Considere um homem de 72 anos de idade que chega
ao hospital com palpitações ocasionais e que apresenta
ECG mostrando fibrilação atrial paroxística autolimitada,
com resposta ventricular controlada (80 bpm). O paciente
é hipertenso bem controlado, sem insuficiência cardíaca,
sem história prévia de AVC e sem outros fatores de risco
tromboembólico. Escore CHA2
DS2
‑VASc = 1 (apenas pela
idade). O residente que está atendendo esse paciente
propõe uso de ácido acetilsalicílico (AAS) em baixa dose
como profilaxia antitrombótica.
Nesse caso, a conduta do preceptor que está
supervisionando esse residente deve ser:
✂️ a) Orientar anticoagulação plena obrigatória com
varfarina ou DOACs, mesmo em paciente
sem fatores de risco adicionais e com escore
CHA2
DS2
‑VASc baixo. ✂️ b) Reforçar a necessidade de indicar cardioversão
elétrica imediata, entendendo que toda fibrilação
atrial, mesmo assintomática, deve ser revertida em
caráter de urgência. ✂️ c) Recomendar alta sem prescrição de medida
preventiva, sustentando que a fibrilação
atrial paroxística em idosos é benigna e não
requer intervenção. ✂️ d) Apoiar a conduta, considerando que, em paciente
de baixo risco embólico, o uso de AAS em baixa
dose pode ser aceitável como medida preventiva.