A neoplasia de origem ovariana costuma ser silenciosa. Grande
parte das pacientes podem apresentar sintomas inespecíficos
como perda ponderal e perda de apetite, náuseas ou sensação de
plenitude, o que torna o diagnóstico tardio comum nesse tipo de
neoplasia.
✂️ a) Se os exames de imagem detectarem doença ovariana
bilateral, com nodulações esparsas no peritônio e nódulos
pulmonares, a melhor conduta é a quimioterapia
neoadjuvante seguida de cirurgia citorredutora radical e
tratamento de manutenção com objetivo curativo da doença. ✂️ b) O aumento do marcador Ca 125 indica alto volume de doença
e disseminação, devendo ser iniciada quimioterapia paliativa
com carboplatina e paclitaxel, independentemente da análise
histopatológica. ✂️ c) A dosagem de Ca 125 apresenta alta sensibilidade e
especificidade nessa neoplasia, não estando aumentado em
outras neoplasias ginecológicas. ✂️ d) Cirurgia citorredutora inicial seguida de quimioterapia com
carboplatina mais paclitaxel e terapia de manutenção no
estádio IIIB é indicada sempre que possível, após
citorredução máxima inicial. ✂️ e) Caso o estadiamento com exames de imagem mostre apenas
doença restrita à pelve, o melhor tratamento será a
quimioterapia neoadjuvante baseada em platina, seguida de
cirurgia citorredutora, independentemente da presença de
ascite ou doença difusa peritoneal.