Como a administração egípcia era altamente formalizada, era indispensável o conhecimento da escrita por parte daqueles que exerciam funções públicas, havendo escolas específicas de formação escribas, que eram exatamente aqueles encarregados de documentar leis, atos administrativos e judiciais. Tais escribas formavam uma classe de grande prestígio e bem remunerada em função da importância do cargo por eles ocupado e do reduzido número de pessoas que tinham acesso à escrita. Não era incomum que os escribas ascendessem a funções relevantes no Estado, sendo a referida atividade quase que uma etapa indispensável para o acesso a carreiras como a de médico e sacerdote, dentre outras. MENDONÇA, Paulo Roberto Soares. Da Cidade como Núcleo Político das Civilizações da Antiguidade : Egito e Mesopotâmia. Revista de Direito da Cidade, [S. l.], v. 5, n. 1, p. 170–196, 2013. Disponível em: https://www.epublicacoes.uerj.br/rdc/article/view/10362. Acesso em: 17 jul. 2024. Levando em consideração a faixa etária na qual a temática discutida pelo texto está inserida na grade curricular do Estado de Pernambuco, é importante
✂️ a) esclarecer a dinâmica descentralizada da política administrativa egípcia. ✂️ b) explicar o surgimento da escrita cuneiforme e o prestígio de quem a usava. ✂️ c) expor a exigência intelectual das sociedades antigas do continente africano. ✂️ d) distinguir a função dos escribas das tarefas administrativas do Estado egípcio. ✂️ e) identificar a escrita como uma forma de registro necessária para a vida política.