As cidades são organismos em constante transformação e essa é
uma característica intrínseca delas, posto que elas são o resultado
de diferentes temporalidades e diferentes práticas sociais. Mesmo
aqueles trechos urbanos ou as chamadas cidades “históricas” na
verdade não permaneceram imutáveis e estão sujeitas a pressões
transformadoras que, em maior ou menor grau, acabam por se
fazer representar nos seus tecidos urbanos. O que fazem as
legislações urbanísticas para essas áreas é criar um código para a
gestão da transformação, de forma que esta se faça em bases ditas
sustentáveis.
CARSALADE , Flávio de Lemos. Permanência e transformação na memória e no
ambiente. In: PINHEIRO, A. R. S. (org.) Cadernos do patrimônio cultural: educação
patrimonial. Fortaleza: Secultfor: Iphan, 2015.
De acordo com a reflexão apresentada no texto acima, as políticas
de preservação podem ser entendidas como
✂️ a) mecanismos de proteção contra a transformação urbana
devido ao seu caráter deletério. ✂️ b) ações que buscam restaurar os espaços urbanos às suas
condições originais, eliminando marcas do tempo. ✂️ c) instrumentos para promover intervenções que priorizem o
desenvolvimento econômico das cidades históricas. ✂️ d) ferramentas destinadas a impedir a emergência de dinâmicas
sociais que alterem os espaços históricos. ✂️ e) estratégias que regulamentam as transformações dos espaços,
garantindo a sua continuidade.