Tramita no Senado um projeto que reserva 50% das vagas em universidades federais para egressos de escolas públicas. A proposta pode até ser justa, mas, se efetivada, representaria um golpe na excelência dessas instituições. (...) Democratizar-se e manter a qualidade são objetivos até certo ponto contraditórios. Não que seja impossível conciliá-los, mas existe um número ótimo de alunos menos preparados que uma instituição pode incorporar antes de comprometer a qualidade. Um corte linear de 50% em todas as universidades federais dificilmente é a melhor resposta. (Hélio Schwartsman. “Cotas e ilusões”. Folha de São Paulo, 09.06.2012) O texto sugere que A) instituir o sistema de cotas gera uma contradição entre a democratização das universidades federais e sua excelência. B) adotar um critério de mérito no ingresso é necessário para preservar a excelência no ensino superior público federal. C) atribuir cotas para ingresso no ensino superior público estabelece privilégios eticamente injustificáveis. D) privilegiar alunos de escolas públicas nas universidades fede rais instaura preconceitos contra alunos de escolas privadas. E) admitir cotas de alunos menos preparados como proposto é um imperativo ético de reparação de injustiças históricas.

A) instituir o sistema de cotas gera uma contradição entre a democratização das universidades federais e sua excelência.

Questões Filosofia Conceitos Filosóficos

Tramita no Senado um projeto que reserva 50% das vagas em universidades federais para ...

Responda: Tramita no Senado um projeto que reserva 50% das vagas em universidades federais para egressos de escolas públicas. A proposta pode até ser justa, mas, se efetivada, representaria um golpe na exc...

1Q1077968 | Filosofia, Conceitos Filosóficos, Aspirante da Polícia Militar, Polícia Militar SP, VUNESP

Tramita no Senado um projeto que reserva 50% das vagas em universidades federais para egressos de escolas públicas. A proposta pode até ser justa, mas, se efetivada, representaria um golpe na excelência dessas instituições. (...) Democratizar-se e manter a qualidade são objetivos até certo ponto contraditórios. Não que seja impossível conciliá-los, mas existe um número ótimo de alunos menos preparados que uma instituição pode incorporar antes de comprometer a qualidade. Um corte linear de 50% em todas as universidades federais dificilmente é a melhor resposta.

(Hélio Schwartsman. “Cotas e ilusões”. Folha de São Paulo, 09.06.2012)

O texto sugere que

✂️ a) instituir o sistema de cotas gera uma contradição entre a democratização das universidades federais e sua excelência.
✂️ b) adotar um critério de mérito no ingresso é necessário para preservar a excelência no ensino superior público federal.
✂️ c) atribuir cotas para ingresso no ensino superior público estabelece privilégios eticamente injustificáveis.
✂️ d) privilegiar alunos de escolas públicas nas universidades fede rais instaura preconceitos contra alunos de escolas privadas.
✂️ e) admitir cotas de alunos menos preparados como proposto é um imperativo ético de reparação de injustiças históricas.