Após um grande incêndio que devastou uma área de Cerrado em
Mato Grosso do Sul, estudantes de Biologia participaram de um
projeto de monitoramento ambiental para observar a
regeneração do ecossistema. Eles notaram que, algumas semanas
após o fogo, as primeiras espécies a surgirem foram gramíneas e
pequenas herbáceas. Com o passar dos meses, arbustos
começaram a aparecer, seguidos por mudas de árvores típicas do
Cerrado. Durante uma discussão em sala de aula, o professor
explicou que esse processo é conhecido como sucessão ecológica
secundária, caracterizado pela sequência de mudanças
estruturais e biológicas em um ecossistema após uma
perturbação. Ele também destacou a importância dos
mecanismos de resiliência do Cerrado, um bioma adaptado a
incêndios periódicos.
a) a colonização de espécies pioneiras melhora as condições do
solo para espécies mais exigentes, como as arbóreas,
contribuindo para a recuperação da biodiversidade.
b) a diversidade de espécies é reduzida durante a sucessão
ecológica secundária, pois apenas as gramíneas são capazes
de se estabelecer em solos queimados.
c) a sucessão ecológica em áreas queimadas do Cerrado ocorre
de forma lenta e restrita às bordas das florestas, uma vez que
o fogo elimina completamente as sementes e as raízes do
solo.
d) as espécies arbóreas são as primeiras a colonizar o solo
queimado, devido à sua maior resistência ao calor e à
capacidade de fixar nutrientes rapidamente.
e) a sucessão ecológica, em áreas de Cerrado que passam por
queimadas, é irreversível, impedindo o retorno da
diversidade vegetal e a recuperação da fauna local.