A introdução da soja, a velocidade de ocupação de novas
áreas e a incorporação de baixa diversidade de sistemas de
produção, suscitam a hipótese de que a expansão da soja
neste estado, favorecida pela dinâmica do clima regional,
possa repercutir em impactos ambientais e sociais negativos.
Essa preocupação surge em defesa dos alvos que podem
sofrer vários impactos com a continuidade e evolução desse
processo: as sociedades indígenas que se veem cada vez
mais sitiadas, e o ecossistema regional constantemente
ameaçado em sua extensão, integridade e biodiversidade. De
acordo com o autor do texto a relação entre a produção de soja
e questão climática é de
✂️ a) causalidade direta, já que a crise ambiental que devastou o
pantanal na última década foi provocada pela poluição
causada pelo plantio de soja. ✂️ b) reforço no impacto socioambiental, pois aspectos locais e
globais se somam e tem repercussão não apenas climática,
mas, social, política e cultural na região. ✂️ c) oposição e recuperação, resultado do esforço do Estado em
revigorar o clima pantaneiro pela produção de soja em
substituição ao gado e aos pastos. ✂️ d) compensação, pois a ocupação de áreas desertificadas,
devido ao aquecimento global, por uma cultura de soja
orgânica busca recuperar a economia e a cobertura vegetal da
região. ✂️ e) inconciliabilidade em caso de crise climática, já que a alteração
do clima da região pode levar ao fracasso da produção de soja
que precisa das planícies alagadas para se estabelecer.