Um homem de 62 anos, hipertenso em uso de losartana e
hidroclorotiazida, chega a seu polo de espuma densa
referenciado pela unidade básica, com dor, edema, varizes e
dermatite ocre em membros inferiores, já classificado como
CEAP IV, com exame de doppler venoso mostrando safenas
magnas e parvas dilatadas e insuficientes. É indicado para
tratamento por espuma densa ecoguiada como rege o fluxo da
instituição local. Apesar da conduta já determinada, o residente
plantonista hipocraticamente colhe a história do paciente e o
examina, descobrindo que, além de hipertenso, ele é diabético e
tabagista e que suas dores são típicas de claudicação
intermitente com uma distância de marcha não maior que
100 metros. Seus pulsos poplíteos e tibiais são diminuídos e os
pediosos, ausentes.
Diante do quadro clínico em questão, é esperado que o
residente:
✂️ a) suspenda o protocolo e devolva o paciente à unidade básica
de saúde; ✂️ b) siga o tratamento com espuma densa eco guiada, conforme o
protocolo, pois o paciente realmente tem indicação de fazêlo, e deixe que a unidade básica siga com a investigação
arterial; ✂️ c) inicie o tratamento com espuma, pois esse foi o protocolo
designado pelo fluxo local, e oriente o paciente a procurar
tratamento arterial; ✂️ d) suspenda o tratamento venoso, oriente o paciente sobre os
motivos, inicie tratamento clínico para doença arterial e
devolva-o à unidade básica para seguimento adequado; ✂️ e) siga o tratamento com espuma conforme o protocolo e inicie
medicação para doença arterial em paralelo.