Em um projeto de restauro de um edifício tombado, em que existem trechos de alvenaria estrutural original do século XIX com
espessura irregular (variando entre 60 cm e 80 cm) e novos reforços estruturais de concreto armado. ANBR 6492:2021, em conjunção
com as diretrizes do IPHAN, preconiza que a representação gráfica diferenciada em cortes e plantas deve:
✂️ a) omitir a representação da alvenaria histórica em plantas e cortes, documentando-a apenas em memorial descritivo e registros
fotográficos anexos. ✂️ b) uniformizar a espessura das paredes históricas para um valor médio de 70 cm, utilizando hachura única para todos os elementos
estruturais, visando a clareza do desenho. ✂️ c) representar apenas a espessura final resultante do reforço, desconsiderando a alvenaria original, já que esta foi substituída
estruturalmente pelo concreto. ✂️ d) utilizar linha tracejada para a alvenaria histórica e linha contínua para o concreto, sem hachuras, pois a linha tracejada indica
elemento existente a ser preservado. ✂️ e) utilizar convenção gráfica distinta para alvenaria histórica (hachura tradicional) e concreto (hachura ou ponto padrão ABNT),
mantendo a espessura real medida em campo, mesmo que irregular, com cotas precisas que documentem a variação existente.