Em contraposição à lógica mercadológica, a execução de políticas de financiamento coaduna-se com
as Metas do Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024 e em defesa da Educação Pública, desde
que seja garantida a
✂️ a) adoção de modelos de financiamento baseados na competição entre escolas por recursos, alinhando
a alocação de verbas ao desempenho dos alunos em avaliações padronizadas, de forma análoga à
competição de mercado entre empresas, com o objetivo de estimular a eficiência e a meritocracia. ✂️ b) priorização do investimento público como principal fonte de financiamento da educação,
assegurando o acesso universal e a qualidade como um direito social fundamental, em vez de
depender primariamente de mecanismos de mercado ou de investimento privado com fins lucrativos. ✂️ c) implementação de parcerias público-privadas no financiamento e gestão educacional, visando a
otimização de custos e a aplicação de lógicas de eficiência empresarial na administração das
instituições de ensino, com foco na racionalização de recursos e na introdução de práticas gerenciais
típicas do setor privado. ✂️ d) flexibilização das fontes de financiamento, permitindo que as escolas busquem recursos adicionais
através de doações privadas e mensalidades complementares, incentivando uma maior autonomia
financeira das unidades escolares e a diversificação de receitas, mesmo que isso possa gerar
disparidades no acesso à educação.