A publicação “Assistente social no combate ao preconceito: machismo” problematiza a uniformização do que, supostamente, seria “ser mulher” ou “ser feminina”, reproduzindo estereótipos como: “mulher que é mulher usa cabelo longo”, “toda mulher quer ser mãe”, “toda mulher é sensível”, “toda mulher quer um homem para amá-la e protegê-la”, “não sou feminista, sou feminina”, dentre outras frases. Há ainda diversos exemplos de práticas machistas que são presenciadas, reproduzidas / praticadas ou sofridas por mulheres em diferentes espaços.
São exemplos de práticas machistas ou expressões corriqueiras citadas na publicação, exceto:
✂️ a) Padronização estética: o machismo se expressa ao estabelecer exigências estéticas que definem o que seria belo, baseado em um modelo de feminilidade, em que se impõe às mulheres uma aparência mais vinculada a um padrão de corpo, cabelo e rejuvenescimento. ✂️ b) Violência econômica: quando os homens permitem que as mulheres trabalhem ou que prossigam com seus estudos, para que, sob a aparência de cuidado e proteção, estas fiquem independentes financeiramente. ✂️ c) Desqualificação do pensamento: tal ação acontece, por exemplo, em falas públicas femininas, quando consideram que as mulheres não estão “se fazendo entender”, “não estão explicando direito”, estão sendo “confusas” ou “imprecisas”. ✂️ d) Assédios: constrangimentos, importunação e exposição a situações vexatórias, geralmente com a característica de constância e repetição. As mulheres percebem como tais atitudes são constantes nos espaços públicos (ruas, transportes coletivos etc.)