Os programas de residência em saúde acontecem em meio
ao subfinanciamento da saúde, à precarização das
condições de trabalho e dos serviços, que colocam desafios
à conformação das residências em sua proposta de
afirmação dos princípios e diretrizes do Sistema Único de
Saúde (SUS). Por sua vez, colocam-se como possibilidade
para o fortalecimento do Projeto de Reforma Sanitária e da
direção sociopolítica construída pelo Serviço Social, visto que
✂️ a) estimulam, a partir da educação continuada, mudanças
de paradigmas nas práticas de saúde para expandir o
acesso e melhorar a qualidade da assistência prestada,
tornando o ambiente hospitalar e clínico mais confiável
e sustentável. ✂️ b) fomentam, em seu processo formativo, ações que
possibilitam a integralidade da atenção por meio do
trabalho interprofissional baseado nas práticas
colaborativas das equipes multiprofissionais nos
serviços de saúde. ✂️ c) impulsionam a expansão da pós-graduaçãostricto sensu na área de saúde, consequentemente ampliando o desenvolvimento de pesquisas e contribuindo para subsidiar a tomada de decisão dos gestores e formuladores de políticas públicas de saúde. ✂️ d) incentivam transformações do processo de formação
para a saúde em espaços integrados de assistência,
com ações que possibilitam a cooperação proativa e a
racionalidade do trabalho, que reifica o fazer, apoiado
no lastro da produção pós-moderna.