Em 1967, o geógrafo Pedro Pinchas Geiger, com base em
critérios diferentes adotados pelo IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatísticas), propôs uma divisão
regional alternativa para o Brasil, dividindo-o em regiões
geoeconômicas ou complexos regionais. Essa divisão regional
não leva em consideração os limites político-administrativos
dos estados, mas sim, as formas de ocupação e a apropriação
do território, utilizando critérios como as características
econômicas do espaço, resultando em três complexos
regionais: o Nordeste, o Centro-Sul e a Amazônia. Nesse
sentido, sobre a realidade geoeconômica nordestina, assinale
a opção correta.
✂️ a) A Zona da Mata, tradicionalmente voltada para as atividades
ligadas ao setor secundário, vem presenciando nas
últimas décadas, uma desconcentração espacial de suas
indústrias, especialmente para o Agreste e o Sertão. ✂️ b) O Sertão possui grande desenvolvimento junto às atividades
agrícolas, favorecido pela disposição do relevo,
clima e vegetação, além de programas oficiais que priorizam
as médias e, especialmente, as pequenas propriedades
rurais. ✂️ c) O Agreste, sub-região caracterizada por uma policultura
comercial voltada para os grandes centros regionais do
Centro-Sul, atualmente vem recebendo grandes levas de
migrantes, especialmente em função da expansão dos
projetos de fruticultura irrigada, voltados à exportação. ✂️ d) O Meio Norte, sub-região de transição entre o Sertão e a
Amazônia, também conhecido como Mata dos Cocais, possui
no beneficiamento do babaçu e da pecuária, boa parte do
seu suporte econômico. ✂️ e) O complexo regional nordestino, em função das suas
multiplicidades econômicas, sociais e políticas, historicamente
sempre foi marcado por uma economia agroindustrial,
voltada para o abastecimento dos grandes centros
consumidores do Centro-Sul.