Paciente, sexo masculino, 62 anos, hipertenso e diabético, é admitido no pronto-socorro com quadro de perda de força
do lado direito do corpo há três horas. Ao exame, PA 156x92 mmHg; FC 82; FR 16; SpO2 95% em AA e NIHSS de 18 às
custas de hemiparesia completa e desproporcionada com predomínio braquiofacial à direita, hemi-hipoestesia
superficial em dimídio direito, hemianopsia homônima à direita, desvio do olhar conjugado para esquerda vencido pelo
reflexo óculo-cefálico e afasia global. Glicemia capilar de 143. TC de crânio sem contraste, sem sinais de sangramento,
com ASPECTS (Alberta Stroke Program Early CT Score ) de 8, perdendo pontos em putâmen e ínsula à esquerda. Angio-TC de crânio e cervical mostra obstrução no segmento M1 da artéria cerebral média esquerda. Não há contraindicações
para a terapia com trombólise intravenosa. Com base no quadro clínico, é correto afirmar que:
✂️ a) Há indicação de trombectomia mecânica, sem necessidade de se fazer RM de crânio, sendo dispensada a trombólise
intravenosa. ✂️ b) O paciente é candidato à trombólise intravenosa e à trombectomia mecânica; não é necessário realizar nenhum exame
de imagem neste momento. ✂️ c) Há indicação de trombólise intravenosa e, portanto, mesmo que haja obstrução proximal, a trombectomia mecânica
não está indicada por conta de aumentar o risco de sangramento. ✂️ d) O paciente é candidato à trombólise intravenosa e à trombectomia mecânica, sendo necessário realizar RM de crânio
para calcular o core isquêmico na sequência DWI, antes de realizar a trombectomia mecânica conforme o estudo
DAWN .