A Eletroconvulsoterapia (ECT) é um tratamento
antigo e muito estigmatizado, ainda que com
evidência de eficácia em algumas situações.
Consiste no posicionamento de eletrodos na região
temporal direita, bitemporal ou bifrontal, com
posterior aplicação de pulsos breves e ultrabreves,
visando a gerar curtas convulsões subclínicas no
paciente anestesiado. Dadas as evidências
científicas disponíveis, em termos de segurança e
eficácia do procedimento, qual dos pacientes a
seguir tem maior probabilidade de se beneficiar
desse tratamento?
✂️ a) Rosa, 69 anos, hipertensa moderada e diabética
não-insulinodependente, tem demência de
corpúsculos de Lewy com alucinações visuais que a
incomodam. ✂️ b) Luiz, 42 anos, em uso contínuo de Rivaroxabana e
Atenolol para fibrilação atrial, tem transtorno
depressivo maior com sintomas psicóticos, sem
aderência a psicoterapia, em dose máxima de
venlafaxina. ✂️ c) Ângela, 27 anos, gestante, tem transtorno depressivo
maior com Síndrome de Cotard associada, já em uso
de Sertralina em dose máxima. ✂️ d) Claudemir, 23 anos, tem esquizofrenia com
manutenção de sintomas psicóticos após introdução
de Risperidona. ✂️ e) Roberto, 54 anos, hipertenso leve, tinha quadro de
depressão refratária que melhorou com algumas
sessões de ECT 6 meses atrás e tem demanda de
fazer ECT de Manutenção (ECT-M).