TEXTO I
“Nosso ensino de filosofia ignora, por exemplo, cosmovisões como o conceito de ‘Bem-Viver’ - sumak
kawsay, que compreende uma concepção de vida de povos andinos e a sua relação com o meio ambiente
como um todo. A cosmovisão desses povos originários tem sido usada para se contrapor ao modelo de
desenvolvimento da sociedade ocidental, na qual o Brasil está inserido. Teríamos a possibilidade de praticar
efetivamente a filosofia entendida como modo de vida e não apenas como acúmulo de repertório teórico,
ainda que tal repertório seja importante”.
(GONTIJO, P. Posfácio: O ensino de filosofia no Brasil e alguns de seus desafios. Kalagatos Fortaleza, v. 18, n. 2, 2021, p. 247)
TEXTO II
“Nossa proposta é simples, incluir o pensamento indígena no roteiro curricular de filosofia no ensino
médio. E, sobretudo, considerando a filosoficidade desse pensamento. Em outro registro, consideramos
indispensável que, para cumprir as exigências legais de implementação de conteúdos obrigatórios de história
e culturas indígenas, possamos trazer à baila a interrogação: existe uma produção filosófica indígena?”
(NOGUERA, R. Introdução à filosofia a partir da história e culturas dos povos indígenas. Revista
Interinstitucional Artes de Educar. Rio de Janeiro, v. 1, n. 3, out 2015 - jan 2016, p. 400)
Considerando os textos acima e as implicações da Lei Nº 11.645/2008 para o ensino de filosofia, marque (V)
para as afirmativas verdadeiras e (F) para as falsas.
( ) A não presença dos pensamentos indígenas no currículo é uma expressão da colonialidade do saber
filosófico.
( ) Incluir as cosmovisões indígenas no ensino de filosofia é uma forma de combater o racismo epistêmico.
( ) A filosoficidade dos pensamentos indígenas é atestada pela sua aderência à cultura ocidental.
( ) A incorporação das produções filosóficas indígenas ao ensino contribui para conceber a filosofia para
além da produção de um discurso teórico sobre as coisas.
Assinale a sequência CORRETA:
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