Já nas diretrizes para o ensino da Filosofia do
Parecer de nº 277/62, realizada em 1962,
procurava-se um princípio para nortear o curso
de graduação no sentido de formar professores
de filosofia altamente qualificados para
introduzir os alunos do 2º grau na atividade
crítico-reflexiva (licenciatura ) e o de formar
profissionais capazes de levar adiante, em
outras áreas de atividade, a pesquisa filosófica
e a reflexão crítica. Estava em questão o
problema da flexibilidade e da diversificação
aliado, em geral, à intenção de reforço de um
ensino voltado mais para o rigor da formação
que para o volume da informação. Mas é essa a
dificuldade para o professor de Filosofia.
Ensinar Filosofia: mas qual Filosofia. E se não
há conteúdos, procedimentos e estratégias e o
que deve ser ensinado: o que pode ser
ensinado; como ensinar? Diante dessa questão,
assinale a alternativa correta.
✂️ a) A elevação do senso comum à consciência
crítica é um dos elementos centrais do
significado e do conhecimento filosófico, além
de ser também uma de suas principais razões
de ser. Essa elevação da consciência sustenta
a necessidade de ensinar conteúdos de Filosofia
na escola e fazer a experiência do filosofar,
promovendo as discussões e trocas e
desenvolvendo o senso crítico ✂️ b) Articular os problemas tipicamente filosóficos
com questões emergentes da experiência, sem
levar em conta a situação cultural, mas apenas
captando o imaginário dos alunos ✂️ c) Usar valores, crenças, justificações, os "eu acho
que" e liberá-los em conversas e discussões
sem sistematizá-los, teorizá-los, mas buscando
a manifestação emocional dos alunos ✂️ d) Aproveitar a orientação dos estudantes para a
Filosofia dado que o jovem tem sede da verdade ✂️ e) Deixar a situação livre na sala de aula, sendo o
conteúdo determinado pelos próprios alunos