No âmbito das políticas públicas de Saúde Coletiva, estudos sobre o subespaço da Avaliação têm indicado seu
contínuo distanciamento e relativa autonomia em relação
a outros subespaços, como o Planejamento, adquirindo
especificidades teóricas e metodológicas. Tendo em vista
as propostas do Planejamento em Saúde Coletiva das últimas décadas, no Brasil, considera-se que essa relativa
autonomia da Avaliação possa
✂️ a) assegurar os padrões de eficiência desejáveis, de
modo a preservar os serviços e programas que de
fato beneficiem a população atendida. ✂️ b) induzir gestores a reformular as organizações e processos de trabalho visando à obtenção de resultados
positivos nos indicadores estabelecidos, favorecendo a manutenção do status quo . ✂️ c) permitir uma Avaliação objetiva da qualidade dos
serviços prestados, graças à independência entre os
diferentes subespaços, particularmente do Planejamento. ✂️ d) garantir que os demais subespaços sejam orientados
pelos resultados da Avaliação, de modo a promover a
coerência e a eficácia dos serviços de saúde coletiva
na prática. ✂️ e) ser absolutamente inócua, dado que o mais importante é que os critérios de desempenho ofereçam
alguma possibilidade de mensuração da qualidade
dos serviços prestados.