Em Improvisação para o teatro (São Paulo: Perspectiva, 1979), Viola Spolin propõe uma reflexão a
respeito da “Transposição do processo de aprendizagem para a vida diária” e observa que:
“(...) Por causa da natureza dos problemas de atuação, é imperativo preparar todo o equipamento
sensorial, livrar-se de todos os preconceitos, interpretações e suposições, para que se possa estabelecer
um contato puro e direto com o meio criado e com os objetos e pessoas dentro dele. Quando isto é
aprendido dentro do mundo do teatro, produz simultaneamente o reconhecimento e contato puro e
direto com o mundo exterior. (...)”.
Na perspectiva de Viola Spolin:
✂️ a) isto faz com que o aluno-ator experimente o mundo de modo distanciado, a partir da experiência
de terceiros. ✂️ b) isto amplia a habilidade do aluno-ator para envolver-se com seu próprio mundo fenomenal e
experimentá-lo mais pessoalmente ✂️ c) a visão que o aluno tem de seu mundo particular, bem como seu desenvolvimento pessoal, em nada
influi em seu desenvolvimento como ator. ✂️ d) as propostas devem partir da vida diária e o treinamento teatral deve ocorrer em casa. ✂️ e) a vida diária não é campo favorável para experimentação, que não deve ocorrer em casa pela
complexidade de suas variações.