O fisioterapeuta do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) é
chamado pela equipe da Estratégia da Saúde da Família (ESF)
para avaliar um jovem de 22 anos de idade que, há seis meses,
sofreu um traumatismo crânio-encefálico.
Em visita domiciliar, ao realizar o exame físico, foi constatado que
o paciente se apresentava estável e orientado, sem deformidades
articulares, com espasticidade de grau 1 pela Escala de Ashworth,
em músculos flexores de membro superior esquerdo e
extensores de membro inferior esquerdo, e normotonia em
hemicorpo direito. Observou-se ainda que ele consegue
permanecer em pé sem apoio por até 20 segundos, com descarga
de peso predominantemente em membro inferior direito, e só
realiza marcha com apoio de familiares. Como apresenta pé
equino, recebeu há um mês uma órtese tornozelo-pé (AFO) pelo
SUS.
A respeito da competência do fisioterapeuta do NASF no caso, de
acordo com a legislação, assinale a afirmativa correta.
✂️ a) Realizar o atendimento domiciliar continuado do paciente,
com o objetivo inicial de adquirir marcha extra-domiciliar
independente. ✂️ b) Orientar a família quanto ao uso da AFO e encaminhar o
paciente para avaliação e conduta de Fisioterapia em nível
secundário. ✂️ c) Contactar a unidade de fisioterapia mais próxima e
encaminhar o paciente para atendimento ambulatorial com
prescrição de exercícios para adquirir marcha domiciliar
independente. ✂️ d) Realizar o atendimento continuado do paciente na Unidade
Básica de Saúde mais próxima, com objetivo de diminuir a
espasticidade e adquirir a marcha independente. ✂️ e) Orientar a família quanto ao uso da AFO e em seguida
agendar atendimentos domiciliares continuados, com o
objetivo de diminuir a espasticidade e adquirir a marcha
independente.