto, abordagens
(63) promissoras para o controle do mosquito e vê
(64) uma melhora da vigilância nas últimas
(65) décadas.
(66) Ciência Hoje: O Brasil sofreu
(67) recentemente com grandes surtos de
(68) dengue, zika e febre amarela. Devemos
(69) esperar novos surtos em breve? O que
(70) dizem os dados epidemiológicos?
(71) Rivaldo Venâncio da Cunha: As doenças
(72) transmitidas pelo Aedes continuarão ocorrendo
(73) nos próximos 20 ou 30 anos. Por que
(74) continuarão ocorrendo? Porque utilizamos o
(75) modelo de controle do mosquito que foi
(76) exitoso há 110 anos com Oswaldo Cruz e,
(77) depois, com Clementino Fraga e outros. Se
(78) não houver uma nova abordagem para
(79) controle do vetor, continuaremos tendo
(80) epidemias, porque, infelizmente, as questões
(81) estruturais da sociedade permanecem
(82) praticamente inalteradas. Essa bárbara
(83) segregação social que o Brasil tem,
(84) esse apartheid social, que é fruto de séculos,
(85) criou condições para haver comunidades
(86) extremamente vulneráveis, onde a coleta do
(87) lixo, quando existe, é feita de forma
(88) inadequada, e nas quais o fornecimento de
(89) água é irregular. São lugares onde o Estado
(90) inexiste. Há comunidades em que policiais não
(91) podem entrar a qualquer hora, imagine um
(92) agente de controle de vetores. Essa
(93) complexidade urbana não aparenta que será
(94) modificada nos próximos anos.
CUNHA, Rivaldo Venâncio da. Em Busca de Novas Armas Contra o Aedes Aegypt. Ciência Hoje, São Paulo, n.353, abr. 2019. Entrevista concedida a Valquíria Daher. Disponível em: http://cienciahoje.org.br/artigo/em-busca-de-novasarmas-contra-o-aedes-aegypt/. Acessado em 27 de abril de 2019.
A entrevista marca-se como uma das formas de obtenção de fontes para notícias e reportagens a partir dos dados e argumentos expostos pelo(a) entrevistado(a). Em relação ao texto, é correto afirmar que a tese expressa pelo infectologista sobre os motivos da permanência das doenças provocadas pelo mosquito Aedes aegypt corresponde

5 Q932214 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular Segundo Semestre UECE, UECE, UECE

Texto associado.
Texto
Em Busca de Novas Armas Contra o
Aedes Aegypt
(38) O infectologista Rivaldo Venâncio da Cunha já
(39) foi diagnosticado com dengue duas vezes.
(40) Nenhuma surpresa. O coordenador de
(41) Vigilância em Saúde e Laboratórios de
(42) Referência da Fundação Oswaldo Cruz
(43) (Fiocruz) e professor da Medicina da
(44) Universidade Federal do Mato Grosso do Sul
(45) vive no Brasil, país castigado pela doença nas
(46) últimas três décadas e por outras também
(47) transmitidas pelo Aedes aegypt. Essas
(48) epidemias, explica o pesquisador nesta
(49) entrevista, devem continuar décadas adiante:
(50) “Ainda utilizamos o modelo de controle do
(51) mosquito que foi exitoso há 110 anos com
(52) Oswaldo Cruz”. Nem as águas de março que
(53) acabaram de fechar o verão são promessa de
(54) uma trégua. “Temos observado que, em
(55) algumas localidades do Brasil, o padrão de
(56) ocorrência da dengue tem se mantido estável
(57) mesmo fora do verão. Isso aponta o óbvio: a
(58) população e as autoridades sanitárias têm de
(59) atuar durante todo o ano, e não somente no
(60) verão. Infelizmente, isso não ocorre em um
(61) padrão homogêneo”, ensina Cunha, que
(62) comemora, no entanto, abordagens
(63) promissoras para o controle do mosquito e vê
(64) uma melhora da vigilância nas últimas
(65) décadas.
(66) Ciência Hoje: O Brasil sofreu
(67) recentemente com grandes surtos de
(68) dengue, zika e febre amarela. Devemos
(69) esperar novos surtos em breve? O que
(70) dizem os dados epidemiológicos?
(71) Rivaldo Venâncio da Cunha: As doenças
(72) transmitidas pelo Aedes continuarão ocorrendo
(73) nos próximos 20 ou 30 anos. Por que
(74) continuarão ocorrendo? Porque utilizamos o
(75) modelo de controle do mosquito que foi
(76) exitoso há 110 anos com Oswaldo Cruz e,
(77) depois, com Clementino Fraga e outros. Se
(78) não houver uma nova abordagem para
(79) controle do vetor, continuaremos tendo
(80) epidemias, porque, infelizmente, as questões
(81) estruturais da sociedade permanecem
(82) praticamente inalteradas. Essa bárbara
(83) segregação social que o Brasil tem,
(84) esse apartheid social, que é fruto de séculos,
(85) criou condições para haver comunidades
(86) extremamente vulneráveis, onde a coleta do
(87) lixo, quando existe, é feita de forma
(88) inadequada, e nas quais o fornecimento de
(89) água é irregular. São lugares onde o Estado
(90) inexiste. Há comunidades em que policiais não
(91) podem entrar a qualquer hora, imagine um
(92) agente de controle de vetores. Essa
(93) complexidade urbana não aparenta que será
(94) modificada nos próximos anos.
CUNHA, Rivaldo Venâncio da. Em Busca de Novas Armas Contra o Aedes Aegypt. Ciência Hoje, São Paulo, n.353, abr. 2019. Entrevista concedida a Valquíria Daher. Disponível em: http://cienciahoje.org.br/artigo/em-busca-de-novasarmas-contra-o-aedes-aegypt/. Acessado em 27 de abril de 2019.
Um texto deve manter seus elementos ligados entre si como forma de assegurar sua coesão. Sendo assim, existem várias formas de manutenção da coesão textual. Considerando esse aspecto, é correto afirmar, sobre a entrevista texto, que

6 Q932585 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular Segundo Semestre UECE, UECE, UECE

Texto associado.
TEXTO
Não Espere Pelo Fim
(133)     Foi com palavras aprazíveis e um
(134) ingênuo sorriso que o homem de rosto
(135) enrugado e cabelos acinzentados dirigiu-se à
(136) sua ranzinza colega de abrigo:
(137)     – A vida não acabou. Não é chegada a
(138) hora de postar-se diante do túmulo como se
(139) a morte estivesse à espreita. É tempo de se
(140) renovar, tomar novas escolhas e trilhar por
(141) novos caminhos. Alimente os sonhos! Seja
(142) jovem novamente!
(143)     Tão rápido, naquele dia, nasceu uma
(144) inesperada paixão entre os dois. Aquele
(145) carinho que Emanuel sempre sentira por
(146) Maria das Dores enfim foi retribuído.
(147)     Quem disse que os velhos não podem
(148) se apaixonar?
(149)     Maldito preconceito que cria raízes
(150) profundas, inclusive na alma dos segregados!
(151)     E, assim, tão logo o tempo passou.
(152) Anos de risos fáceis.
(153)     No entanto, não foi com lágrimas de
(154) arrependimento que Maria fitou o epitáfio de
(155) Emanuel, mas sim com olhos aquosos de
(156) saudade e uma profunda paz em seu coração
(157) renovado.
JONES, Sebastião. Não Espere Pelo Fim. Disponível em: http://autoressaconcursosliterarios.blogspot.com/2013/05/o s-20-minicontos-classificados.html. [online]. 2013. Acessado em 26 de abril de 2019.
Com base no texto, é INCORRETO afirmar que

7 Q932602 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular Segundo Semestre UECE, UECE, UECE

Texto associado.
TEXTO 
A Banda
(01) Estava à toa na vida
(02) O meu amor me chamou
(03) Pra ver a banda passar
(04) Cantando coisas de amor
(05) A minha gente sofrida
(06) Despediu-se da dor
(07) Pra ver a banda passar
(08) Cantando coisas de amor
[...]
(09) O homem sério que contava dinheiro parou
(10) O faroleiro que contava vantagem parou
(11) A namorada que contava as estrelas parou
(12) Para ver, ouvir e dar passagem
(13) A moça triste que vivia calada sorriu
(14) A rosa triste que vivia fechada se abriu
(15) E a meninada toda se assanhou
(16) Pra ver a banda passar
(17) Cantando coisas de amor
[...]
(18) O velho fraco se esqueceu do cansaço e
(19) pensou
(20) Que ainda era moço pra sair no terraço e
(21) dançou
(22) A moça feia debruçou na janela
(23) Pensando que a banda tocava pra ela
(24) A marcha alegre se espalhou na avenida e
(25) insistiu
(26) A lua cheia que vivia escondida surgiu
(27) Minha cidade toda se enfeitou
(28) Pra ver a banda passar
(29) Cantando coisas de amor
(30) Mas para meu desencanto
(31) O que era doce acabou
(32) Tudo tomou seu lugar
(33) Depois que a banda passou
(34) E cada qual no seu canto
(35) E em cada canto uma dor
(36) Depois da banda passar
(37) Cantando coisas de amor
[...]
HOLLANDA, Francisco Buarque de; RUSSEL, Bob. A banda. Rio de Janeiro: RGE. 1966. Disponível em: https://www.vagalume.com.br/chico-buarque/a-banda.html. Acessado em 27 de abril de 2019.
Se compreendermos o texto como um paradigma da representação do mundo contemporâneo, é correto afirmar que

8 Q932635 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular Segundo Semestre UECE, UECE, UECE

Texto associado.
TEXTO 
A Banda
(01) Estava à toa na vida
(02) O meu amor me chamou
(03) Pra ver a banda passar
(04) Cantando coisas de amor
(05) A minha gente sofrida
(06) Despediu-se da dor
(07) Pra ver a banda passar
(08) Cantando coisas de amor
[...]
(09) O homem sério que contava dinheiro parou
(10) O faroleiro que contava vantagem parou
(11) A namorada que contava as estrelas parou
(12) Para ver, ouvir e dar passagem
(13) A moça triste que vivia calada sorriu
(14) A rosa triste que vivia fechada se abriu
(15) E a meninada toda se assanhou
(16) Pra ver a banda passar
(17) Cantando coisas de amor
[...]
(18) O velho fraco se esqueceu do cansaço e
(19) pensou
(20) Que ainda era moço pra sair no terraço e
(21) dançou
(22) A moça feia debruçou na janela
(23) Pensando que a banda tocava pra ela
(24) A marcha alegre se espalhou na avenida e
(25) insistiu
(26) A lua cheia que vivia escondida surgiu
(27) Minha cidade toda se enfeitou
(28) Pra ver a banda passar
(29) Cantando coisas de amor
(30) Mas para meu desencanto
(31) O que era doce acabou
(32) Tudo tomou seu lugar
(33) Depois que a banda passou
(34) E cada qual no seu canto
(35) E em cada canto uma dor
(36) Depois da banda passar
(37) Cantando coisas de amor
[...]
HOLLANDA, Francisco Buarque de; RUSSEL, Bob. A banda. Rio de Janeiro: RGE. 1966. Disponível em: https://www.vagalume.com.br/chico-buarque/a-banda.html. Acessado em 27 de abril de 2019.
Sobre as funções da linguagem do texto, é correto afirmar que predomina

9 Q932671 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular Segundo Semestre UECE, UECE, UECE

Texto associado.
TEXTO 
No Mundo das Letras
(  95)     Vem à livraria nas horas de maior
(  96) movimento, mas isso, já se sabe, é de
(  97) propósito: facilita-lhe o trabalho.
(  98)     Rouba livros. Faz isso há muitos anos,
(  99) desde a infância, praticamente. Começou
(100) roubando um texto escolar que precisava
(101) para o colégio: foi tão fácil que gostou; e
(102) passou a roubar romances de aventura, livros
(103) de ficção científica, textos sobre arte,
(104) política, ciência, economia. Aperfeiçoou tanto
(105) a técnica que chegava a furtar quatro, cinco
(106) livros de uma vez. Roubou livros em todas as
(107) cidades por onde passou. Em Londres, uma
(108) vez, quase o pegaram; um incidente que
(109) recorda com divertida emoção.
(110)     No início, lia os livros que roubava.
(111) Depois, a leitura deixou de lhe interessar. A
(112) coisa era roubar por roubar, por amor à arte;
(113) dava os livros de presente ou simplesmente
(114) os jogava fora. Mas cada vez tinha menos
(115) tempo para ir às livrarias; os negócios o
(116) absorviam demais. Além disso, não podia,
(117) como empresário, correr o risco de um
(118) flagrante. Um problema – que ele resolveu
(119) como resolve todos os problemas, com
(120) argúcia, com arrojo, com imaginação.
(121)     Zás! Acabou de surrupiar um. Nada de
(122) espetacular nessa operação: simplesmente
(123) pegou um pequeno livro e o enfiou no bolso.
(124) Olha para os lados; aparentemente ninguém
(125) notou nada. Cumprimenta-me e se vai.
(126)     Um minuto depois retorna. Como é que
(127) me saí, pergunta, não sem ansiedade.
(128) Perfeito, respondo, e ele sorri, agradecido. O
(129) que me deixa satisfeito; elogiá-lo é não
(130) apenas um ato de compaixão, é também uma
(131) medida de prudência. Afinal, ele é o dono da
(132) livraria.
SCLIAR, Moacyr. No Mundo das Letras. In: SCLIAR, Moacyr; FONSECA, Rubem; MIRANDA, Ana. Pipocas. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
Uma forma de retomar fragmentos, ao longo do texto, é usar expressões que apresentam uma paráfrase para resumir o que se precede ou sucede. Considerando esse aspecto, no trecho “[...] um incidente que recorda com divertida emoção” (linhas 108-109), a expressão sublinhada refere-se ao

10 Q932874 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular Segundo Semestre UECE, UECE, UECE

Texto associado.
Texto
Em Busca de Novas Armas Contra o
Aedes Aegypt
(38) O infectologista Rivaldo Venâncio da Cunha já
(39) foi diagnosticado com dengue duas vezes.
(40) Nenhuma surpresa. O coordenador de
(41) Vigilância em Saúde e Laboratórios de
(42) Referência da Fundação Oswaldo Cruz
(43) (Fiocruz) e professor da Medicina da
(44) Universidade Federal do Mato Grosso do Sul
(45) vive no Brasil, país castigado pela doença nas
(46) últimas três décadas e por outras também
(47) transmitidas pelo Aedes aegypt. Essas
(48) epidemias, explica o pesquisador nesta
(49) entrevista, devem continuar décadas adiante:
(50) “Ainda utilizamos o modelo de controle do
(51) mosquito que foi exitoso há 110 anos com
(52) Oswaldo Cruz”. Nem as águas de março que
(53) acabaram de fechar o verão são promessa de
(54) uma trégua. “Temos observado que, em
(55) algumas localidades do Brasil, o padrão de
(56) ocorrência da dengue tem se mantido estável
(57) mesmo fora do verão. Isso aponta o óbvio: a
(58) população e as autoridades sanitárias têm de
(59) atuar durante todo o ano, e não somente no
(60) verão. Infelizmente, isso não ocorre em um
(61) padrão homogêneo”, ensina Cunha, que
(62) comemora, no entanto, abordagens
(63) promissoras para o controle do mosquito e vê
(64) uma melhora da vigilância nas últimas
(65) décadas.
(66) Ciência Hoje: O Brasil sofreu
(67) recentemente com grandes surtos de
(68) dengue, zika e febre amarela. Devemos
(69) esperar novos surtos em breve? O que
(70) dizem os dados epidemiológicos?
(71) Rivaldo Venâncio da Cunha: As doenças
(72) transmitidas pelo Aedes continuarão ocorrendo
(73) nos próximos 20 ou 30 anos. Por que
(74) continuarão ocorrendo? Porque utilizamos o
(75) modelo de controle do mosquito que foi
(76) exitoso há 110 anos com Oswaldo Cruz e,
(77) depois, com Clementino Fraga e outros. Se
(78) não houver uma nova abordagem para
(79) controle do vetor, continuaremos tendo
(80) epidemias, porque, infelizmente, as questões
(81) estruturais da sociedade permanecem
(82) praticamente inalteradas. Essa bárbara
(83) segregação social que o Brasil tem,
(84) esse apartheid social, que é fruto de séculos,
(85) criou condições para haver comunidades
(86) extremamente vulneráveis, onde a coleta do
(87) lixo, quando existe, é feita de forma
(88) inadequada, e nas quais o fornecimento de
(89) água é irregular. São lugares onde o Estado
(90) inexiste. Há comunidades em que policiais não
(91) podem entrar a qualquer hora, imagine um
(92) agente de controle de vetores. Essa
(93) complexidade urbana não aparenta que será
(94) modificada nos próximos anos.
CUNHA, Rivaldo Venâncio da. Em Busca de Novas Armas Contra o Aedes Aegypt. Ciência Hoje, São Paulo, n.353, abr. 2019. Entrevista concedida a Valquíria Daher. Disponível em: http://cienciahoje.org.br/artigo/em-busca-de-novasarmas-contra-o-aedes-aegypt/. Acessado em 27 de abril de 2019.
A intertextualidade é um dos fatores responsáveis pela construção de sentido. Ela é percebida quando o leitor recupera, no texto em tela, informações de outros textos que se encontram explícitas ou inferidas. Sobre essa questão, considere as seguintes afirmativas:
I. “Nem as águas de março que acabaram de fechar o verão são promessa de uma trégua” (linhas 52-54).
II. “Essa bárbara segregação social que o Brasil tem, esse apartheid social [...] criou condições para haver comunidades extremamente vulneráveis [...]” (linhas 82- 86).
III. “Essa complexidade urbana não aparenta que será modificada nos próximos anos” (linhas 92-94).
É correto afirmar que há intertextualidade em

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