Em The Idea of a Home: A Kind of Space, Mary Douglas elabora a
casa como um problema antropológico. Ela diz o seguinte:
"O principal problema de uma comunidade virtual é conseguir
solidariedade suficiente para proteger o bem coletivo. Se a
solidariedade enfraquecer, os ataques individuais destroem a
base de recursos colectivos. Embora o lar, tal como outras
instituições sem fins lucrativos, seja ineficiente segundo critérios
de mercado, noutro sentido é extraordinariamente eficiente. Não
necessita de pessoal administrativo especializado, porque as
reivindicações de justiça difundem o trabalho de organização. Os
membros continuamente reivindicam recursos, mas não vão
ganhar uma disputa pedindo em seu próprio nome; a
reivindicação vencedora é feita em nome do bem público e em
nome da justiça, que num lar é considerada um bem público. As
reivindicações individuais são concedidas ou refutadas pelos
mesmos motivos. A solução teórica do problema distributivo é a
equidade, mas a solução prática é fazer de cada membro um
vigilante do bem público e utilizar a coordenação para fazer o
resto. A coordenação facilita o controle público e um elevado
grau de visibilidade” (Douglas, 1991, p. 299). Nessa passagem, traduzida do inglês, Mary Douglas dialoga
claramente com a teoria de:
✂️ a) Gabriel de Tarde; ✂️ b) Victor Turner; ✂️ c) Karl Marx; ✂️ d) Émile Durkheim; ✂️ e) Homi Bhabha.