A nova-velha morfologia do trabalho reconfigura o trabalho social
de diferentes categorias profissionais, entre elas a dos assistentes
sociais.
No que se refere às condições e às relações de trabalho, os
assistentes sociais, na condição de trabalhadores(as)
assalariados(as), são submetidos(as) aos mesmos processos de
degradação e violação de direitos que sofre o conjunto da classe
trabalhadora, no interior da heterogeneidade que a caracteriza.
Essa heterogeneidade — que tipifica o processo continuado de
reestruturação produtiva do trabalho e do capital, caracterizado
pelas diversas formas de contratação, de organização e de
processamento do trabalho — expressa
✂️ a) a mundialização do sistema de metabolismo antissocial do
capital, que se manifesta nos mesmos moldes desde os anos
1930. ✂️ b) a “uberização” do trabalho, como vem sendo denominado
esse amplo movimento de mudanças que atinge o trabalho no
capitalismo contemporâneo. ✂️ c) a nacionalização da precarização do trabalho como uma
fatalidade, em tempos de ampliação neoliberal, tanto no
centro quanto na periferia dependente. ✂️ d) a mundialização da precarização do trabalho como um
requisito inerente ao capitalismo, sem alterações históricas
significativas. ✂️ e) a assunção de novas manifestações do trabalho baseadas em
metas de produtividade e remuneração diferenciada,
promovendo alianças entre capital e trabalho.