Sandra, durante a pandemia Covid-19, foi internada devido a uma
metástase cerebral e não havia visitas em virtude das regras
institucionais daquele período.
Ela vivenciou um luto antecipatório, tanto das possíveis
consequências da metástase cerebral como do medo de perder
familiares em decorrência da pandemia. Criou, com o auxílio de
sua psicanalista, a escrita de um livro para seu filho.
Sobre o luto de Sandra, assinale a afirmativa correta.
✂️ a) O luto não pode ser considerado uma experiência coletiva
por não sustentar o pacto social. ✂️ b) O luto de Sandra tem relação apenas com as possíveis perdas,
não fundamentando a estrutura do desejo. ✂️ c) Sandra testemunha, com a escrita, o limite do discurso e
inclusive de sua formalização: onde o discurso não diz,
testemunha. ✂️ d) A Covid-19 manteve nossa relação com a morte como
contingencial, tal como a experiencia de Freud na Primeira
Guerra. ✂️ e) A privação é a falta real de um objeto imaginário, a frustração
é a falta imaginária de um objeto simbólico e a castração é a
falta simbólica de um objeto real.