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As perdas no núcleo ferromagnético em questão dependem da frequência do sinal de cor...
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Por Ingrid Nunes em 31/12/1969 21:00:00
Gabarito: a) Certo
Vamos entender o porquê dessa afirmação ser correta. As perdas no núcleo ferromagnético de um circuito magnético, como o descrito na questão, podem ser categorizadas principalmente em duas: perdas por histerese e perdas por correntes parasitas (ou correntes de Foucault). Ambas as perdas são influenciadas pela frequência do sinal de corrente que excita a bobina.
1. Perdas por histerese: Estas perdas ocorrem devido à reversão do magnetismo no material ferromagnético cada vez que o campo magnético aplicado é alterado. A energia é dissipada na forma de calor durante este processo de magnetização e desmagnetização. A quantidade de perda por histerese é proporcional à frequência do sinal de corrente, pois quanto maior a frequência, mais vezes por segundo o material é magnetizado e desmagnetizado, aumentando as perdas.
2. Perdas por correntes parasitas: Estas perdas surgem devido às correntes elétricas induzidas no próprio núcleo ferromagnético pelo campo magnético variável (devido à corrente na bobina). Essas correntes fluem em trajetórias circulares e opõem-se à mudança no fluxo magnético que as gerou, dissipando energia na forma de calor. A intensidade dessas correntes, e consequentemente as perdas, aumenta com a frequência da corrente que excita a bobina.
Portanto, a afirmação de que as perdas no núcleo ferromagnético dependem da frequência do sinal de corrente que excita a bobina é correta, pois tanto as perdas por histerese quanto as perdas por correntes parasitas são afetadas pela frequência.
Vamos entender o porquê dessa afirmação ser correta. As perdas no núcleo ferromagnético de um circuito magnético, como o descrito na questão, podem ser categorizadas principalmente em duas: perdas por histerese e perdas por correntes parasitas (ou correntes de Foucault). Ambas as perdas são influenciadas pela frequência do sinal de corrente que excita a bobina.
1. Perdas por histerese: Estas perdas ocorrem devido à reversão do magnetismo no material ferromagnético cada vez que o campo magnético aplicado é alterado. A energia é dissipada na forma de calor durante este processo de magnetização e desmagnetização. A quantidade de perda por histerese é proporcional à frequência do sinal de corrente, pois quanto maior a frequência, mais vezes por segundo o material é magnetizado e desmagnetizado, aumentando as perdas.
2. Perdas por correntes parasitas: Estas perdas surgem devido às correntes elétricas induzidas no próprio núcleo ferromagnético pelo campo magnético variável (devido à corrente na bobina). Essas correntes fluem em trajetórias circulares e opõem-se à mudança no fluxo magnético que as gerou, dissipando energia na forma de calor. A intensidade dessas correntes, e consequentemente as perdas, aumenta com a frequência da corrente que excita a bobina.
Portanto, a afirmação de que as perdas no núcleo ferromagnético dependem da frequência do sinal de corrente que excita a bobina é correta, pois tanto as perdas por histerese quanto as perdas por correntes parasitas são afetadas pela frequência.
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