Paciente masculino, 35 anos, hipertenso desde os 18 anos, apresenta pressão arterial persistentemente acima de 150/95 mmHg, mesmo fazendo uso de enalapril 20 mg/dia, hidroclorotiazida 25 mg/dia e anlodipino 10 mg/dia. Nega sintomas sistêmicos, mas refere cãibras ocasionais e leve fadiga. Exame físico sem achados sugestivos de endocrinopatias evidentes. Exames laboratoriais recentes mostram creatinina normal, potássio sérico levemente baixo e glicemia normal. História familiar positiva para hipertensão em pai e irmãos. Diante do caso descrito, é CORRETO afirmar que o médico deve:
✂️ a) aguardar evolução clínica, destacando que a hipertensão secundária é rara em adultos jovens e assintomáticos. ✂️ b) considerar a hipertensão como primária resistente, reforçando medidas de estilo de vida e ajustando o esquema farmacológico sem investigação adicional. ✂️ c) iniciar investigação para hipertensão secundária na Atenção Primária à Saúde (APS), incluindo anamnese detalhada, exame físico completo e exames laboratoriais direcionados, mantendo acompanhamento regular. ✂️ d) solicitar exames laboratoriais de rotina (hemograma, glicemia, urina tipo I) e atribuir alterações discretas de potássio a efeito colateral de diurético. ✂️ e) realizar avaliação apenas de sintomas cardiovasculares e encaminhar para especialista somente se houver complicações agudas.