Texto associado. Texto 1
“O Tribunal de Contas do Estado (TCE/SE) encontrou indícios de irregularidades em parcerias firmadas por 11 prefeituras sergipanas com a ONG Instituto Sócio Educacional Solidariedade (ISES). Conforme relatório elaborado pela Diretoria de Controle Externo de Obras e Serviços, entre janeiro de 2011 e junho deste ano foram empenhados para o Instituto mais de R$ 70 milhões, dos quais R$ 50 milhões já estão pagos. As possíveis irregularidades, segundo o levantamento, possuem ‘potencial dano ao erário dos entes envolvidos’, e estão relacionadas, sobretudo, à contratação de mão de obra terceirizada.”
(TCE vê indícios de irregularidades com a ONG ISES. 01/09/2014. Disponível em infonet.com.br)
Considerando o regime jurídico aplicável ao terceiro setor, a legislação de regência e a jurisprudência dos Tribunais Superiores, responda à pergunta a seguir.
O texto 1 aborda parcerias entre o poder público e organização
não governamental.
Sobre as parcerias com o terceiro setor, é correto afirmar que:
✂️ a) a Lei Federal nº 12.527/2011, que regula o acesso a
informações, não é aplicável às entidades que recebam
recursos públicos mediante termo de parceria, haja vista a
sua natureza privada; ✂️ b) os serviços sociais autônomos não se subordinam ao regime
da Lei Federal nº 14.133/2021 (Lei de Licitações e Contratos
Administrativos) para a aquisição de bens e serviços, salvo
quando envolver empenho de recursos orçamentários; ✂️ c) a Lei Federal nº 12.527/2011, que regula o acesso a
informações, não é aplicável às entidades que recebam
recursos públicos mediante contrato de gestão, haja vista a
sua natureza privada; ✂️ d) compete ao poder público a prerrogativa de desqualificação
imotivada, a qualquer tempo, da organização social com a
qual tenha celebrado contrato de gestão; ✂️ e) a Administração Pública pode exigir o ressarcimento dos
recursos orçamentários, inclusive os não investidos e os
malversados, e a reversão dos bens permitidos à organização
social desqualificada.