Simulados Português

Agente Comunitário de Saúde - Português - Exatus

Resolva online questões do simulado da prova - Agente Comunitário de Saúde - Português - Exatus , confira o gabarito e baixe o PDF!


🏷️ 8 questões
👥 1.195
Médio
📊 52%
56 ótimo
763 bom
342 regular
34 péssimo

1 Q5628 | Português, Agente de Saúde ACS, Prefeitura de Cianorte PR, EXATUS PR

Texto associado.
ERA UMA VEZ UM TIRANO

     Era uma vez um reino. Ou uma república. Essa é uma das coisas que não deu para saber direito. Mas não tem muita importância. O importante é saber que era uma vez um país muito alegre e divertido, em que as pessoas davam muito palpite no jeito que queriam viver, mas também não esquentavam muito a cabeça com isso. Quem mandava era escolhido por elas – não seu se era presidente ou primeiro-ministro. Esse negócio de todo mundo dar palpite às vezes ficava parecendo uma bagunça completa, por que todo mundo todos queriam falar ao mesmo tempo, cada qual gritava mais do que o outro, às vezes até discutiam e brigavam, não era ___________ ficar sempre em ordem e tranquilidade. Mas no fim acabava dando certo. Era assim: quando tinha mais gente querendo uma coisa, era essa coisa que acabava sendo feita. E quem não estava de acordo podia chorar, resmungar, reclamar, fazer bico, chiar, gritar, espernear, mas no fundo sabia que não tinha mesmo muito jeito, a não ser convencer um monte de gente para passar para o seu lado. Era assim mesmo. Mas de vez em quando toda essa onde e bate-boca pareciam uma bagunça, lá isso pareciam.
     Foi por isso que apareceu o Tirano. Ou Deposta. Ou Ditador, tem muitos nomes. Quer dizer, um homem que não perguntou ao pessoal se podia ser presidente ou primeiro-ministro, expulsou quem tinha sido escolhido pela maioria e desandou a dar ordens e mandar em todo mundo, só porque era o mais forte. NO começo, houve até quem ficasse satisfeito com ele, pensando que estava dando um jeito no tal bagunça e que agora as pessoas iam ter ordem para trabalhar em paz. Mas como ele não ouvia palpite dos outros, foi começando a fazer besteira. Primeiro, implicou com isso de cada um ter uma ideia diferente.
    – Onde já se viu? Por isso é que fica todo mundo discutindo em vez de trabalhar. É uma perda de tempo...
    E lá veio a ordem:
    – A partir de hoje, só podem ter as minhas ideias!
    É claro que teve gente que protestou:
    – Não estou de acordo... Isso é um absurdo!
    – Quem que esse cara pensa que é? Será que ele acha que tem o rei na barriga?
    Nem faltou um mais __________ sugerindo:
    – Podemos abrir a barriga dele e ver...
Não adiantou nada. Agora não tinha mais aquela velha bagunça. Quem não concordou, foi preso. Ou foi expulso do reino. Ou tratou de ir embora antes de ser expulso. Ou ficou bem quietinho, guardou suas ideias bem guardadas no canto mais fundo e escondido da cabeça, e saiu ______________, disfarçando, fazendo de conta que não tinha nada lá dentro.

Era uma Vez um Tirano – Ana Maria Machado – pp. 6-7-8 – Salamandra – 2ª edição – 1982.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto:

2 Q5629 | Português, Agente de Saúde ACS, Prefeitura de Cianorte PR, EXATUS PR

Texto associado.
ERA UMA VEZ UM TIRANO

     Era uma vez um reino. Ou uma república. Essa é uma das coisas que não deu para saber direito. Mas não tem muita importância. O importante é saber que era uma vez um país muito alegre e divertido, em que as pessoas davam muito palpite no jeito que queriam viver, mas também não esquentavam muito a cabeça com isso. Quem mandava era escolhido por elas – não seu se era presidente ou primeiro-ministro. Esse negócio de todo mundo dar palpite às vezes ficava parecendo uma bagunça completa, por que todo mundo todos queriam falar ao mesmo tempo, cada qual gritava mais do que o outro, às vezes até discutiam e brigavam, não era ___________ ficar sempre em ordem e tranquilidade. Mas no fim acabava dando certo. Era assim: quando tinha mais gente querendo uma coisa, era essa coisa que acabava sendo feita. E quem não estava de acordo podia chorar, resmungar, reclamar, fazer bico, chiar, gritar, espernear, mas no fundo sabia que não tinha mesmo muito jeito, a não ser convencer um monte de gente para passar para o seu lado. Era assim mesmo. Mas de vez em quando toda essa onde e bate-boca pareciam uma bagunça, lá isso pareciam.
     Foi por isso que apareceu o Tirano. Ou Deposta. Ou Ditador, tem muitos nomes. Quer dizer, um homem que não perguntou ao pessoal se podia ser presidente ou primeiro-ministro, expulsou quem tinha sido escolhido pela maioria e desandou a dar ordens e mandar em todo mundo, só porque era o mais forte. NO começo, houve até quem ficasse satisfeito com ele, pensando que estava dando um jeito no tal bagunça e que agora as pessoas iam ter ordem para trabalhar em paz. Mas como ele não ouvia palpite dos outros, foi começando a fazer besteira. Primeiro, implicou com isso de cada um ter uma ideia diferente.
    – Onde já se viu? Por isso é que fica todo mundo discutindo em vez de trabalhar. É uma perda de tempo...
    E lá veio a ordem:
    – A partir de hoje, só podem ter as minhas ideias!
    É claro que teve gente que protestou:
    – Não estou de acordo... Isso é um absurdo!
    – Quem que esse cara pensa que é? Será que ele acha que tem o rei na barriga?
    Nem faltou um mais __________ sugerindo:
    – Podemos abrir a barriga dele e ver...
Não adiantou nada. Agora não tinha mais aquela velha bagunça. Quem não concordou, foi preso. Ou foi expulso do reino. Ou tratou de ir embora antes de ser expulso. Ou ficou bem quietinho, guardou suas ideias bem guardadas no canto mais fundo e escondido da cabeça, e saiu ______________, disfarçando, fazendo de conta que não tinha nada lá dentro.

Era uma Vez um Tirano – Ana Maria Machado – pp. 6-7-8 – Salamandra – 2ª edição – 1982.
Da leitura do texto podemos afirmar que:

3 Q5630 | Português, Agente de Saúde ACS, Prefeitura de Cianorte PR, EXATUS PR

Texto associado.
ERA UMA VEZ UM TIRANO

     Era uma vez um reino. Ou uma república. Essa é uma das coisas que não deu para saber direito. Mas não tem muita importância. O importante é saber que era uma vez um país muito alegre e divertido, em que as pessoas davam muito palpite no jeito que queriam viver, mas também não esquentavam muito a cabeça com isso. Quem mandava era escolhido por elas – não seu se era presidente ou primeiro-ministro. Esse negócio de todo mundo dar palpite às vezes ficava parecendo uma bagunça completa, por que todo mundo todos queriam falar ao mesmo tempo, cada qual gritava mais do que o outro, às vezes até discutiam e brigavam, não era ___________ ficar sempre em ordem e tranquilidade. Mas no fim acabava dando certo. Era assim: quando tinha mais gente querendo uma coisa, era essa coisa que acabava sendo feita. E quem não estava de acordo podia chorar, resmungar, reclamar, fazer bico, chiar, gritar, espernear, mas no fundo sabia que não tinha mesmo muito jeito, a não ser convencer um monte de gente para passar para o seu lado. Era assim mesmo. Mas de vez em quando toda essa onde e bate-boca pareciam uma bagunça, lá isso pareciam.
     Foi por isso que apareceu o Tirano. Ou Deposta. Ou Ditador, tem muitos nomes. Quer dizer, um homem que não perguntou ao pessoal se podia ser presidente ou primeiro-ministro, expulsou quem tinha sido escolhido pela maioria e desandou a dar ordens e mandar em todo mundo, só porque era o mais forte. NO começo, houve até quem ficasse satisfeito com ele, pensando que estava dando um jeito no tal bagunça e que agora as pessoas iam ter ordem para trabalhar em paz. Mas como ele não ouvia palpite dos outros, foi começando a fazer besteira. Primeiro, implicou com isso de cada um ter uma ideia diferente.
    – Onde já se viu? Por isso é que fica todo mundo discutindo em vez de trabalhar. É uma perda de tempo...
    E lá veio a ordem:
    – A partir de hoje, só podem ter as minhas ideias!
    É claro que teve gente que protestou:
    – Não estou de acordo... Isso é um absurdo!
    – Quem que esse cara pensa que é? Será que ele acha que tem o rei na barriga?
    Nem faltou um mais __________ sugerindo:
    – Podemos abrir a barriga dele e ver...
Não adiantou nada. Agora não tinha mais aquela velha bagunça. Quem não concordou, foi preso. Ou foi expulso do reino. Ou tratou de ir embora antes de ser expulso. Ou ficou bem quietinho, guardou suas ideias bem guardadas no canto mais fundo e escondido da cabeça, e saiu ______________, disfarçando, fazendo de conta que não tinha nada lá dentro.

Era uma Vez um Tirano – Ana Maria Machado – pp. 6-7-8 – Salamandra – 2ª edição – 1982.
Assinale a alternativa que comprova que o Tirano governa em função de seus interesses próprios e não de seu país:

4 Q5631 | Português, Agente de Saúde ACS, Prefeitura de Cianorte PR, EXATUS PR

Texto associado.
ERA UMA VEZ UM TIRANO

     Era uma vez um reino. Ou uma república. Essa é uma das coisas que não deu para saber direito. Mas não tem muita importância. O importante é saber que era uma vez um país muito alegre e divertido, em que as pessoas davam muito palpite no jeito que queriam viver, mas também não esquentavam muito a cabeça com isso. Quem mandava era escolhido por elas – não seu se era presidente ou primeiro-ministro. Esse negócio de todo mundo dar palpite às vezes ficava parecendo uma bagunça completa, por que todo mundo todos queriam falar ao mesmo tempo, cada qual gritava mais do que o outro, às vezes até discutiam e brigavam, não era ___________ ficar sempre em ordem e tranquilidade. Mas no fim acabava dando certo. Era assim: quando tinha mais gente querendo uma coisa, era essa coisa que acabava sendo feita. E quem não estava de acordo podia chorar, resmungar, reclamar, fazer bico, chiar, gritar, espernear, mas no fundo sabia que não tinha mesmo muito jeito, a não ser convencer um monte de gente para passar para o seu lado. Era assim mesmo. Mas de vez em quando toda essa onde e bate-boca pareciam uma bagunça, lá isso pareciam.
     Foi por isso que apareceu o Tirano. Ou Deposta. Ou Ditador, tem muitos nomes. Quer dizer, um homem que não perguntou ao pessoal se podia ser presidente ou primeiro-ministro, expulsou quem tinha sido escolhido pela maioria e desandou a dar ordens e mandar em todo mundo, só porque era o mais forte. NO começo, houve até quem ficasse satisfeito com ele, pensando que estava dando um jeito no tal bagunça e que agora as pessoas iam ter ordem para trabalhar em paz. Mas como ele não ouvia palpite dos outros, foi começando a fazer besteira. Primeiro, implicou com isso de cada um ter uma ideia diferente.
    – Onde já se viu? Por isso é que fica todo mundo discutindo em vez de trabalhar. É uma perda de tempo...
    E lá veio a ordem:
    – A partir de hoje, só podem ter as minhas ideias!
    É claro que teve gente que protestou:
    – Não estou de acordo... Isso é um absurdo!
    – Quem que esse cara pensa que é? Será que ele acha que tem o rei na barriga?
    Nem faltou um mais __________ sugerindo:
    – Podemos abrir a barriga dele e ver...
Não adiantou nada. Agora não tinha mais aquela velha bagunça. Quem não concordou, foi preso. Ou foi expulso do reino. Ou tratou de ir embora antes de ser expulso. Ou ficou bem quietinho, guardou suas ideias bem guardadas no canto mais fundo e escondido da cabeça, e saiu ______________, disfarçando, fazendo de conta que não tinha nada lá dentro.

Era uma Vez um Tirano – Ana Maria Machado – pp. 6-7-8 – Salamandra – 2ª edição – 1982.
O substantivo composto que faz o plural da mesma forma que bate-boca é:

5 Q5632 | Português, Agente de Saúde ACS, Prefeitura de Cianorte PR, EXATUS PR

Texto associado.
ERA UMA VEZ UM TIRANO

     Era uma vez um reino. Ou uma república. Essa é uma das coisas que não deu para saber direito. Mas não tem muita importância. O importante é saber que era uma vez um país muito alegre e divertido, em que as pessoas davam muito palpite no jeito que queriam viver, mas também não esquentavam muito a cabeça com isso. Quem mandava era escolhido por elas – não seu se era presidente ou primeiro-ministro. Esse negócio de todo mundo dar palpite às vezes ficava parecendo uma bagunça completa, por que todo mundo todos queriam falar ao mesmo tempo, cada qual gritava mais do que o outro, às vezes até discutiam e brigavam, não era ___________ ficar sempre em ordem e tranquilidade. Mas no fim acabava dando certo. Era assim: quando tinha mais gente querendo uma coisa, era essa coisa que acabava sendo feita. E quem não estava de acordo podia chorar, resmungar, reclamar, fazer bico, chiar, gritar, espernear, mas no fundo sabia que não tinha mesmo muito jeito, a não ser convencer um monte de gente para passar para o seu lado. Era assim mesmo. Mas de vez em quando toda essa onde e bate-boca pareciam uma bagunça, lá isso pareciam.
     Foi por isso que apareceu o Tirano. Ou Deposta. Ou Ditador, tem muitos nomes. Quer dizer, um homem que não perguntou ao pessoal se podia ser presidente ou primeiro-ministro, expulsou quem tinha sido escolhido pela maioria e desandou a dar ordens e mandar em todo mundo, só porque era o mais forte. NO começo, houve até quem ficasse satisfeito com ele, pensando que estava dando um jeito no tal bagunça e que agora as pessoas iam ter ordem para trabalhar em paz. Mas como ele não ouvia palpite dos outros, foi começando a fazer besteira. Primeiro, implicou com isso de cada um ter uma ideia diferente.
    – Onde já se viu? Por isso é que fica todo mundo discutindo em vez de trabalhar. É uma perda de tempo...
    E lá veio a ordem:
    – A partir de hoje, só podem ter as minhas ideias!
    É claro que teve gente que protestou:
    – Não estou de acordo... Isso é um absurdo!
    – Quem que esse cara pensa que é? Será que ele acha que tem o rei na barriga?
    Nem faltou um mais __________ sugerindo:
    – Podemos abrir a barriga dele e ver...
Não adiantou nada. Agora não tinha mais aquela velha bagunça. Quem não concordou, foi preso. Ou foi expulso do reino. Ou tratou de ir embora antes de ser expulso. Ou ficou bem quietinho, guardou suas ideias bem guardadas no canto mais fundo e escondido da cabeça, e saiu ______________, disfarçando, fazendo de conta que não tinha nada lá dentro.

Era uma Vez um Tirano – Ana Maria Machado – pp. 6-7-8 – Salamandra – 2ª edição – 1982.
A palavra “negócio” é acentuada pela mesma razão que:

6 Q5633 | Português, Agente de Saúde ACS, Prefeitura de Cianorte PR, EXATUS PR

Texto associado.
ERA UMA VEZ UM TIRANO

     Era uma vez um reino. Ou uma república. Essa é uma das coisas que não deu para saber direito. Mas não tem muita importância. O importante é saber que era uma vez um país muito alegre e divertido, em que as pessoas davam muito palpite no jeito que queriam viver, mas também não esquentavam muito a cabeça com isso. Quem mandava era escolhido por elas – não seu se era presidente ou primeiro-ministro. Esse negócio de todo mundo dar palpite às vezes ficava parecendo uma bagunça completa, por que todo mundo todos queriam falar ao mesmo tempo, cada qual gritava mais do que o outro, às vezes até discutiam e brigavam, não era ___________ ficar sempre em ordem e tranquilidade. Mas no fim acabava dando certo. Era assim: quando tinha mais gente querendo uma coisa, era essa coisa que acabava sendo feita. E quem não estava de acordo podia chorar, resmungar, reclamar, fazer bico, chiar, gritar, espernear, mas no fundo sabia que não tinha mesmo muito jeito, a não ser convencer um monte de gente para passar para o seu lado. Era assim mesmo. Mas de vez em quando toda essa onde e bate-boca pareciam uma bagunça, lá isso pareciam.
     Foi por isso que apareceu o Tirano. Ou Deposta. Ou Ditador, tem muitos nomes. Quer dizer, um homem que não perguntou ao pessoal se podia ser presidente ou primeiro-ministro, expulsou quem tinha sido escolhido pela maioria e desandou a dar ordens e mandar em todo mundo, só porque era o mais forte. NO começo, houve até quem ficasse satisfeito com ele, pensando que estava dando um jeito no tal bagunça e que agora as pessoas iam ter ordem para trabalhar em paz. Mas como ele não ouvia palpite dos outros, foi começando a fazer besteira. Primeiro, implicou com isso de cada um ter uma ideia diferente.
    – Onde já se viu? Por isso é que fica todo mundo discutindo em vez de trabalhar. É uma perda de tempo...
    E lá veio a ordem:
    – A partir de hoje, só podem ter as minhas ideias!
    É claro que teve gente que protestou:
    – Não estou de acordo... Isso é um absurdo!
    – Quem que esse cara pensa que é? Será que ele acha que tem o rei na barriga?
    Nem faltou um mais __________ sugerindo:
    – Podemos abrir a barriga dele e ver...
Não adiantou nada. Agora não tinha mais aquela velha bagunça. Quem não concordou, foi preso. Ou foi expulso do reino. Ou tratou de ir embora antes de ser expulso. Ou ficou bem quietinho, guardou suas ideias bem guardadas no canto mais fundo e escondido da cabeça, e saiu ______________, disfarçando, fazendo de conta que não tinha nada lá dentro.

Era uma Vez um Tirano – Ana Maria Machado – pp. 6-7-8 – Salamandra – 2ª edição – 1982.
Em “Podemos abrir a barriga dele e ver...” O uso das reticências indica:

7 Q5634 | Português, Agente de Saúde ACS, Prefeitura de Cianorte PR, EXATUS PR

Texto associado.
ERA UMA VEZ UM TIRANO

     Era uma vez um reino. Ou uma república. Essa é uma das coisas que não deu para saber direito. Mas não tem muita importância. O importante é saber que era uma vez um país muito alegre e divertido, em que as pessoas davam muito palpite no jeito que queriam viver, mas também não esquentavam muito a cabeça com isso. Quem mandava era escolhido por elas – não seu se era presidente ou primeiro-ministro. Esse negócio de todo mundo dar palpite às vezes ficava parecendo uma bagunça completa, por que todo mundo todos queriam falar ao mesmo tempo, cada qual gritava mais do que o outro, às vezes até discutiam e brigavam, não era ___________ ficar sempre em ordem e tranquilidade. Mas no fim acabava dando certo. Era assim: quando tinha mais gente querendo uma coisa, era essa coisa que acabava sendo feita. E quem não estava de acordo podia chorar, resmungar, reclamar, fazer bico, chiar, gritar, espernear, mas no fundo sabia que não tinha mesmo muito jeito, a não ser convencer um monte de gente para passar para o seu lado. Era assim mesmo. Mas de vez em quando toda essa onde e bate-boca pareciam uma bagunça, lá isso pareciam.
     Foi por isso que apareceu o Tirano. Ou Deposta. Ou Ditador, tem muitos nomes. Quer dizer, um homem que não perguntou ao pessoal se podia ser presidente ou primeiro-ministro, expulsou quem tinha sido escolhido pela maioria e desandou a dar ordens e mandar em todo mundo, só porque era o mais forte. NO começo, houve até quem ficasse satisfeito com ele, pensando que estava dando um jeito no tal bagunça e que agora as pessoas iam ter ordem para trabalhar em paz. Mas como ele não ouvia palpite dos outros, foi começando a fazer besteira. Primeiro, implicou com isso de cada um ter uma ideia diferente.
    – Onde já se viu? Por isso é que fica todo mundo discutindo em vez de trabalhar. É uma perda de tempo...
    E lá veio a ordem:
    – A partir de hoje, só podem ter as minhas ideias!
    É claro que teve gente que protestou:
    – Não estou de acordo... Isso é um absurdo!
    – Quem que esse cara pensa que é? Será que ele acha que tem o rei na barriga?
    Nem faltou um mais __________ sugerindo:
    – Podemos abrir a barriga dele e ver...
Não adiantou nada. Agora não tinha mais aquela velha bagunça. Quem não concordou, foi preso. Ou foi expulso do reino. Ou tratou de ir embora antes de ser expulso. Ou ficou bem quietinho, guardou suas ideias bem guardadas no canto mais fundo e escondido da cabeça, e saiu ______________, disfarçando, fazendo de conta que não tinha nada lá dentro.

Era uma Vez um Tirano – Ana Maria Machado – pp. 6-7-8 – Salamandra – 2ª edição – 1982.
 “Jeito” se escreve com “j”. Também se escreve com “j” a palavra:

8 Q5635 | Português, Agente de Saúde ACS, Prefeitura de Cianorte PR, EXATUS PR

Texto associado.
ERA UMA VEZ UM TIRANO

     Era uma vez um reino. Ou uma república. Essa é uma das coisas que não deu para saber direito. Mas não tem muita importância. O importante é saber que era uma vez um país muito alegre e divertido, em que as pessoas davam muito palpite no jeito que queriam viver, mas também não esquentavam muito a cabeça com isso. Quem mandava era escolhido por elas – não seu se era presidente ou primeiro-ministro. Esse negócio de todo mundo dar palpite às vezes ficava parecendo uma bagunça completa, por que todo mundo todos queriam falar ao mesmo tempo, cada qual gritava mais do que o outro, às vezes até discutiam e brigavam, não era ___________ ficar sempre em ordem e tranquilidade. Mas no fim acabava dando certo. Era assim: quando tinha mais gente querendo uma coisa, era essa coisa que acabava sendo feita. E quem não estava de acordo podia chorar, resmungar, reclamar, fazer bico, chiar, gritar, espernear, mas no fundo sabia que não tinha mesmo muito jeito, a não ser convencer um monte de gente para passar para o seu lado. Era assim mesmo. Mas de vez em quando toda essa onde e bate-boca pareciam uma bagunça, lá isso pareciam.
     Foi por isso que apareceu o Tirano. Ou Deposta. Ou Ditador, tem muitos nomes. Quer dizer, um homem que não perguntou ao pessoal se podia ser presidente ou primeiro-ministro, expulsou quem tinha sido escolhido pela maioria e desandou a dar ordens e mandar em todo mundo, só porque era o mais forte. NO começo, houve até quem ficasse satisfeito com ele, pensando que estava dando um jeito no tal bagunça e que agora as pessoas iam ter ordem para trabalhar em paz. Mas como ele não ouvia palpite dos outros, foi começando a fazer besteira. Primeiro, implicou com isso de cada um ter uma ideia diferente.
    – Onde já se viu? Por isso é que fica todo mundo discutindo em vez de trabalhar. É uma perda de tempo...
    E lá veio a ordem:
    – A partir de hoje, só podem ter as minhas ideias!
    É claro que teve gente que protestou:
    – Não estou de acordo... Isso é um absurdo!
    – Quem que esse cara pensa que é? Será que ele acha que tem o rei na barriga?
    Nem faltou um mais __________ sugerindo:
    – Podemos abrir a barriga dele e ver...
Não adiantou nada. Agora não tinha mais aquela velha bagunça. Quem não concordou, foi preso. Ou foi expulso do reino. Ou tratou de ir embora antes de ser expulso. Ou ficou bem quietinho, guardou suas ideias bem guardadas no canto mais fundo e escondido da cabeça, e saiu ______________, disfarçando, fazendo de conta que não tinha nada lá dentro.

Era uma Vez um Tirano – Ana Maria Machado – pp. 6-7-8 – Salamandra – 2ª edição – 1982.
Assinale a alternativa em que a divisão silábica está correta:

🖨️ Baixar o PDF

Deixe seu comentário

THIAGO DE SOUZA BRITES
Por THIAGO DE SOUZA BRITES em 20/07/2013 22:07:24
Fácil, mas legal. Bom pra começar!!!!
Usuário
Por MARIA BETANIA O. COSTA em 24/07/2013 22:19:45
mito bom....errei duas por vacilo, mas gostei.
Usuário
Por Kely em 26/07/2013 18:26:34
Quase gabaritei, errei somente uma questão.
Status: Foco, força,fé e determinação.
Deus acima de tudo.
Angel Flausino
Por Angel Flausino em 30/07/2013 21:13:25
errei uma mais ta bom pra quem ta no começo!
Usuário
Por Paulo Eduardo de Paula Pinto em 04/09/2013 18:11:21
Pra quem está começando a estudar agora está bom!!
narcelio brito
Por narcelio brito em 07/10/2013 23:09:46
Português é meu forte! Mais uma gabaritada.
DAIANA LUCIA DE ARAUJO PROPHIRO
Por DAIANA LUCIA DE ARAUJO PROPHIRO em 07/05/2014 18:03:59
acertei 6 de 8. até q não fui tão ruim assim.
Bruno Aparecido Cardoso Gomes
Por Bruno Aparecido Cardoso Gomes em 05/07/2014 19:06:03
Nunca deixe que nenhum limite tire de você a ambição da auto-superação.

PRF
Antony Paulo De Carvalho Florentino
Por Antony Paulo De Carvalho Florentino em 23/07/2014 16:56:54
Futuro soldado da PM
Usuário
Por Francilene de Carvalho em 12/08/2014 08:19:31
estou estudando pelo simulado.
Usuário
Por Francisca Alves Vidal Silva em 01/06/2015 14:38:25
Acertei 50%. realmente não sou boa em portugues.
Usuário
Por Joaci Neto em 04/06/2015 09:00:16
acertei 7 das 8 tenh q estudar mais, errei por falta de atenção...praticar
Usuário
Por Fábio Santos em 30/05/2016 15:26:44
Sou ruim em Português, acertei 62%, preciso estudar muito interpretação de texto
Usuário
Por reis antonia dias em 15/05/2023 17:13:27
Eu gostei muito não e ruim

Participe, faça um comentário.

Utilizamos cookies e tecnologias semelhantes para aprimorar sua experiência de navegação. Política de Privacidade.