No que diz respeito a prevenção, diagnóstico e tratamento da dengue na gestação e puerpério, a Federação
Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia
recomenda
✂️ a) a realização da prova do laço na triagem de todas
as gestantes e puérperas com suspeita de dengue,
devendo ser considerada como resultado positivo a
presença de 10 ou mais petéquias na área definida. ✂️ b) a aplicação de repelentes à base de Icaridina, DEET
e “IR3535” em toda a área exposta da pele e, no
caso de serem usadas roupas de tecidos finos, aplicar sobre a roupa, como medida de profilaxia contra
a picada do Aedes aegypti. ✂️ c) que, nos serviços de saúde, gestantes e puérperas,
apresentando algum sinal de alarme no momento do
acolhimento com classificação de risco, devem ser
identificadas com a cor vermelha. ✂️ d) o início da reposição volêmica imediata, por via endovenosa com soro fisiológico 0,9%, (10 mL/kg),
para gestantes e puérperas até o 30o
dia pós-parto,
com dengue, sem sinais de alarme, mas com sangramento de pele espontâneo ou induzido pela prova
do laço. ✂️ e) a ingestão de vitaminas do complexo B e o uso de
repelentes à base de andiroba e citronela como medida complementar a outras medidas de prevenção
da dengue, na fase de recuperação.