1Q1077904 | Medicina, Cardiologia e Alterações Vasculares, Médico Cardiologia, Polícia Militar SP, VUNESPAs novas definições de infarto agudo do miocárdio, muito mais baseadas em biomarcadores, implicam ✂️ a) triplicação, até, do número de diagnósticos de infarto, que antes poderiam passar sem definição, mas duplicação dos casos mal definidos no espectro entre angina instável e infarto sem supradesnivelamento de ST, cuja conduta está padronizada, mas ainda não é clara, unânime ou definitiva. ✂️ b) desvalorização da clínica, pois o amplo espectro de manifestações, das muito dolorosas e pouco lesivas às catastróficas e indolores, manifestas apenas por arritmia ou prejuízo hemodinâmico, torna seu uso bastante questionável, tanto quanto o do eletrocardiograma, que pode só tardiamente se revelar alterado. ✂️ c) desvalorização da clínica, extremamente variável e com múltiplos diagnósticos diferenciais, mas grande valorização do eletrocardiograma, em que o desnivelamento do segmento ST se tornou elemento necessário para o diagnóstico, com o mesmo peso dos biomarcadores e mais peso do que a clínica. ✂️ d) grande arbitrariedade no estabelecimento de limites entre o que deve ser considerado elevação suficiente ou não para indicar necrose miocárdica, o que leva a aumento significativo dos erros diagnósticos para os pacientes com angina instável de risco intermediário, cuja mortalidade pode ter aumentado com essas novas definições. ✂️ e) precocidade e precisão do perfil de risco, de tal maneira que intervenções precoces possam ter lugar, com resgate de músculo e evitação de complicações, evitando-se a permanência desnecessária de alguns pacientes em salas de emergência, sendo estas as principais vantagens dessas novas definições. Resolver questão 🗨️ Comentários 📊 Estatísticas 📁 Salvar 🧠 Mapa Mental 🏳️ Reportar erro